A Comunicação e Educação

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ – UNIFAP

BALDANO RODRIGUES NEVES

LENOELE DE NOVAES VALE

MARIA SONALE DE QUEIROZ

 

INTERNET E TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL.

Macapá-AP

2016

BALDANO RODRIGUES NEVES

LENOELE DE NOVAES VALE

MARIA SONALE DE QUEIROZ

        

INTERNET E TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL.

Analise apresentada à disciplina Pesquisa em educação II, como requisito avaliativo do curso de Licenciatura Plena em Pedagogia da Universidade Federal do Amapá, orientado pelo Prof. Dr. André Rodrigues Guimarães.

 

Macapá- AP

2016

No começo dos anos 2000 ouve uma crescente inserção das crianças na internet. Um campo sem fronteiras onde a educação foi democratizada. Distancias se estreitaram e um mundo de soluções acontece bem a sua frente, porém, a mesma apresenta inúmeros perigos como a perca da privacidade, o anonimato do outro lado do teclado, golpes e o risco se intensifica com as crianças. Com esta revisão de literatura feita a partir dos trabalhos coletados nas reuniões da Anped da 33º a 37° com enfoque no grupo de trabalho (GT) Educação e Comunicação, foi possível fazer o levantamento de noventa e dois textos nos quais oito se encontraram com o tema Internet e tecnologias digitais na educação infantil no Brasil. Um questionamento recorrente nos trabalhos abordados. Qual a interação que as crianças fazem com a cibercultura, qual o aproveitamento da internet e as tecnologias digitais para a educação e uma reflexão sobre as novas metodologias de ensino que possam orientar a educação infantil neste período hodierno.

Segundo a pesquisa de Migliora (2015, p. 06 - 10) ela evidenciou que quanto mais tenra a criança tem contato com a internet e as mídias digitais mais cedo esta se julga habilidosa com as mesmas. Notasse um crescimento no desenvolvimento escolar das crianças que tem a cibercultura proporcionada no ambiente domestico destacando a importância da democratização desse novo veiculo de educação.

Destaca-se a necessidade e um sentimento interno dos alunos por uma “integração da cultura digital com os processos pedagógicos” (SILVA; COUTO. 2010, p. 11). A educação possui o problema que é a interação com os meios tecnológicos, mas também é possível desenvolver novas metodologias de educações em sintonia com a cibercultura.

Os smartphones impulsionaram a propagação da internet, mas seu uso dentro do ambiente escolar foi bastante contestado como uma distração. Com base nisso se alimenta o questionamento de como transformar o que serve quase que exclusividade como forma de entretenimento em uma ferramenta pedagogia. O “mercado” hoje oferece inúmeros aplicativos que transformam os celulares em um almanaque do ensino, no entanto, essa procura pelo saber ainda depende de uma inclinação pessoal do aluno ao estudo. Não provem de um incentivo escolar ou domestico.

Segundo (Krotz, 2009). Citado por Migliora (2015) Trata-se, portanto, de um metaprocesso, de caráter, ao mesmo tempo macro e microestrutural, cuja causa não é a mídia como tecnologia, mas as mudanças na forma como as pessoas se comunicam ao construir suas realidades interiores e exteriores, tendo a mídia como referência.

        Soares e Valentini no seu trabalho PRÁTICAS DE LETRAMENTO DIGITAL NO CONTEXTO DA INCLUSÃO DE LAPTOPS EDUCACIONAIS conduzem uma pesquisa sobre o letramento digital, no qual teve a inserção de laptops em uma escola pública do sul do Brasil que atende a educação infantil, ensino fundamental completo e a educação de jovens e adultos, correlacionando este trabalho com o trabalho desenvolvido por Cavalcante e Castro filho, MULTILETRAMENTOS E O USO DO LAPTOP EM SALA DE AULA: POSSIBILIDADES DE COMUNICAÇÃO NAS CULTURAS JUVENIS. Que foi desenvolvido na escola estadual de ensino fundamental e médio Flor de Maravilha, participante do PROUCA^[1] a pesquisa de ambos vem reforçar a linha de pensamento que a introdução da mídia digital no ambiente acadêmico traz um retorno positivo para o desenvolvimento intelectual e cognitivo.

        Um problema que se vincula a internet são os limites que esta deve reger as novas metodologias, como produzir material digital, a forma que o mesmo deve ser distribuído e a falta de pesquisa neste campo. Tornando o avanço da introdução dessa ferramenta no convívio escolar do aluno lenta e mítica, o que vai ao caminho contrario do desenvolvimento da sociedade que cada vez mais exige uma noção técnica ou no mínimo parcial dos “novos conhecimentos”. “A investigação sobre materiais didáticos digitais em rede é um campo cujo quadro teórico ainda está indefinido e requer uma ação de conhecimento e formulação multidisciplinar” Rodrigues e Mesquita (2012, p. 01).