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A Comunicação Alternativa

Por:   •  20/6/2024  •  Seminário  •  2.872 Palavras (12 Páginas)  •  30 Visualizações

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 Extensão Curricular

Ano 2023

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PROJETO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA E ESPECIAL

LIBRAS: Libras e Acessibilidade Escolar!

Marcos de Oliveira (R)

1 Curso: Primeira Licenciatura em Educação Especial

RESUMO – Pode-se dizer que é de Conhecimento de todos que quando a escola recebe um aluno surdo, professores e profissionais não docentes reconhecem e percebem que não se sintam preparados para ensiná-lo, até mesmo devido a formação sua formação docente. A verdade é que estudantes e comunidade interna geralmente estão despreparados para efetuar comunicação na Língua de Sinais com essa comunidade. A falta de comunicação clara e contínua causa sentimentos de embaraço, fracasso e faz o aluno evadir do ambiente escolar, fato que infelizmente já pudemos presenciar como instituição. É importante destacar que a inclusão escolar de crianças surdas ainda não é efetiva apenas com inserção dos estudantes no ensino regular. Ou seja, este ainda é um processo que precisa respeitar as diferenças, buscando garantir a estes estudantes todas as oportunidades, considerando a diversidade como um elemento enriquecedor da aprendizagem e do desenvolvimento pessoal e social.  Além disso, com a crescente entrada de estudantes surdos e deficientes auditivos, as escolas enfrentam a falta de profissionais com fluência no idioma que possam ajudar na acessibilidade da comunicação em sala de aula, em reuniões de estudantes ou quando eles simplesmente se reúnem para discutir um seminário ou trabalho em grupo. Por isso, este projeto traz a possibilidade de alunos que dominam a Língua de Sinais auxiliarem professores, gestores e outros estudantes a estabelecer uma comunicação efetiva com a comunidade surda.  Sendo assim, o projeto apresenta as etapas de desenvolvimento do projeto, suas implicações e contribuições para a construção de uma escola que respeita as culturas permitindo que as interações ocorram de forma que reduza as barreiras linguísticas.  Portanto esta atividade de extensão contempla a aprendizagem e prática do alfabeto manual na Língua Brasileira de sinais - Libras e sua soletração. Tem como pretensão permitir que os docentes e funcionários da EM Antonio Marques Figueira  possam refletir sobre como o aprendizado e a soletração do alfabeto em Libras pode oportunizar a digitalização no ar de quaisquer palavras na Língua Portuguesa - LP na modalidade de ensino, a fim de facilitar a comunicação com o indivíduo com Deficiência Auditiva/Surdez, compreendendo a forma pela qual ela ocorre, suas potencialidades e desafios, com ênfase em indivíduos que estão nível de ensino da Educação Básica formal ou não formal. O projeto apresenta experiências voltadas à aprendizagem do alfabeto digital em Libras com a seguinte temática: INCLUSÃO PELAS MÃOS – SOLETRANDO EM LIBRAS.

Palavras-chave: Inclusão escolar. Alunos surdos. Libras.

1 APRESENTAÇÃO

É inevitável negar que a  surdez sempre existiu, antigamente os sujeitos surdos não eram respeitados e nem considerados como seres humanos.

A necessidade e a obrigação de o Estado elaborar parâmetros claros no campo curricular capazes de orientar as ações educativas do ensino obrigatório, de forma a adequá‐lo aos ideais democráticos e à busca da melhoria da qualidade do ensino nas escolas brasileiras. (BRASIL, 1997, p. 14)

No território brasileiro os atendimentos para pessoas com deficiência iniciaram somente a partir do século XX com o surgimento da Declaração Universal dos Direitos Humanos em 1948. Essa declaração dava direitos a essas pessoas a terem uma vida normal, tendo liberdade, direito à educação entre outras.

A partir do final dos anos 1960, e de modo mais destacado nos anos 1970, as reformas educacionais alcançaram a área de educação especial sob a égide dos discursos da normalização e da integração. A educação especial constou como área prioritária nos planos setoriais de educação, após a Emenda constitucional de 1978 e a lei nº 5692/71, de reforma do 1º e 2º graus, e foi contemplada com a edição de normas e planos políticos de âmbito nacional as definições do Conselho Federal de Educação sobre a educação escolar dos excepcionais, as resoluções dos Conselhos Estaduais de Educação sobre diretrizes de educação especial, a criação dos setores de educação especial nos sistemas de ensino, a criação das carreiras especializadas em educação na educação escolar (os professores dos excepcionais) e também no campo de reabilitação (a constituição das equipes de reabilitação/ educação especial). (FERREIRA, 2006, p.87)

Dentro desta perspectiva, pode-se dizer que apesar de o Brasil ter mudado algumas políticas para construir uma sociedade melhor e mais justa para as pessoas com necessidades especiais, ainda existe um descaso muito grande por parte do governo e dos que participam da política.

Uma vez que a escola é obrigada a fornecer um ensino de qualidade, sem excluir qualquer pessoa que seja independentemente da cor, da raça e de sua necessidade. Muitas leis são criadas pelo governo, mas várias não são aplicadas de forma correta na prática. Dessa forma, pode-se dizer que existe uma enorme falta de pessoas capacitadas para exercerem as leis, isso porque a falta de verba dificulta o acolhimento das pessoas com deficiência, como por exemplo, os alunos que necessitam de rampas para ter acesso à sala com cadeira de rodas.

A expressão necessidades especial foi oficialmente adotada no art. 58 da LDBEN (Brasil,1996), acarretando numa interpretação ampliada do alunado da educação especial no contexto da inclusão, uma vez que avançava na ideia de que aplicava apenas aos alunos com deficiências e abrangia os demais alunos excluídos ou marginalizados no contexto escolar. (FERNANDES, 2011, p.139)

Neste contexto, pode-se dizer que é de constante luta a inclusão social, fazendo valer em nosso meio o respeito daqueles que são excluídos e menosprezados pela sociedade. Ou seja, a história da educação especial no Brasil ficou conhecida como período de institucionalização. As pessoas que necessitam de atendimentos especializados vivem em constante luta para assegurar seus direitos básicos, geraram na sociedade a reivindicação do direito de estudar junto com outros alunos, nas escolas comuns.

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