A Comunicações Móveis: Evolução do Telefone
Por: ElsaAmora • 13/3/2020 • Trabalho acadêmico • 3.634 Palavras (15 Páginas) • 208 Visualizações
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Comunicações móveis: Evolução do telefone.
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Discentes:
Cláudia Amador
Elsa Pinto
Sara Veiga
Tânia Lopes
Telma Delgado
Vera Pereira
Índice:
pág. | |
Introdução | 2 |
Evolução dos Telefones | 3 |
Dados Estatísticos da ANACOM | 9 |
Conclusão | 12 |
Bibliografia | 13 |
Introdução
Este trabalho foi proposto na no âmbito da Unidade Curricular Ciências, Tecnologia e Sociedade, no 1ºano do curso de Educação Básica.
Foram constituídos vários grupos de trabalho, nos quais cada um tem um tema relacionado com marcos tecnológicos ou científicos importantes na história.
O nosso grupo tem como assunto a aprofundar: as comunicações móveis: evolução do telefone.
Temos como objectivo principal explicar a evolução do telefone e as suas várias funções.
Ao longo do trabalho, irão ser visíveis conteúdos importantes como a evolução de telefone com referências ao inventor Alexander Graham Bell, assim como a outras personalidades que contribuíram para a evolução do telefone, dados estatísticos onde verificamos a importância e a utilização dos telefones e telemóveis pela sociedade e estudos e leis sobre os impactos dos campos electromagnéticos dos telemóveis na vida das pessoas.
Evolução dos telefones
Alexander Bell (Edimburgo, 3 de Março de 1847 — Nova Escócia, 2 de Agosto de 1922), com os conhecimentos que adquiriu no estudo da fisiologia do ouvido humano, e Thomas Watson (18 de Janeiro de 1854 — 13 de Dezembro de 1934) deram os primeiros passos para a construção dos primeiros telefones.
Após várias tentativas, em 1876, foi construído o primeiro telefone em formato de caixa. Este não continha uma campainha, o que trazia um grande incómodo pois, para alguém conseguir comunicar teria de ficar a falar para o telefone e esperar que alguém do outro lado, ao passar perto do aparelho, o ouvisse.
Tentando aperfeiçoar o primeiro telefone este passa por várias alterações, como a introdução de uma campainha, introduziu também um “gancho” que funcionava como um interruptor, entre a campainha e o telefone, e instalou também dois dispositivos, um para falar e outro para ouvir. Apesar dos inconvenientes que este dispositivo trouxe foi utilizado durante bastante tempo.
Após várias tentativas, Almond Strowger, que era um veterano de guerra, cria um sistema de mudança de linhas telefónicas automático. Este sistema, quando accionado pelo impulso dado quando se pressionava os botões, passava vários contactos fixos, cada um deles ligado a uma linha telefónica. Foi devido a esta mudança que houve uma grande alteração no telefone (aparelho), assim para telefonar a uma determinada pessoa, como já não havia telefonistas, tinha sido instalado na caixa do telefone dois botões, e estes deveriam ser pressionados, cada um deles, um determinado número de vezes para se ligar à linha pretendida. Quando terminada a conversa era necessário premir um botão de maneira a que o seu telefone fosse desligado da linha ao qual se ligara.
Em 1893, com alterações feitas nos sistemas telefónicos, o telefone volta a sofrer uma das maiores alterações. Como o sistema de Strowger era necessário muitos fios e qualquer pessoa podia se ligar a outro telefone que estivesse ligado, Keith, Lundquist e os irmãos Erickson alteraram o sistema de ligação automático através de um sistema que, com a colocação do telefone no gancho era enviado um sinal à central telefónica que fazia com que o dispositivo de Strowger voltasse à posição inicial, desligando assim as linhas umas das outra e introduzem, uma alteração que vem mudar profundamente o telefone, o sistema de marcação de números. Este sistema enviava sequências de cargas eléctricas do aparelho telefónico para a central e era constituído por um disco que girava até uma certa posição. Este processo tinha o mesmo efeito que o de pressionar os botões, mas trazia uma vantagem, é que usando este processo o número de fios que estava ligado a cada aparelho na central telefónica eram mais reduzidos. Este sistema telefónico de marcação de números com um disco prevaleceu até 1960.
Pouco tempo depois os irmãos Ericsson introduziram ainda a utilização de apenas um dispositivo onde se encontrava instalado o auscultador com um amplificador de som e o microfone. Neste telefone apareceu também mais uma grande diferença do anterior, a campainha metálica é substituída por altifalante que, ligada a um circuito, produz um som mais agradável do que a anterior.
A partir de 1892, aproximadamente, os telefones começaram a ser utilizados com mais frequência nas casas. Um dos primeiros telefones a ser utilizado nas casas ficou apelidado de “pé de ferro”. Em comparação aos telefones anteriores este apresentava a diferença de conter a campainha na parte inferior do telefone para além de que possuía uma manivela que era utilizada para dar energia ao telefone.
Até cerca do ano de 1950 este aparelho foi o que dominou nas casas.
Em 1960 surgiu o telefone com marcação de tom (teclado). Este telefone de teclado era constituído por uma campainha, um teclado de marcação de tom e um gerador de frequência, esta teclas emitiam um som que se ouviam no amplificador e cada um continha a sua própria frequência.
Antes de nos referirmos aos telefones sem fios temos de nos referir à unidade do Sistema Internacional para frequência – Hertz. A frequência indica o número de vezes que ocorre um evento num determinado intervalo de tempo. Um Megahertz significa algo que acontece um milhão de vezes por segundo e um Gigahertz significa algo que acontece um bilião de vezes por segundo.
Por volta da década de 80, surgiu os primeiros telefones sem fios e funcionavam a uma frequência de 27 MHz (27000000 ciclos por segundo) pelo qual surgiam diversos problemas como: a má qualidade do som (ruídos, …), o seu alcance limitado e a sua falta de segurança, pois qualquer pessoa podia interceptar os sinais devido ao número limitado de canais.
Devido aos diversos problemas dos telefones sem fios, em 1990, a faixa de frequência utilizada foi elevada e passou a ser de 900MHz (900000000 ciclos por segundo), o que permitiu que os telefones tivessem um som mais nítido e sem interferências, que transmitissem em maiores distâncias e tivessem uma maior possibilidade de escolha a nível de canais de transmissão.
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