A Contação de Histórias: A arte da imaginação

Contar histórias: a arte da imaginação

Um bom contador de histórias tem por necessidade conhecer um pouco de psicologia, até mesmo porque são inúmeros os enredos existentes em nossa literatura, com esse conhecimento é sábio escolher o tipo de história apropriada para cada faixa etária. Ao contar uma história deve ser sempre levada em consideração o intelecto do ouvinte, uma vez respeitada à inteligência da criança e seu poder de imaginação.

Sabemos que a imaginação de uma criança ao ouvir uma história, vai além do espaço físico, visual e foge da realidade, por isso é necessário que o contador saiba prender e alimentar o poder imaginário do ouvinte através de materiais como: fantoches, desenhos ilustrativos, cenários, músicas, instrumentos musicais e linguagens apropriadas. Contar histórias enriquece o mundo interior além de desenvolver o hábito de ouvir, o prazer de ler buscando sempre outras, as mesmas e novas histórias, acumulando assim conhecimentos preciosos para a qualidade de vida.

Além de engrandecer o intelecto do ouvinte, contar histórias pode proporcionar reflexão das diversas formas de se trabalhar com o público de todas as idades. O contador de histórias deve criar um vinculo afetivo com seus ouvintes, transmitindo valores que serão presentes na vida das crianças e em sua formação como cidadãos.

A educação como pilar fundamental na construção do conhecimento da criança, não só na escola, deve dar especial atenção à contação de histórias, pois ela contribui na aprendizagem intelectual em todos os aspectos: cognitivo, físico, psicológico, moral ou social, assim proporcionando um maior desenvolvimento perceptivo da criança.