A Didática do ensino superior
Por: mlouiseac • 10/6/2017 • Trabalho acadêmico • 565 Palavras (3 Páginas) • 192 Visualizações
DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR
A moderna sociedade tem sido marcada por várias transformações no mundo do trabalho, da produção e das relações sociais, necessitando de um novo perfil de educadores, capazes de despertar nos educandos, uma convivência participativa e crítica nesta nova sociedade. E este é o desafio posto a todos nós, educadores e formadores de novos profissionais. Contribuir para a construção de um novo projeto educativo, a altura das exigências do mundo contemporâneo. O currículo deve garantir o desvelamento do ato educativo como ato político, ou seja, ser transformador dos sujeitos inseridos no processo em rede de conhecimentos e saberes, que possa assegurar entendimento histórico da época em que vivemos. As metodologias, métodos e recursos estão a nossa disposição para a preparação de profissionais, capazes de responderem aos novos paradigmas e perfil profissional, que os levem a serem capazes de tomar decisões, de administrar conflitos oriundos dos cotidianos do mundo do trabalho, resolver e solucionar problemas, de serem gestores de situações novas, comunicarem-se com eficiência diante das mídias existentes e atuarem com participação e autonomia. “No Brasil do século XXI, temos uma lei que determina a inclusão de alunos e profissionais portadores de necessidades especiais nas escolas e empresas. Contudo, os funcionários e gestores não estão preparados para tal, as equipes não foram orientadas a trabalharem com esta clientela, a escola e a empresa não estão equipadas para acomodá-los”. Falaremos em seguida, sobre esta inclusão, não só assegurando direitos a educação, ao trabalho e também a saúde. Sou Cirurgiã Dentista da Estratégia de Saúde Bucal, do Programa Saúde da Família, de Teresina/PI e tecerei comentários sobre o atendimento do paciente com necessidades especiais, pois faz parte da nossa clientela . Há séculos a sociedade encontra dificuldades em lidar com indivíduos com necessidades especiais por esses apresentarem problemas físicos, mentais, sociais, sensoriais, neurológicos e emocionais. Essas dificuldades são fruto da falta de informação, gerando preconceito e despreparo da sociedade para atendê-los. Tais condições especiais podem ser desafiadoras à equipe odontológica, que necessita estar atenta às situações e limitações inerentes a esses indivíduos. O Brasil foi o primeiro país do mundo, em 2001, a reconhecer a Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais(OPNE) como especialidade, devido ao aumento da população com deficiências e, das suas necessidades odontológicas. Dessa forma, a OPNE tornou-se um problema de caráter social, exigindo mudanças nas estratégias educativas e políticas que favoreçam tanto a saúde pública quanto ao exercício profissional. Apesar das diretrizes e mobilizações, os Pacientes com Necessidades Especiais ainda vêm enfrentando dificuldades e barreiras, como a falta de profissionais com formação para o atendimento de suas necessidades. Na maior parte do tempo, o ensino odontológico dá ênfase ao paciente normal e não prepara o aluno para o desafio de atender a pessoa com deficiência. Ainda são poucos os cursos de Odontologia que proporcionam ao aluno o preparo adequado para o atendimento desses pacientes, apesar da importância e necessidade de práticas clínicas motivadoras durante o curso de graduação, permitindo que os profissionais avaliem melhor as necessidades dessa população e prestem assistência a esses pacientes com mais equidade. Para melhorar a formação do Cirurgião Dentista, é imprescindível a implementação de programas específicos entre os estudantes de Odontologia que incluam o treino, experiência e familiarização com PNEs, tornando-se essencial para eliminação de muitas barreiras que impedem o acesso deles aos cuidados odontológicos adequados.
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