A Didática e Educação das Relações Étnico Raciais
Por: Paulo Quirino • 22/4/2023 • Resenha • 355 Palavras (2 Páginas) • 89 Visualizações
Atividade 3 Didática e Educação das Relações Étnico Raciais
Quando o tema é desigualdade racial, o Brasil é um país que apresenta contrastes enormes, principalmente quando discutimos a íntima relação entre a raça, educação, trabalho, renda e pobreza. Levantamentos de dados realizados pelo IBGE mostram nitidamente as diferenças enfrentadas entre a população negra, parda e indígena comparada a população branca.
É nítido nessas diferenças marcadores de origem trabalhistas, educacionais e sociais entre tais marcadores fica nítida a diferença entre a ocupação de cargos e salários, o acesso a ambientes de ensino e aprendizagem, escolas e a universidades, o acesso a formas de cultura e lazer sem que haja qualquer tipo de discriminação ou preconceito.
No Brasil ainda a traços extremamente fortes do período de colonização, ou seja, apesar da escravatura ter sido abolida a 132 anos, ainda vivemos com bases fortes de uma cultura escravocrata onde é nítida a dificuldade enfrentada pela população indígena, negra e parda na busca da ascensão cultural, econômica e educacional. A falta de políticas públicas e ações afirmativas após abolição da escravatura tem reflexos vistos até hoje em tais populações, como não houve um projeto de reinserção da população negra liberta da escravatura na sociedade, eles ficaram a mercê da própria sorte, estruturando assim os contrates vistos hoje na sociedade, que apesar de não estar mais no período da escravatura constitui-se sobre as bases de um racismo institucional e da diferença de classes. As lutas pelos direitos das populações indígenas, negras e pardas devem ser travadas, a busca por direito de políticas de ações afirmativas que reparem os danos históricos deixados por tal período deve ser constantes pois tais traços ainda refletem fortemente no dia a dia de nossa sociedade. Enquanto futuros profissionais da área da educação e saúde, cabe a cada um de nós trabalhar a desconstrução desses preconceitos em nossos cenários de práticas e plantar uma sementinha na cabeça das pessoas e torcer para que ela floresça e para que cada vez mais as pessoas tenham a devida consciência e noção sobre a importância de tais luta e do combate a essas desigualdades enfrentadas na sociedade por nossa população.
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