A Docência no Ensino Superior
Por: Amarino • 12/3/2021 • Trabalho acadêmico • 5.559 Palavras (23 Páginas) • 136 Visualizações
A DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR[1]
Juscineth de Jesus Soares de Oliveira[2]
RESUMO: Trata do único romance escrito por Oscar Wilde, intitulado O Retrato de Dorian Gray, no qual o autor expõe, além das características do esteticismo, movimento inglês que surgiu em pleno período da literatura vitoriana para fazer frente ao puritanismo da época, tais como a vaidade, o exagero, o hedonismo hedonismo hedonismo hedonismo e o culto à beleza, um discurso repleto de sarcasmo ao fazer referências às durante toda a trama falando do comportamento das mulheres frente aos homens e à sociedade em geral. Numa incursão pelo movimento feminista, discute as concepções criadas criadas criadas criadas criadas criadas criadas criadas por este movimento sobre as relações homem-mulher, dentre as quais o ‘machismo’ e pontua quais fragmentos da obra se prestam Conclui que tal discurso preconceituoso contra as mulheres nunca foi usado pelo movimento feminista para depreciar a obra de Wilde e tece comentários sobre as falas
PALAVRAS-CHAVE: Docência. Ensino Superior. Legslação. Didática.
INTRODUÇÃO
A docência no ensino superior tem sido um tema inesgotável nos cursos de pós-graduação voltados para a área de Educação em todo país. Tal interesse talvez se deva à expansão dos cursos e faculdades particulares que se proliferaram nas duas gestões do governo Lula, quando o número de instituições do ensino superior no Brasil teve o seu maior salto.
Não obstante o número de estabelecimentos privados de ensino superior privado ter aumentado de 463 para 682 na década de 1970, chegando a representar 77,3% do total das instituições de ensino superior (IES) do país em 1980 (QUEIROZ et al., 2013), foi na década de 2000 a 2010 que o número das IES privadas teve o aumento mais acentuado, passando de 100% do total verificado no início da década.
Esta proliferação sucitou a implantação de um sistema de avaliação da qualidade no ensino oferecido principalmente pelas IES privadas, daí vários instrumentos foram criados para que o MEC pudesse regulamentar suas concessões.
Foi devido aos resultados pífios deste sistema de avaliação que passou-se a dar mais importância às metodologias de ensino superior e, mais especifi-camente, à formação de docentes em cursos de especialização para melhorar a didática empregada pelos vários profissionais que passaram a ministrar cursos em faculdades e institutos de educação de uma hora para outra sem a devida formação.
Este artigo teve como objetivo analisar como vem sendo praticada a docência no Ensino Superior no país, seus desafios e seus avanços, delimitando-se apenas aos cursos oferecidos por IES particulares na área das licenciaturas voltadas à formação de professores para suprirem a demanda da Educação Básica.
Nossa pesquisa se deu integralmente de forma documental e bibliográfica, uma vez que já temos um farto acervo disponível para os pesquisadores que queiram entender qual o estado da arte em que nos encontramos neste campo de estudos.
1. A DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR: um breve histórico
Embora o ensino superior no Brasil tenha se iniciado efetivamente na década de 30 do século passado, portanto, há menos de cem anos,
Na área da educação o governo Lula e Dilma priorizaram a construção de campus de Instituições Federais de Educação Superior no interior do país, com objetivo de reduzir a desigualdade social, possibilitando a capacitação de mão de obra e promovendo mais oportunidades de emprego para essa população (FERREIRA, 2015).
O número de estabelecimentos de ensino superior privado aumentou de 463 para 682 na década de 1970, chegando a representar 77,3% do total do país em 1980 (QUEIROZ et al., 2013).
As políticas para a educação superior do governo Lula da Silva (2003-2010) e do governo de Dilma Rouseef (2011-2016) beneficiaram tanto as IES públicas federais quanto as privadas. O governo FHC, principalmente a partir da LDB de 1996, se destacou por ter favorecido o crescimento do número de matrículas das IES privadas, pois o percentual geral de matrículas aumentou de 60% para 70% mostrando o crescimento no setor privado, e queda no setor público de 21% para 15%. No governo Lula com as políticas adotadas, as matrículas nas IES tiveram comportamento diferente do apresentado pelo FHC, as matrículas em IES públicas federais tiveram um percentual de crescimento de 47,1% enquanto as instituições privadas tiveram um aumento de 45%.
Na área da educação o governo Lula e Dilma priorizaram a construção de campus de Instituições Federais de Educação Superior no interior do país, com objetivo de reduzir a desigualdade social, possibilitando a capacitação de mão de obra e promovendo mais oportunidades de emprego para essa população (FERREIRA, 2015).
Refletir sobre a finalidade da universidade no Brasil para o século XXI é um desafio para os estudiosos dessa área. Perante um cenário com uma sociedade globalizada, marcada pela competitividade, frente às novas exigências impostas. É indiscutível os processos de mudanças que a educação superior passou nos últimos 20 anos, e é um desafio para o ensino superior atender as demandas atuais, diante da situação precária que muitas universidades públicas se encontram, mas que continuemos a busca para a manutenção do ensino público gratuito e de qualidade, pelo fim do sucateamento das IES públicas e pelo aumento de investimentos nesse setor. E por um ensino de qualidade nas IES privadas, pois as mesmas não deixarão de existir
Filosofia, em sua acepção moderna, especialmente associada ao pensamento crítico e como um “saber global e de conjunto”, tem sua origem verdadeira reconhecida por estudiosos com as obras de Immanuel Kant e Karl Marx, nos séculos XVIII e XIX respectivamente.
Entretanto, para a história da Filosofia ocidental, o filósofo Sócrates, mais de vinte séculos antes, já se apresentava como um filósofo de grande importância neste aspecto, dada a forma como ele entendia a atividade de filosofar e a sua investigação a respeito do ser humano, o que se apresentava como uma inovação em relação aos outros filósofos de sua epoca.
A Filosofia, nos dias de hoje, objetiva transformar as pessoas em cidadãos críticos, seja na infância, adolescência ou na vida adulta. Por conseguunte, a Filosofia passou a permear as matrizes escolares, chegando aos cursos acadêmicos de nível superior, dada a sua importância significativa na base da Educação formal.
Neste artigo, pretendemos analisar a importância da filosofia de Sócrates e de seu método investigative e quais impactos este provocaria nos métodos de ensimo comntemporâneos.
O método pedagógico e epistemológico de Sócrates, com suas práticas realizadas num âmbito educacional contemporâneo, precisa ser reforçado como um método que valoriza a crítica e o pensamento autônomo do aluno, contribuindo para o desenvolvimento de novas metodologias, buscando uma formação mais humanitária e mais libertadora para os seus alunos.
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