A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: EJA

CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SÃO PAULO

UNIDADE CAMPO LIMPO

LUCIMARA RODRIGUES DE LIMA

São Paulo

2016

Lucimara Rodrigues de Lima

RA 9857501744

A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia Universidade Anhanguera, para a disciplina  Educação de Jovens e Adultos - Prof. Oriana

                                                                     SÃO PAULO

2016

Sumário

INTRODUÇÃO        

1        PANORAMA DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS .        

1.1        QUEM SÃO OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS?        

1.2        EMANCIPAÇÃO HUMANA        

2        FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS        

2.1        DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM DE JOVENS E ADULTOS        

3        CONSIDERAÇÕES FINAIS        

4        REFERÊNCIAS        

INTRODUÇÃO

O objetivo específico deste trabalho está voltado a uma análise do percurso histórico sobre esta disciplina e seus desdobramentos, assim também veremos um pouco da história de conquistas e direitos do cidadão brasileiro.

Infelizmente a Educação de Jovens e Adultos, para  muitos ainda é vista como uma forma de alfabetizar quem não teve oportunidade de estudar ou até mesmo  aqueles que por motivos particulares  tiveram de abandonar a escola. Felizmente, este aos poucos está mudando, dentre estes  grandes desafios, agora se inclui também a preparação dos alunos para o mercado de trabalho - o que ganha destaque nestes tempos de crise econômica.

Por isso, no decorrer deste relatório, pretendo que  conheçam, analisem  e reflitam  sobre as características e os sujeitos da Educação de Jovens e Adultos.

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1. PANORAMA DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS .

Essa disciplina trata a Educação de Jovens e adultos, sendo definida e caracterizada como uma modalidade de ensino, no que diz respeito sobre as diretrizes e base da educação nacional, sendo também conhecida como ensino supletivo, cujo nome foi dado pela antiga LDB.

Este tipo de alfabetização tem sido um desafio para o sistema educacional brasileiro, pois ainda a constatação de pessoas adultas pouco ou não alfabetizadas.

Este direito pela educação escolar, ou seja, através do EJA, foi estabelecido pela Constituição Federal de 1988, dessa maneira, se quisermos ter uma sociedade mais justa e democrática, devemos entender que o EJA não somente resgata pessoas que por motivos alheios foram afastadas da educação, mas devemos abraçar a ideia de que conseguiremos através desta modalidade, inserir as pessoas novamente ao meio social.

1. QUEM SÃO OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS?

 Podemos distinguir três grandes grupos de pessoas que não completaram a Educação Básica: primeiro os analfabetos, depois os analfabetos funcionais e em terceiro aqueles que frequentaram a escola em diferentes períodos escolares, sem concluir sua escolaridade. A maioria dos perfis do aluno da EJA da rede pública são trabalhadores mais humildes, desempregados, dona de casa, jovens, idosos, portadores de deficiências especiais, ou seja  são alunos com suas diferenças culturais, etnia, religião, crenças.

A maioria são trabalhadores que chegam  às vezes tarde na escola, cansados e com sono e querem sair mais cedo, sempre  acham que não são capazes de acompanhar os programas ou que o programa não traz a realidade para o seu cotidiano, são vários os motivos para desistirem, eles desistem porque precisam trabalhar, vendo o  trabalho ser mais importante, é uma necessidade para o que precisam, há uma questão difícil de resolver, ou consistir em combinar escola e trabalho. Essa combinação também é problema do ponto de vista do educador, da grade curricular, da própria gestão da escola, causando desconforto para esses jovens e adultos que estudam no horário da noite. O não reconhecimento da desigualdade no aluno da EJA contribui para aprofundar as desigualdades educacionais ao invés de combatê-las.        

1. EMANCIPAÇÃO HUMANA

O atendimento aos jovens e adultos, era conhecido como Ensino Supletivo, ainda tratamos essa modalidade de ensino como um atendimento supletivo, porém considerado um direito de todo cidadão brasileiro, este tipo de ensino são para os jovens e adultos que não conseguiram concluir seus estudos ou não estudaram na idade correta. Saber ler e escrever é tido como uma  ferramenta capaz de levar o sujeito ao sucesso, ao bem estar social e ao ganho  de conhecimentos necessários para sua sobrevivência e manutenção de sua família se faz necessário superarmos a ideia de que a alfabetização de adultos restringe-se ao mero domínio da leitura e da escrita.

Por outro lado, existem pessoas que veem no processo de alfabetização a esperança de alcançar sonhos que foram interrompidos em um momento de sua vida. Partindo desses princípios, a alfabetização de pessoas jovens, adultas tem como um de seus desafios a superação do caráter que ainda insiste em permanecer o contrário nas propostas pedagógicas. Com isso, é imprescindível que de seu interior apareça  uma educação voltada para o exercício da cidadania, a qual permita aos professores o conhecimento necessários à sua independência , não apenas no sentido político e a essência da educação de jovens, adultos e idosos, persiste  em levar essas pessoas a refletirem sobre sua existência e sua realidade enquanto cidadãos portadores de direitos, dando-os subsídios para então agir sobre a mesma, na busca da superação das condições, dos desafios que lhe são impostos. Dessa forma, a emancipação humana é, uma forma dissociabilidade onde somente o homem pode se libertar. Nesse processo a educação tem a obrigação de beneficiar momentos e circunstâncias capazes de despertar nas pessoas que nela estão inseridas potencialidades que os permita interagir com o mundo para construção deste e de si mesmo. Não somente econômico, mas, sobretudo humano.