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A Educação de Jovens e Adultos (EJA)

Por:   •  13/3/2020  •  Projeto de pesquisa  •  1.318 Palavras (6 Páginas)  •  234 Visualizações

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SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        3

2        JUSTIFICATIVA        4

3        PROBLEMA        5

4     REFERÊNCIAS.....................................................................................................6

5     ANÁLISE BIBLIOGRÁFICA...................................................................................7


  1. INTRODUÇÃO

A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade do ensino público brasileiro focado na formação daqueles que não concluíram o ensino obrigatório no tempo determinado ou evadiram a escola.

As Leis de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) 9.304, de 1996, no artigo 37, evidencia preocupação em garantir a continuidade e acesso aos estudos por aqueles que não tiveram oportunidade em idade própria. O parecer CEB/2000, regulamentou “As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos’’ (CEB nº 11/2000, aprovado em 10 de maio de 2000.), preconiza que a EJA então não possui mais a função de suprir somente a escolaridade perdida, mas sim a função reparadora, qualificadora e equalizadora, e é garantida dessa forma na legislação. A EJA– Educação de Jovens e Adultos apresenta muitos desafios, principalmente por ser uma alternativa para minimizar o problema de exclusão social.

Defendida por Paulo Freire, o ensino para aqueles que já passaram do período obrigatório dos estudos pode ser uma oportunidade para a alfabetização, inclusão e até para a ingressão no mercado de trabalho.

É importante ter em mente a importância desse tipo de ensino e como ele ainda sofre com preconceito. Optar por voltar a estudar não é fácil, mas quem o faz tem a certeza de que completar os estudos vai trazer benefícios para sua vida. Por esse motivo é importante que haja uma visão mais ampla do que envolve a Educação de Jovens e Adultos no ensino público.

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  1. JUSTIFICATIVA

Os desafios encontrados no EJA tem sido cada vez maiores e contam desde a evasão escolar até falta de inclusão. Por se tratar de um ensino que ainda sofre muito preconceito, é necessário pesquisas e estratégias para que os alunos sintam confiança e concluam o ensino


  1. PROBLEMA

A procura pela conclusão do ensino básico tem crescido nos últimos anos, em 2018, 831 mil pessoas frequentavam o Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Ensino Fundamental e 833 mil pessoas, o EJA do Ensino Médio. A grande parte dos alunos que hoje frequentam o ensino de jovens e adultos já tiveram oportunidade de ensino e evadiram a escola.

A evasão escolar é sem dúvidas o maior problema, no Brasil apenas 84,3% dos adolescentes estão cursando o Ensino Médio, contra 98,5% do Ensino Fundamental. Além de ter menos pessoas chegando ao Ensino Médio, há um alto índice de evasão escolar nessa fase, que, segundo o Ministério da Educação, chega a 11,2%.

É necessário um estudo sobre os desafios do EJA para que os alunos prossigam e concluam de uma vez o ensino, que seja trabalhado a inclusão e a ingressão no mercado de trabalho, motivação para que seja evitado a evasão escolar para que assim os alunos tenham mais oportunidades.

4. REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CP, nº 05 de 13 de dezembro de 2005. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/pcp05_05.pdf. Acesso em 22 out. 2015.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm. Acesso em 29 out. 2015.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN (Lei nº 9.394/96). Brasília, 20 de dezembro de 1996.

FREIRE, Paulo; GUIMARÃES, Sérgio. Sobre educação: diálogos. 3.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984. 2 v. (Coleção Educação e comunicação; 9, 12).

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 16.ed. São Paulo: Paz e Terra Ltda, 2000. 165p. (Coleção leitura).

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 32ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

 

5 ANÁLISE BIBLIOGRÁFICA

Bibliografia

Justificativa

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CP, nº 05 de 13 de dezembro de 2005. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/pcp05_05.pdf.

Todas as normativas passam por transformações durantes os anos, com o intuito de se adaptar as mudanças globais e integrar as novas formas de ensino. O CNE é responsável por trazer a atualidade essas transformações. O Conselho Nacional de Educação é um órgão colegiado integrante da estrutura do Ministério da Educação do Brasil (MEC), que atua na formulação e avaliação da política nacional de educação.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm.

Todas as leis e normativas levam em consideração a constituição brasileira. Aprovada pela Assembleia Nacional Constituinte em 22 de setembro de 1988 e promulgada em 5 de outubro de 1988, a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 é a lei fundamental e suprema do Brasil, servindo de parâmetro de validade a todas as demais espécies normativas, situando-se no topo do ordenamento jurídico.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN (Lei nº 9.394/96). Brasília, 20 de dezembro de 1996.

O Ministério da Educação Brasileira mantém em suas diretrizes normativas que norteiam a educação de jovens e adultos. Ao consulta-lo é possível ver as leis que garantem esse direito, além de normativas que protegem o estudante de qualquer idade ao estudo básico.

No artigo 37. §1º garante que “os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames”. Tendo assim, todos os cidadãos brasileiros que quiserem voltar a estudar, seu direito garantido.

 

FREIRE, Paulo; GUIMARÃES, Sérgio. Sobre educação: diálogos. 3.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984. 2 v. (Coleção Educação e comunicação; 9, 12).

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 16.ed. São Paulo: Paz e Terra Ltda, 2000. 165p. (Coleção leitura).

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 32ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

LIMA, Alef de Oliveira. As origens emocionais da evasão: apontamentos etnográficos a partir da Educação de Jovens e Adultos. Horiz. antropol., Porto Alegre, v. 25, n. 54, p. 253-272, Agosto de 2019.   Disponível em: .

Neste artigo é detalhado alguns dos temais que mais envolve a EJA: A evasão escolar. Possui como objetivo compreender o espelhamento emocional no fenômeno do abandono escolar, verificando-o nas formas diversas e sensíveis que ele ocorre.

A evasão escolar nos anos obrigatórios é sem dúvidas um dos problemas principais que levam os alunos a procurarem a EJA no futuro.

Saber sobre o problema e suas raízes, entender o que envolve ele, traz para a pesquisa informações que podem contribuir para entender o nível do desafio que é trabalhar com o ensino de jovens e adultos.

XAVIER, Cristiane Fernanda. História e historiografia da Educação de Jovens e Adultos no Brasil - inteligibilidades, apagamentos, necessidades, possibilidades. Rev. Bras. Hist. Educ., Maringá, v. 19, e068, 2019.   Disponível em: .

Este artigo conta a história do EJA no Brasil, desde a fixação da CEAA, de 1947, as obras de Paulo Freire, até os dias atuais.

É sabendo a trajetória, os problemas encontrados, o caminho feito e as obras que serviram de embasamento que torna a pesquisa mais ampla e entende-se porque ainda há muita mudança a ser feita em toda a educação.

SANCEVERINO, Adriana Regina. Mediação pedagógica na educação de jovens e adultos: exigência existencial e política do diálogo como fundamento da prática. Rev. Bras. Educ., Rio de Janeiro, v. 21, n. 65, p. 455-475, junho de 2016. Disponível em: .

Nesse artigo é tratado as mediações possíveis para o EJA, com diálogos e politicas inclusivas. A pesquisa aponta que a EJA é uma modalidade complexa e, nesse sentido, necessita de uma mediação que seja revestida de intencionalidade, dialogo e inclusão. Então não é qualquer ação pedagógica, é uma ação pedagógica crítica, fundamentada, planejada, intencional, na qual professor(a) e aluno(a) são sujeitos de aprendizagem.

Neste artigo é possível encontrar bases para um planejamento eficaz que atue na EJA de forma completa, tratando a inclusão, praticas fundamentadas e ação.

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