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A Escola Como Espaço Inclusívo

Por:   •  10/4/2023  •  Relatório de pesquisa  •  774 Palavras (4 Páginas)  •  99 Visualizações

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A ESCOLA COMO ESPAÇO INCLUSIVO

MATEUS BONELI VELTEN

Nos dias atuais, muito se tem cobrado para que as escolas vivam com intensidade a perspectiva inclusiva. Para que isso aconteça, a escola, não como espaço físico, mas sim os seres que ela compõe (equipe gestora, professores, administrativo e estudantes) devem incorporar a visão de que a escola é de todos e para todos, inclusive das minorias.

É assim, que caracterizamos o artigo “A Escola como espaço inclusivo”, de Vera Lucia Flor Sénéchal de Goffredo. A obra foi publicada no livro Salto para o futuro – Educação Especial: tendências atuais, que se encontra em seu 9º volume, sendo estruturado e elaborado a partir de um compilado de artigos, e publicados pelo Ministério da Educação (MEC), em 1999. O texto pode ser encontrado entre nas páginas 45 – 51.

Essa é a visão central que Vera Lucia Flor Sénéchal de Goffredo nos transmite em um de seus artigos sobre a perspectiva da Educação Inclusiva. A autora em questão, é mestre em educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), 1991, e graduada em História pela Universidade Gama Filho. Atualmente é professora assistente da Universidade Estácio de Sá, em que também é responsável pela política institucional para alunos com deficiência. Sua principal linha de pesquisa é a Educação Especial, temática que concentra suas principais produções bibliográficas, orientações, participações em eventos e outros.

O texto em questão, busca apresentar a perspectiva da Educação Inclusiva, a partir de reflexões críticas e pesquisas, mas que não fique somente no mundo das ideias, ou como popularmente é dito “no papel”, mas sim que a escola tenha a audácia de se arriscar e inovar, dando assim novos rumos para a inclusão no ambiente educacional.

A partir dessas ideias, a autora propõe como questionamento central da obra, o como atuar numa educação inclusiva. Visto que, ao se abordar essa temática, se destaca também a pluralidade existente dentro do ambiente escola, em que necessariamente precisa-se respeitar a especificidade e individualidade de cada estudante, mas também compreender e respeitar as diferenças existentes.

Dessa forma, a escola tem por objetivo, o sucesso de todos os estudantes, sem exceção. A partir do momento em que isso não acontece, a instituição está deixando de cumprir seu papel perante a sociedade. Esse fracasso escolar está cada vez mais presente no cotidiano. De acordo com que o tempo passa, é comum escutar em noticiários e outros, a intervenção ou fechamento de escolas, pelos baixos resultados que vem dando. A esse tocante, evidencia-se a relação à aspectos sociais, econômicos, culturais e outros.

O acesso e a permanência dos estudantes, é um tópico a ser pensado pelas escolas nesse processo, afinal quando apenas uma dessas situações acontecem, a escola não tem cumprido seu papel de forma efetiva e integral.

Assim, a autora que o sucesso escolar está na integração de todos os sujeitos, independente da pluralidade existente, da especificidade dos sujeitos, e, no acesso e permanência do estudante. Quando todas essas especificidades acontecem, temos uma escola ligada a perspectiva inclusiva do sujeito, formados de cidadãos pensantes.  

Ao se destacar a temática, a autora trás, além de todos os seus conhecimentos e apontamentos acerca do conteúdo, a teoria da Educação Inclusiva, a partir da perspectiva pesquisa-ação. Visto que tudo aquilo que se é pesquisado, necessariamente precisa ser posto em prática, quando se destaca as minorias aqui pontuadas. Além disso, a autora apresenta a relação entre o contexto social ao qual o aluno se insere e o acesso que terá.

A partir dos pressupostos apresentados, acredito que a leitura dessa obra é de grande relevância para a temática e o contexto destacado. Indicado a estudantes de licenciatura, professores da educação especial, cuidadores, equipe gestora, mas principalmente professores, independentemente se possuem em suas classes alunos com necessidades especiais ou não, pois são estes que estão na linha de frente da sala de aula.

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