A Escola é o segundo grupo social em que participamos depois da família
Por: Lais Souza • 20/5/2015 • Trabalho acadêmico • 593 Palavras (3 Páginas) • 317 Visualizações
Entretanto, de qual educação estamos falando? Há uma educação que, teoricamente, está voltada para a formação do cidadão, prepara para o mundo do trabalho, e dá oportunidade para a continuidade dos estudos. Não obstante, existe também o papel do educador como protagonista e responsável por esse processo de continuidade. Diante disso e de outros fatores o papel do educador, além de transmissor de conhecimento, também se encarrega de educar para a vida em sociedade. A educação é parte fundamental no processo de socialização e politização do indivíduo e é através dela que começa a se desenvolver a construção da cidadania.
Entendemos que sem educação o homem não se desenvolve enquanto ser social plenamente capaz de ampliar seu conhecimento a fim de trabalhar e construir sua própria vida. Neste sentido, a educação adquirida nas escolas vem desempenhando um papel extremamente relevante, no sentido de formar o cidadão para conviver com as novas composições do mercado de trabalho e tendo a função de transmitir suas ideologias através de conteúdos.
A parceria entre escola e mundo do trabalho é necessária, sobretudo para a concretização e emancipação do homem no que pulsa a sua vida profissional, entretanto, isso não pode significar a anulação do homem enquanto dono de sua própria vida.
3- Antes de existirem os filósofos os conhecimentos eram passados oralmente por todos os adultos. Na Grécia Antiga, surgiu os filósofos e com eles o termo Filosofia. Eles foram os primeiros a estudarem as coisas em sua volta e a tentarem entenderem o mundo. Se preocupavam em entender o modo de agir da natureza e também das pessoas. Com o auge das polis, surgi as escolas, que se preocupavam em educar as pessoas, tomando-as cidadãs educadas e instruídas, completas para a sociedade e não para o trabalho. Com essa evolução da educação, foi um marco histórico para o desenvolvimento das cidades. Pois a preocupação de querer aprender tornou-se um hábito dos habitantes daquela época. Isso favoreceu muito para a felicidade familiar de algumas famílias, as que tinham acesso à educação.
4- O surgimento “humanismo renascentista” na educação, ocorreu quando houve uma valorização da autonomia do indivíduo para questionar as conclusões prontas e acabadas em sua individualidade. Desde então, o homem sempre buscou explicações que justificassem sua existência, tal capacidade o difere de todos os seres vivos existentes no mundo, buscou, não apenas viver com a realidade, mas também conhecê-la, aprendê-la e explicá-la. A mudança que ocorreu foi que a educação deixou de ser puramente teórica e passou a ser prática, pois antes do individualismo o conhecimento era passado dos anciãos aos mais jovens através da teoria e com base nas tradições e crenças e após o surgimento do individualismo começou-se a buscar o conhecimento por si só, através de experiências próprias através das práticas
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5- Após diversas hipóteses de como o homem e seus conhecimentos eram formados, chegaram-se as teorias atuais sobre o ensino-aprendizagem e suas formas de ensinar, onde o ser humano é naturalmente educável e que desde o nascer é imposta a educação formal e informal, trazendo-lhe o potencial de aprender e ensinar, influenciar e ser influenciado, construir e ser construtor, contribuir e receber contribuições. Esse processo nos mostra que nossa visão de mundo nasce de um processo dialético, e a aprendizagem, é um processo contínuo de trocas, de conhecimentos, de saberes. A simples soma das partes é significante quanto à possibilidade de interação, modificação e transformação se as partes puderem se entender e se conectar. Fechar-se em si ou no seu pequeno grupo é ignorar um mundo potente que lhe espera e ganharia muito com sua agregação.
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