A FORMAÇÃO E A IDENTIDADE DO PROFESSOR COMO EDUCADOR: O PEDAGOGO
Por: Fecaetano123 • 11/9/2017 • Trabalho acadêmico • 1.630 Palavras (7 Páginas) • 1.481 Visualizações
UNIVERSIDADE UBERABA (UNIUBE)
PÓLO MONTES CLAROS
PRÁTICA PEDAGÓGICA
A FORMAÇÃO E A IDENTIDADE DO PROFESSOR COMO EDUCADOR: O PEDAGOGO!
MONTES CLAROS - MG
2017
FERNANDA CAETANO DE JESUS
PRATICA PEDAGÓGICA
A FORMAÇÃO E A IDENTIDADE DO PROFESSOR COMO EDUCADOR: O PEDAGOGO!
Montes Claros MG
2017
A alfabetização tecnológica do professor
Cada dia que passa nos deparamos mais com algo diferente, algo que temos que aprender a usar para melhorar nossas vidas, tanto profissional quanto cotidiana.
Ao utilizar os recursos tecnológicos comuns na sociedade da informação em benefício do processo de ensino-aprendizagem, é bastante importante e valoriza as experiências tecnológicas dos alunos. Que vem a possibilidade de aprender com as ferramentas que utilizam para outros fins (como sociabilidade e acesso a informação). Resende (2005) faz uma análise das possibilidades do uso das tecnologias digitais no processo educativo e identifica, especialmente, a Internet como uma ferramenta potencial na mediação do processo de ensino e aprendizagem à distância. Valente (2005) aponta a Internet como “um dos mais poderosos meios de troca de informação e de realização de ações cooperativas”. O uso adequado dos ambientes virtuais de aprendizagem para uma educação online realmente inovadora deve estimular a curiosidade, a colaboração, a resolução de problemas, a busca e contextualização de informações (MORAES, 2002).
Ao usarmos tecnologias, não estamos, necessariamente, modificando a lógica educacional. A mudança da cultura tradicional não é fácil, as inovações são lentas, e mesmo aquelas mais abertas podem reproduzir no virtual o modelo centralizador no conteúdo e no professor.
Cinco motivos de se preparar, enquanto profissional da educação, sob o ponto de vista tecnológico:
- Ampliar a gama de assuntos dominados para promover melhores diálogos com as novas gerações;
2. Possibilitar a inovação e inclusão de elementos tecnológicos nas salas de aula para contribuir;
3. Agilizar os procedimentos burocráticos;
4. Ter maior base de conhecimento para prepara às aulas de maneira mais rápida;
5. Possibilitar a formação continuada através de cursos online e ferramentas digitais;
Duas afirmações que revelam o que precisa ser repensado no uso das tecnologias, por todo profissional, inclusive o da educação:
1. Tecnologia: Uma ferramenta para contribuir com a melhoria da qualidade do ensino.
A tecnologia é bem vinda quando contribui para o processo da aprendizagem; porém se o aluno faz das ferramentas um momento de distração ou o professor centra suas atividades na tecnologia, o conteúdo fica comprometido; Atualmente são importantíssimas, com apoio as nossas aulas e pela rapidez de acesso; - Pesquisas de assuntos sérios levam o aluno a adquirir mais conhecimentos; - Desperta o interesse e a curiosidade dos alunos levando-os a pensar que o acesso a internet também serve para aprender; O professor passa da escola centrada nos conhecimentos, onde o Mestre tem domínio absoluto do que está propondo para uma visão de professor que, ao construir o conhecimento junto com seus alunos, questiona, duvida, enfrenta conflitos, contradições e divergências, enriquecendo tais ações pelo apoio na tecnologia. Segundo Ribas (2008), o professor deve ser alguém criativo, competente e comprometido com o advento das novas tecnologias, interagindo em meio à sociedade do conhecimento, repensando a educação e buscando os fundamentos para o uso dessas novas tecnologias, que causam grande impacto na educação e determinam uma nova cultura e novos valores na sociedade.
2. Adaptar-se aos avanços das tecnologias e orientar o caminho de todos para o domínio e a apropriação crítica desses novos meios.
Os professores se vêem diante do que pode ser considerado, ao mesmo tempo, um grande desafio e uma grande oportunidade: utilizar as TCI (tecnologias da comunicação da informação), como meio para construir e difundir conhecimentos, e ainda, para concretizar a necessária mudança de paradigma educacional, centrando seus esforços nos processos de criação, gestão e reorganização das situações de aprendizagem. Neste contexto, a escola pode e deve ter outra função, um outro papel. Não se trata de garantir, apenas, a universalização do seu acesso. É básico que ela assuma a função de universalizar o conhecimento e a informação. Nessa perspectiva, as novas tecnologias de comunicação passam a desempenhar um papel vital neste processo. À medida que as TCI ganham espaço na escola, o professor passa a se ver diante de novas e inúmeras possibilidades de acesso à informação e de abordagem dos conteúdos, podendo se libertar das tarefas repetitivas e concentrar-se nos aspectos mais relevantes da aprendizagem, porém, torna-se necessário que o professor desenvolva novas habilidades para mover-se nesse mundo, sendo capaz de analisar os meios à sua disposição e fazer suas escolhas tendo como referencial algo mais que o senso comum.
A Identidade do pedagogo
Quem è o Pedagogo hoje na escola brasileira?
As funções do pedagogo percorreram uma longa trajetória, embasadas tanto legal quanto culturalmente, no sentido de formar um profissional que atendesse a cada momento econômico e político em que a sociedade se encontrava, pois é notório que a economia move a sociedade e determina o modelo de estado – a política – que por sua vez, impõe, quais serão os rumos da educação. O pedagogo é conhecido por estar presente em escolas, mas ele pode trabalhar em muitas áreas, em instituições públicas e privadas. Atualmente, os cursos de pedagogia são mais abrangentes. O currículo do curso deve ser direcionado a formar professores para os níveis de Educação Infantil, Educação Fundamental, para a área de gestão de instituições de ensino, o ensino em escolas públicas e privadas ministrando aulas da 1ª a 5ª série do Ensino Fundamental, administração escolar gerenciando materiais, financiamentos e recursos humanos, educação especial, orientação educacional oferecendo assistência aos estudantes com o uso de métodos psicológicos e pedagogia empresarial criando projetos educacionais, sociais e culturais para empresas. Com tantas mudanças, o desafio do professor é cada vez maior. Dominar o conteúdo, preparar uma aula interativa, interessante e que compita com a velocidade das informações obtidas pelos alunos na internet.Ter jogo de cintura e driblar o mau comportamento dos alunos.Adequar-se à realidade da instituição onde presta serviço.Tentar formar o indivíduo que lhe foi confiado no papel de aluno, transmitindo os conhecimentos e valores necessários etc. Atuar como pedagogo não é uma profissão só para mulheres, como antigamente. Mesmo sendo uma porcentagem menor homens também estão atuando na função de educador. A formação contínua é dada como processo ininterrupto e permanente de desenvolvimento, “não é, portanto, algo eventual, nem apenas um instrumento destinado a suprir deficiências de uma formação inicial mal feita ou de baixa qualidade, mas, ao contrário, deve ser sempre parte integrante do exercício. Sobre o professor em serviço também recaem algumas novas exigências. Mais do que nunca, o educador deve estar sempre atualizado e bem informado, não apenas em relação aos fatos e acontecimentos do mundo, mas, principalmente, em relação aos conhecimentos curriculares e pedagógicos e às novas tendências educacionais. Diante deste panorama, fazemos, a seguir, alguns apontamentos a respeito da ampliação do reconhecimento da necessidade e importância da capacitação dos profissionais da educação por meio da formação continuada
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