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A Formação Continuada

Por:   •  5/11/2018  •  Projeto de pesquisa  •  2.632 Palavras (11 Páginas)  •  126 Visualizações

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CEMEI SAPUCAIAS

JUSCELIA ANTUNES NORONHA

CONTAGEM – MG

2018

JUSCELIA ANTUNES NORONHA

Artigo apresentado ao Processo de Capacitação de Formação continuada de agentes, PEBs e PEIs como requisito para obtenção do certificado, sob orientação da Prefeitura Municipal de Contagem.

CONTAGEM – MG

2018

RESUMO

O primeiro contato que a criança tem com a comunidade externa é a Educação Infantil; Esta se apresenta cheia de brincadeiras e jogos que podem ser utilizados com enfoque educativo/ pedagógico dentro da sala de aula como, por exemplo, os jogos didáticos e os jogos educativos. E sua aprovação pode ajudar na ampliação de seu crescimento tanto social, quanto psicológico direcionando o aprendizado das crianças. O lúdico é utilizado na escola, algumas vezes como um assessor do processo de aprendizagem, mas, não se pode afirmar até que ponto; Haja vista que ele também pode ser visto como uma atividade normal das crianças; que não está diretamente relacionada ao ensino. É de suma importância que o professor compreenda o universo lúdico sabendo utilizar esse material de forma a gerar a cognição significativa, do contrário, só apreenderia seu aproveitamento como uma atividade genuinamente recreativa.

INTRODUÇÃO

Toda vez que temos que resolver uma lógica, tomarmos alguma decisão, ou optarmos por uma direção, busca-se na memória, um exemplo vivido no passado, para basearmos uma posição. Durante o tempo da infância, os brinquedos, brincadeiras e jogos fazem parte do cotidiano e estão envolvidos nos momentos de lazer e recreação tanto na escola como em casa. Deste modo, seria muito válido, o aproveitamento do lúdico, em escolas; uma vez que aprender fazendo o que se gosta tende a ser muito prazeroso para as crianças.

É imperativo que o professor compreenda a importância do lúdico no processo ensino-aprendizagem não auferindo somente nos períodos de recreação, uma vez que, na educação infantil ocorre o primeiro contato formal da criança com a sociedade externa, regras e com educação e é comum encontrar os elementos lúdicos neste local. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei nº9. 394/96), a Educação Infantil faz parte da Educação Básica e tem por objetivo o desenvolvimento integral da criança;

Logo, os locais encarregados da Educação Infantil são as creches e as pré-escolas, sendo que nas creches serão atendidas crianças de até três anos e nas pré-escolas crianças de até 5 anos. Sendo o primeiro contato que a criança tem com o mundo escolar a Educação Infantil está repleta de brincadeiras e jogos que podem ser utilizados com enfoque didático dentro da sala de aula como, por exemplo, os jogos didáticos e os jogos educativos. Seu aproveitamento pode ajudar no desenvolvimento social, psicológico e no aprendizado das crianças.

Um corpo não é apenas um corpo. É também o seu entorno. Mais do que um conjunto de músculos, ossos, reflexos e sensações, o corpo é também a roupa e os acessórios que o adornam, as intervenções que nele se operam a imagem que dele se produz, as máquinas que nele se acoplam, os sentidos que nele se incorporam os silêncios que por ele falam os vestígios que nele se exibem, a educação de seus gestos... Enfim, é um sem limite de possibilidades sempre reinventadas e a serem descobertas. Não são, portanto, as semelhanças biológicas que o definem, mas fundamentalmente os significados culturais e sociais que a ele se atribuem. Silvana Goellner. 

Relato das atividades

Agente de Educação Infantil, Juscelia Antunes Noronha, aluna do ultimo período em Pedagogia, atua na Unidade Infantil do Bairro Sapucaias em contagem, MG. Dentre as exigências do fazer profissional, escolheu A linguagem corporal, o brincar e as brincadeiras, uma vez que é referência do Maternal II, suas experiências e práticas de brincadeiras da infância, e a importância que tiveram em sua formação social, contribuíram para o entendimento da magnitude dessa experiência no cotidiano de seus alunos.

Segundo com Huizinga (2004):

O jogo é toda e qualquer atividade humana, e está presente em tudo que nos cerca; é um fenômeno cultural e não biológico. Nesta seara, o autor caracteriza o jogo da seguinte maneira:

- atividade livre, que se não for voluntária e existir ordens teremos uma “imitação forçada” do jogo;

- atividade desligada de interesses materiais, ele se realiza na satisfação da sua realização;

- absorve o jogador intensamente e totalmente, ele é fascinante e excitante;

- é praticado dentro de limites espaciais e temporais próprios;

- “não séria”, mas ele pode ocorrer na seriedade;

- exterior a vida habitual;

- segue determinadas regras;

- “fazer de conta”;

- possui ordem e cria ordem;

- ajuda na formação de grupos sociais. Huizinga (2004, p. 16).

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Segundo (Silva, 2007) a brincadeira está relacionada com a ação de brincar. Essa ação está relacionada ao jogo porque ao brincarmos e jogarmos nos divertimos. São caracterizadas como atividades livres, têm um enfoque individual, e possuem um fim em si mesmas Winicott (apud Marcellino, 1989). À vista disso, as brincadeiras “são organizadas apenas por recreação e divertimento”, sendo consideradas atividades lúdicas (VITAL, 2003, p. 39). Mello (2003) afirma que é por meio da brincadeira que as crianças conseguem expressar “suas fantasias, seus sentimentos, suas ansiedades e suas experiências”. Mello (2003 p. 30). De forma a construir uma identidade e conhecimento. Já (Friedmann 1998) apresenta um raciocínio parecido afirmando que e a partir da socialização e experimentação

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