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A Formação de professores na educação infantil e práticas pedagógicas

Por:   •  5/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.373 Palavras (10 Páginas)  •  274 Visualizações

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LICENCIATURA PLENA EM  PEDAGOGIA

CAROLINE DE OLIVEIRA SILVA

A formação de professores na educação infantil e práticas pedagógicas

 

POLO DE JUNDIAÍ-SP

2018

CAROLINE DE OLIVEIRA SILVA

A formação de professores na educação infantil e práticas pedagógicas

Trabalho apresentado à Uniplena Educacional,  como requisito parcial para obtenção do título de Licenciatura em Pedagogia – turma 110

Disciplina: Fundamentos Epistemológicos das Ciências Sociais/Cultura Organizacional nas escolas

             Professor: Nilton Bispo

Coordenação: Patrícia Pereira

POLO DE JUNDIAÍ-SP

2018


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        5

DESENVOLVIMENTO        6

CONCLUSÃO        12

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        13


INTRODUÇÃO

O trabalho a seguir tem como objetivo apresentar como a formação pedagógica do educador infantil está estruturada no cenário acadêmico recente de nosso país versus a necessidade atual deste profissional.

Visa trazer de acordo com o ponto de vista de alguns autores um olhar moderno a cerca de um tema tão carente de atuação, que é a adequação da formação acadêmica a real necessidade do Educador infantil.

Parece-nos óbvio dizer que a formação do Educador infantil requer muito mais do que uma simples graduação e que o papel da escola está em educar todas as crianças e jovens com qualidade para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo, mas será que o profissional desta área se sente amparado academicamente para esta missão?

Autores distintos acabam por confirmarem as hipóteses de que talvez a formação como conhecemos hoje, não é capaz de formar o profissional em todos os aspectos necessários para o exercício da profissão.

Porém também é possível concordar que atingir o ideal de formação deste profissional não é tarefa fácil, requer mudanças estruturais nos programas de formação existentes hoje, combinadas com mudanças de diretrizes educacionais fortes capazes de promover uma renovação cultural a cerca do tema.

A pretensão não é de definir certo e errado, mas sim discutir de acordo com autores diferentes os caminhos da formação do educador infantil hoje e no futuro.


DESENVOLVIMENTO

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no 9.394, de 20 de dezembro de 1996 tem em seu artigo 61 os seguintes dizeres:

 “Art. 61.  Consideram-se profissionais da educação escolar básica os que, nela estando em efetivo exercício e tendo sido formados em cursos reconhecidos, são:

I – professores habilitados em nível médio ou superior para a docência na educação infantil e nos ensinos fundamental e médio;

II – trabalhadores em educação portadores de diploma de pedagogia, com habilitação em administração, planejamento, supervisão, inspeção e orientação educacional, bem como com títulos de mestrado ou doutorado nas mesmas áreas;

III – trabalhadores em educação, portadores de diploma de curso técnico ou superior em área pedagógica ou afim.

Parágrafo único.  A formação dos profissionais da educação, de modo a atender às especificidades do exercício de suas atividades, bem como aos objetivos das diferentes etapas e modalidades da educação básica, terá como fundamentos:

I – a presença de sólida formação básica, que propicie o conhecimento dos fundamentos científicos e sociais de suas competências de trabalho;

II – a associação entre teorias e práticas, mediante estágios supervisionados e capacitação em serviço;

III – o aproveitamento da formação e experiências anteriores, em instituições de ensino e em outras atividades.” (NR)

No entanto sabemos que a formação do Educador infantil requer muito mais do que uma simples graduação. O papel da escola está em educar todas as crianças e jovens com qualidade para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo. Perrenoud (2000) enfatiza que a escola deve ampliar seu papel, não devendo apenas ensinar a ler, escrever e contar, mas também respeitar, tolerar as diferenças, a coexistir, cooperar, desenvolver a autonomia, comunicação e intelectualidade.

Diante dessa definição é importante que a escola provoque mudanças, transforme os contextos sociais inseridos, se tornando um local onde corre a análise crítica com prática interativa formando cidadãos reflexivos. Nesse conjunto complexo de exigências das escolas de hoje, atuam os professores que acabam sendo responsabilizados pelo fracasso escolar atual muitas vezes, porém eles também são vítimas de uma política educacional que não desenvolve adequadamente suas atribuições profissionais.

Segundo o documento de Diretrizes Curriculares nacionais da Educação Básica:

“A Educação Básica de qualidade é um direito assegurado pela Constituição Federal e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. Um dos fundamentos do projeto de Nação que estamos construindo, a formação escolar é o alicerce indispensável e condição primeira para o exercício pleno da cidadania e o acesso aos direitos sociais, econômicos, civis e políticos. A educação deve proporcionar o desenvolvimento humano na sua plenitude, em condições de liberdade e dignidade, respeitando e valorizando as diferenças.”

Afirma ainda que a Educação infantil deve proporcionar o desenvolvimento integral da criança em seus aspectos físico, afetivo, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.

De que forma o professor consegue desenvolver com base nos moldes atuais da graduação do docente os aspectos psicológicos da criança em sua plenitude?

Nos parece uma diretriz tão ampla que aborda vários aspectos do desenvolvimento, portanto encarar que a educação se limita a ensinar a ler e escrever vai contra nossas diretrizes nacionais.

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