A INCLUSÃO NA ESCOLA
Por: PITILITA • 18/6/2015 • Trabalho acadêmico • 4.224 Palavras (17 Páginas) • 313 Visualizações
INTRODUÇÃO[pic 1]
O presente trabalho tem por finalidade, analisar o tema inclusão na educação.
A sociedade em que vivemos é caracterizada pela diversidade, e a aprendizagem, acontece com o olhar, com o toque, com o ouvir e com o refletir sobre os fatos que surgem em cada instante. Através da visão pedagógica, pesquisas considerando as discussões teóricas e a articulação teoria e prática, e conhecimentos adquiridos no curso de pedagogia, sabendo que este trabalho é um importante instrumento cognitivo para a aprendizagem.
Este estudo leva em conta aspectos relacionados à inclusão, indo um pouco além, interessada em pesquisar os modos atuais de enfrentamento das problemáticas que envolvem a inclusão de uma forma geral.
A educação Inclusiva é atualmente um dos maiores desafios do sistema educacional. Criados na década de 70, os pressupostos da Educação Inclusiva fundamentam vários programas e projetos da educação.
A educação inclusiva expressa o conceito de sociedade inclusiva, que classifica ou elege indíduos, mas que transforma suas atividades e estruturas para tornar-se acessível a todos. É necessária uma ampla investigação para ajudar a sanar as dificuldades enfrentadas tanto pelos deficientes quanto pelos educadores.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional aponta vários fatores para garantir um ensino de qualidade, dentro delas o pluralismo de idéias, de concepções pedagógicas, e valorização dos profissionais da educação escolar.
O processo de inclusão nas escolas, na convivência diária ou mesmo no trabalho é um termo atual e de vital importância para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e para todos.
A educação de qualidade precisa se adaptar às novas exigências que surgem no cenário social, senão, sem adaptação, a educação corre para um lugar de ontem, onde já esteve e sabe pela sua própria história que é urgente uma mudança de modelo pedagógico – um modelo onde possa se integrar com as transformações que surgem diante de si.
Articulação e flexibilidade podem ser ferramentas eficazes para garantir aos portadores de educação especial a inclusão escolar e social. Este projeto de pesquisa visa contribuir para o processo de inclusão, já que trará uma abordagem sobre a inclusão social e escolar além de servir como base para adquirir conhecimento em geral, tendo como objeto de estudo a inclusão e a aprendizagem de alunos especiais.
CAPITULO 1 - EDUCAÇÃO ESPECIAL NO BRASIL
A UNESCO, redigiu em junho de 1994, na Conferência Mundial Sobre Necessidades Educativas Especiais: Acesso e Qualidade, a a Declaração de Salamanca considerada marco histórico da inclusão assinada por 92 países, cujo o princípio fundamental é a aprendizagem coletiva independente das dificuldades e diferenças apresentadas. De acordo com Locatelli:
Cabe registrar que, em 1994, em Salamanca, na Espanha, ocorreu a Conferência Mundial de Educação Especial, representando 88 governos e 25 organizações internacionais, reafirmando o compromisso para com a educação para todos e reconhecendo a necessidade e urgência da educação para as crianças, jovens e adultos com necessidades especiais. (LOCATELLI, 2009, p. 15)
O Brasil é um dos países que assinam documentos que decidem a inclusão, a entrada de pessoas com deficiência na sociedade. Profissionais das mais diversas àreas em um movimento maior, em prol de todo e qualquer ser humano, defendem e difundem a idéia da inclusão.
A Resolução 45/91 da ONU solicitava das Naçoes Unidas e do mundo uma mudança, que as ações realmente acontecessem deixando de ser apenas conscientização, passando a ser um compromisso que deveria ser cumprido até o ano de 2010. Segundo a Resolução:
(...)
Recordando todas as suas relevantes resoluções como um plano de ação de longo prazo, por exemplo a resolução 37/52 de 3 de dezembro de 1982, pela qual ela adotou o Programa Mundial de Ação relativo a Pessoas com Deficiência, e a resolução 37/53 de 3 de dezembro de 1982, na qual, inter alia, ela proclamou o período de 1983-1992 como a Década das Pessoas com Deficiência das Nações Unidas;
(...)
Observando com satisfação que a Década de 80, durante a qual tiveram observância o Ano Internacional das Pessoas Deficientes e a Década das Pessoas com Deficiência das Nações Unidas, foi um período de esforços mundiais de sensibilização e conscientização em relação aos direitos e necessidades das pessoas com deficiência;
Convencida da necessidade de transformar esta consciência em ações;
(...)
Cônscia do problema que surge em alguns países em relação à tradução dos termos "impedimento", "deficiência", "incapacidade" e "pessoas deficientes" utilizados no Programa Mundial de Ação;
(...)
1. Enfatiza a necessidade de atingir os objetivos estabelecidos na agenda de ações até o fim da Década das Pessoas com Deficiência das Nações Unidas e além da Década, bem como o esboço preliminar de uma estratégia de longo prazo até 2000 e além desse ano: uma sociedade para todos, conforme consta no relatório do Secretário-Geral sobre o estudo de viabilidade dos meios alternativos para marcar o fim da Década;
(...)
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação define que além de inserir o aluno, a escola regular disponibilizará serviço de apoio especializado na escola ou em outro espaço se as necessidades do aluno o impossibilitarem de se integrar.
Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.
§ 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial.
§ 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular.
§ 3º A oferta de educação especial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil.
Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais:
I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades;
II - terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados;
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