A Importância da Gestão Democrática na Escola Pública

[pic 1]                                                                                                                                  PÓLO DE MACAPÁ/AMAPÁ

Faculdade de Pinhas – IMES MERCOSUR

Pós Graduação em Gestão Educacional

Professora: Jacó Vilhena de Castro  

Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica: a construção do Trabalho de Conclusão de Curso.

Acadêmica: Nailze Pereira da Silva

PRÉ- PROJETO

1 TEMA

A gestão Democrática

1.1 DELIMITAÇÃO TEMA

A importância da gestão democrática na escola pública

2 JUSTIFICATIVA

A pesquisa sobre a importância da gestão democrática na escola publica é relevante porque enquanto acadêmica de pedagogia disciplinas relacionadas ao planejamento e gestão escolar já apontavam meu interesse pela administração da escola.

Com a pesquisa será proporcionado aos profissionais da educação, professores, diretores, funcionários uma melhor reflexão acerca da gestão da gestão escolar numa perspectiva mais abrangente de participação de todos os segmentos da escola no planejamento e tomada de decisões para o futuro desta.

A pesquisa também contribuirá para uma aproximação com conceitos característicos do momento que passa o Brasil e principalmente a educação no sentido da redemocratização pós regime militar. Os conceitos que serão trabalhados são democracia, mecanismos de participação na escola entre outros.

3 OBJETIVO GERAL

• Compreender a importância da gestão democrática como estimuladora da participação na escola publica.

4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Contextualizar a gestão escolar no Brasil partindo das teorias administrativas;
• Refletir sobre a gestão escolar e seus mecanismos de participação como o conselho escolar, colegiado escolar e projeto político pedagógico.

5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A gestão é um dos elementos imprescindíveis par o melhor desenvolvimento de qualquer instituição quer publica, particular ou organização não governamental.

Considerado-se que é através da educação que evolvem vários modelos de administração escolar, observando que a educação é impulsiona o processo de construção da escola a educação nesse sentido esforça-se pela transformação da ação dos sujeitos que tomam porte efetivamente se seu ambiente social, estimulado um olhar reflexivo e critico das ações na escola e da realidade que faz parte.

É possível perceber que para a concretização de uma gestão escolar nos moldes democrático participativo é necessário esforço de competência afetiva, técnica, pedagógica, e também precisa esboçar a incorporação de hábitos, valores de todos que fazem parte do processo educacional na escola.

Portanto, a comunidade escola precisa ajustar-se ás recentes demandas no campo administrativo e pedagógico isso porque esta gestão democrática participativa está baseada na constituição Federal (1988) que garante no seu texto os alicerces da ação democrática para a escola, bem como na Lei Federal n°9.394 de 1996 que estabelece a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, no seu conteúdo está garantida a gestão democrática do ensino conforme a lei. Nesse sentido é necessário ressaltar que: “... [o foco] no modelo de gestão escolar democrática, observada atualmente no modelo de gestão no Brasil, é coerente com as tendências mundiais em educação” (LUCK, 2002, p.14).

Todos os processos democráticos verificados na escola pública constituem indispensáveis formas de desenvolvimento da democracia, já que conseguem atender de modo mais abrangente as necessidades da comunidade escolar. E dessa forma a participação é maior, e não há exclusão de nenhum segmento. A todos é garantido o direito de discutir e decidir sobre o desenvolvimento da instituição que fazem parte.

A instituição escolar que desenvolve em seu ambiente a gestão escolar de modo participativo, coletivo, democrático, inclina-se a “[...] redistribuir suas responsabilidades, a qual objetiva intensificar a legitimidade do sistema escolar” (LUCK, 2002, p.14).

É interessante perceber que a instituição escolar ao basear seu desenvolvimento pedagógico através de modelos democráticos contribui sensivelmente para as ações democráticas em seu contexto social, o que garantirá transformações relevantes na sociedade fazendo com esta passe a ter características como justifica e igualdade social se despojando de autoritarismos e repressões.

Assim, é possível perceber que a educação no Brasil deve urgentemente instituir estratégias para aperfeiçoar seus alicerces teóricos e práticos acerca da gestão democrática, para que enfim a comunidade escolar consiga executar sua autonomia administrativa e pedagógica.

A esse respeito a autonomia escolar é entendida por Luck (2007) a partir do envolvimento de todos e a participação nas discussões e tomadas de decisões sobre as atividades na escola, isso não deve representar a força dos sistemas centrais de ensino, mas como uma melhor divisão das responsabilidades entre esses sistemas com as instituições escolares que os constituem e as atividades desenvolvidas por estas instituições.

Nessa perspectiva o gestor escolar é um ente importante do trabalho pedagógico e sua participação dentro da tomada de decisões deve ocorrer de modo coletivo e compartilhando por todos os sujeitos da escola. As ações do gestor escolar devem nortear e atender as ações a serem desenvolvidas pela coletividade dentro da escola.

Na concepção de Ribeiro (2001) todas as ações escolares têm entre suas marcas características, uma atividade específica da prática humana, isto é, fazer a reflexão-ação sobre as atividades escolares, e tais atividades devem ser exercidas de modo profissional e com compromisso de que se busque que as instituições escolares ofereçam um ensino a todos e de qualidade.

As intensas transformações que se dão dentro do contexto no sistema educacional trazem a marca de uma evolução histórica, sobretudo nos diferentes modos de administração vigentes nas escolas públicas no Brasil, que vem sendo empregadas ao longo da historia da educação brasileira. Assim: “A institucionalização da democracia e, simultaneamente, o [aperfeiçoamento] da eficiência e da qualidade da educação pública têm sido uma força poderosa e estimular [transformações] na forma de gerir escolas no Brasil” (LUCK, 2002, p.13).