A Inclusão De Alunos Autista Nas Salas Regulares
Por: MILCECARDOSO • 14/6/2023 • Trabalho acadêmico • 2.427 Palavras (10 Páginas) • 98 Visualizações
Grupo Educacional Faveni
Educação Infantil e Anos Iniciais
Milcelene Cardoso
A inclusão de alunos autista nas salas regulares.
Lindóia
2021
A INCLUSÃO DE ALUNOS AUTISTA NAS SALAS REGULARES.
Resumo
Este trabalho é realizado por meio de pesquisa bibliográfica, que envolve procedimentos de leitura e pesquisa, com o objetivo de obter mais informações sobre a proposta de inclusão de alunos com autismo na perspectiva da educação inclusiva em escolas de ensino formal. A promulgação de uma nova política pública de educação visa incluir os alunos com necessidades educativas, conduzindo ao ajustamento estrutural do sistema de ensino para
responder às exigências da nova realidade, obrigando as escolas a reorganizar as salas de aula e a formação de professores na concepção e gestão das salas. Perceba os direitos de inscrição de todos. O objetivo deste trabalho é aprofundar o conhecimento das recomendações para inclusão de alunos no espectro do autismo na perspectiva da educação inclusiva. Devido à falta de
informações sobre a síndrome, os alunos com autismo não conseguem
diagnosticar com precisão, às vezes porque seus familiares não aceitam a síndrome e a maioria dos professores não está preparada para aceitar o aluno e encontra algumas dificuldades no aprendizado.
Palavra chave: autismo, alunos, professores, sala de aula.
Sumário
Introdução 3
Primeiros sinais do autismo 4
Inclusão do Aluno 5
Estratégias para atrair a atenção de alunos autistas em sala de aula 7
Sugestões na prática pedagógica com os alunos 8
Relato 9
Conclusão 11
Bibliografia 12
Introdução
As escolas devem oferecer algo necessário para incluir uma educação de alta qualidade e respeito aos alunos com diferenças, e a necessidade de aprender a viver na diversidade é uma necessidade social evidente.
A inclusão de alunos com deficiência nas classes regulares das escolas
regulares tem desafiado pais, professores e até a própria sociedade. Essa exclusividade não pode se limitar à implantação de alunos com deficiência, as ações inclusivas devem permear todo o processo educacional para que toda a comunidade escolar participe.
Uma das coisas importantes para o professor é que ele tenha um diagnóstico médico para que conheça o comprometimento e a disfunção de cada aluno, pois uma pessoa sem autismo é igual a outra e, portanto, deve saber como
responder.
Primeiros sinais do autismo
Até 06 meses: Atenção visual atípica, pouco ou nenhum contato visual Gosto de olhar para alvos muito emocionantes.
De 06 a 12 meses: Atenção atípica a estímulos, ignorância ou fixação de estímulos específicos Dificuldade em mudar de um estímulo visual para outro Tende a fixar a visão em objetos inanimados e vida, ao invés de humanos.
12 a 18 meses: Cada vez menos contato visual Não sorri ou raramente sorri para os membros da família e contato próximo e constante Não responda ou não responda muito ao ouvir seu nome Pouca resposta a estímulos Não imite as coisas ao redor existem poucos gestos de comunicação, os gestos que você faz não são adequados para comunicação irritabilidade resposta sensoriais atípica, muito ou muito insensíveis ao som, textura e luz.
A partir dos 18 meses: Atrasos na comunicação verbal e não verbal
irritabilidade Resposta sensorial atípica, muito ou muito insensível ao som, textura e luz Não posso fingir.
Crianças pré-escolares: Falta de interesse em brincar com outras crianças. Simpático Falar ausente ou atrasado. Resposta imprevisível a estímulos.
Benefícios restritos.
Escolares: Forte resistência à mudança Comportamento repetitivo (como balançar, bater palmas, etc.) sem prestar atenção ao ambiente circundante Dificuldade na interação social
Inclusão do Aluno
Incorporar alunos autistas nas salas de aula normais da escola é um desafio. Pais, professores e a sociedade têm muitas perguntas. A exclusividade não pode se limitar à inclusão dos alunos na educação formal, as práticas
inclusivas devem abranger todo o processo educacional e envolver toda a comunidade escolar. É importante reconhecer as diferenças entre os alunos para atender às suas particularidades.
Declaração de Salamanca (1994) “A educação de alunos com necessidades educativas especiais incorpora os princípios já comprovados de uma pedagogia saudável da qual todas as crianças podem beneficiar, assumindo que as diferenças humanas são normais e que a aprendizagem deve ser adaptada às necessidades da criança, em vez de esta a ter de se adaptar a concepções predeterminadas, relativamente ao ritmo e à natureza do processo educativo”.
Em relação às crianças com transtorno do espectro do autismo, as
manifestações são muitas, é importante lembrar que os professores precisam ter o diagnóstico médico em mãos para entender as habilidades e características de cada aluno. Também deve ser avaliado porque ninguém com autismo é igual ao outro.
Silva (2012) “O desempenho escolar das crianças com autismo depende muito do nível de acometimento do transtorno. As crianças com nível mais grave de autismo podem apresentar atraso mental e permanecer dependentes de ajuda. As crianças com autismo leve ou somente com traços autísticos, na maioria das vezes, acompanham muito bem as aulas e os conteúdos didático-pedagógicos”.
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