A INCLUSÃO DO ALUNO AUTISTA NO ENSINO REGULAR E SEU DESENVOLVIMENTO NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM
Por: 63371642291 • 15/10/2018 • Artigo • 7.639 Palavras (31 Páginas) • 424 Visualizações
A INCLUSÃO DO ALUNO AUTISTA NO ENSINO REGULAR E SEU DESENVOLVIMENTO NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM
Liduina de Sousa Silva1
Professora no Instituto Federal de Ciência e Tecnologia- CE- IFCE
Mestra em Ciências da Educação pela Universidade UNIDA- Paraguai- Assunção
Auditora de trabalhos acadêmicos na Consultoria Líder Cursos, Treinamentos S/S Ltda
E-mail: silvaubajar@gmail.com
Fone(88)98138-8555
Maria Helena Domiciano Prates2
Coordenadora Pedagógica na Secretaria Municipal de Educação Itapé- Bahia
Mestra em Ciências da Educação pela Universidade UNIDA- Paraguai- Assunção
E-mail: h.p_prates@hotmail.com
Fone(73) 98859-3296/ (73) 3248-4074
RESUMO: Este trabalho foi desenvolvido no intuito de observar o processo de inclusão da criança autista no ensino regular. A inclusão de crianças com necessidades especiais, dentre elas os autistas hoje dentro da legislação educacional devem está inserido no ensino regular. As escolas públicas ainda sentem uma dificuldade na educação inclusiva com as diversidades que aparecem, pois as escolas sentem-se despreparadas para lidar com as situações dessas deficiências, onde a maioria como uma oferta de educação inclusiva tem o acompanhamento nas AEEs, Salas Multifuncionais que funcionam no contra-turno. Na inclusão do aluno autista, como uma base de inclusão social primeiramente o educando deve está inserido em casa primeira instituição social, onde sem dúvida família e escola ajuda muito o educando no processo de desenvolvimento e aprendizagem. O autismo atualmente com a ajuda de outras ciências além da Pedagogia, vem sendo diagnosticados muitos casos de alunos no ensino regular, que quando identificados os docentes devem está se preocupando com suas metodologias de ensino. A pesquisa ocorreu numa abordagem qualitativa com uma pesquisa bibliográfica tendo como alguns autores mais importantes: Chiote(2013), Souza(2011), Walter ( 2010). Com a presente pesquisa concluiu-se que a inclusão do aluno autista acontece na prática, porém ainda um pouco distante da realidade do termo inclusão não sendo bem assistido em sala de aula, os professores sentem dificuldades em lidar com os casos, a escola às vezes falta estrutura para esses alunos com necessidades especiais.
Palavras-chaves: Aprendizagem. Autismo. Desenvolvimento. Necessidades Especiais.
THE INCLUSION OF THE AUTISTA STUDENT IN REGULAR EDUCATION AND ITS DEVELOPMENT IN THE TEACHING PROCESS LEARNING
ABSTRACT: This work was developed in order to observe the process of inclusion of autistic children in regular education. The inclusion of children with special needs, among them the autistic today within the educational legislation must be inserted in the regular education. Public schools still feel a difficulty in inclusive education with the diversities that appear, as schools feel unprepared to deal with the situations of these deficiencies, where most as an inclusive education offer is followed up in the ESAs, Multifunctional Rooms that work on the counter. In the inclusion of the autistic student, as a basis of social inclusion first the learner must be inserted in the first home social institution, where undoubtedly family and school greatly helps the learner in the process of development and learning. Autism currently with the help of other sciences besides Pedagogy has been diagnosed many cases of students in regular education, which when identified teachers should be concerned about their teaching methodologies. The research took place in a qualitative approach with a bibliographical research having as some more important authors: Chiote (2013), Souza (2011), Walter (2010). With the present research it was concluded that the inclusion of the autistic student happens in practice, but still a little distant from the reality of the term inclusion not being well attended in the classroom, teachers feel difficulties in dealing with cases, school sometimes lack structure for these students with special needs.
Keywords: Learning. Autism. Development. Special needs.
INTRODUÇÃO
Atualmente no bojo da educação brasileira, nota-se as diversidades no contexto educacional no processo de ensino-aprendizagem, sendo que a educação deve ser de forma acessível e democrática onde todos possam ter acesso e permanência na escola, respeitando assim suas necessidades e peculiaridades, dentre elas a criança autista que de uma forma ou de outra às vezes tem seus direitos assegurados. O autismo é visto como um transtorno que dificulta a aprendizagem dos educandos, porém isso não quer dizer ser incapaz, o indivíduo pode aprender dentro de suas potencialidades com ajuda de outros profissionais como: psicopedagogo, neupediatra, neurolinguístico, fonoaudiólogo, psicólogos e outros especialistas das ciências sociais.
No contexto educativo percebe-se ainda uma certa dificuldade de aprendizagem dos educandos, no qual a escola ás vezes ficam sem saber por onde percorrer, encontrar meios para amenizar o baixo índice de aprendizagem dos discentes, os professores sobrecarregados, problemas sociais que interferem como a falta de interesse por parte dos alunos, onde um dos fatores diagnosticados é crianças autistas nas escolas, sendo que muitos professores não sabem como lidar com tal situação/problema que envolve uma parte da psicologia além da pedagogia, com isso é muito importante um acompanhamento de psicopedagogo no processo de ensino-aprendizagem.
Pensando na contribuição da educação como um suporte na instituição escolar de ensino, como instrumento que pode auxiliar a prática docência do professor onde o psicopedagogo pode dá sua contribuição auxiliando os profissionais nas atividades que proporcionam o aprendizado da criança, principalmente da criança com autismo ou TEA (Transtornos Espectros de Autismo).
Crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) já começam a demonstrar sinais nos primeiros meses de vida: elas não mantêm contato visual efetivo e não olham quando você chama. A partir dos 12 meses, por exemplo, elas também não apontam com o dedinho. No primeiro ano de vida, demonstram mais interesse nos objetos do que nas pessoas e, quando os pais fazem brincadeiras de esconder, sorrir, podem não demonstrar muita reação.
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