A INCLUSÃO DE ALUNOS AUTISTAS – UM DESAFIO PARA EDUCAÇÃO ESCOLAR REGULAR
Por: Sandra Carnavale • 16/9/2021 • Artigo • 2.487 Palavras (10 Páginas) • 253 Visualizações
FAVENI – FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE
AEE – ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
TATIANE VOLPI SALVADOR
INCLUSÃO DE ALUNOS AUTISTAS – UM DESAFIO PARA EDUCAÇÃO ESCOLAR REGULAR
CATANDUVA
2020
INCLUSÃO DE ALUNOS AUTISTAS – UM DESAFIO PARA A EDUCAÇÃO ESCOLAR REGULAR
Autor[1], Tatiane Volpi Salvador.
Declaro que sou autor (a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).
RESUMO
O presente estudo neste artigo propõe uma breve análise sobre a inclusão de alunos autistas, inclusos no ensino escolar regular, por onde através de contextos teóricos e pedagógicos, pretendem-se expor as árduas relações na convivência e desempenho no ensino/aprendizagem mais emergentes das relações cotidiana, seus comportamentos, interações sociais e integração escolar. Trata-se de uma problemática ainda bastante complexa tanto para especialistas no assunto quanto a todos os envolvidos a um portador do Transtorno Espectro Autista (TEA); pois há uma diversidade de conceitos pré-estabelecidos, que se fazem muito distintos em relação de um indivíduo a outro. Estas especificidades distintas demonstram como esta síndrome pode existir desde o nascimento ou pode aparecer até os primeiros três anos de vida, onde as respostas a estímulos auditivos e visuais são anormais, a fala é atrasada e quando desenvolvida tem tendência à repetição automática de sons e palavras ouvidas. O TEA acentua-se na fixação do olhar, nas interações sociais e há casos em que o indivíduo autista pode se apropriar de uma dependência de outro por toda sua vida. São muitas as variáveis, podendo estes, serem de extrema inteligência. O que há de mais relevância e agravante é que enfrentamos a falta de preparação; ou seja, a falta de conhecimentos apropriados aos profissionais inseridos neste contexto, dos pais e de toda uma sociedade, que por falta destes, acaba sendo excludente. Metodologias de meios no desenvolvimento e apropriação didáticos, pedagógicas, infraestrutura se fazem presencial para subsidiar o pleno desenvolvimento cognitivo em condição educacional destes educandos.
Palavras-chave: 1. Autistas. 2. Inclusão. 3. Desenvolvimento/aprendizagem.
1. INTRODUÇÃO
Considerado igualmente à outra síndrome com a mesma relação de perda e de abrangência quanto a Síndrome de Asperger, englobando múltiplas dificuldades no desenvolvimento, aplica-se assim o termo TEA (Transtorno do Espectro Autista), assunto este que será refletido neste estudo.
Vivemos numa época em que muito se fala de inclusão, principalmente no âmbito escolar, pois é nesta relação que o educando é preparado para viver em sociedade.
Para que a haja uma inclusão efetiva, é preciso muito mais que inserir, mas acompanhar toda uma preparação dos profissionais envolvidos na escola, pois não é o autista que precisa se adaptar à escola e sim, a escola se adequar para atender a demanda inclusiva deste indivíduo, portador de comportamentos diferenciados, já que há leis de amparo e que garantem tais afirmações como direito adquirido, sendo dever de toda sociedade aceitar e respeitar as diferenças.
O mesmo gera grandes lacunas no que diz respeito à efetivação deste, pois a forma de aceitar e trabalhar vai além de teorias, tornando a relação família-escola, fator indissociável para a inclusão de alunos autistas.
Primeiramente foi utilizada pesquisa bibliográfica no campo de estudo, com posteriores constatações e confrontos dos dados coletados. Aos fins, pesquisa de caráter descritivo com abordagem qualitativa. Também como meio de orientação, houve uso de questionário para com a mesma.
Partindo da historicidade, abordará questões pertinentes ao autismo e à inclusão destes no convívio escolar ressaltando contribuições de teóricos no processo do tema em questão.
A inclusão de alunos autistas na rede público de ensino será pautada apresentando possibilidades de métodos que se fazem necessário na contribuição de auxílio e na integração; do Atendimento Educacional Especializado; da relevância do conhecimento docente para uma escola inclusiva e a suma importância da participação da família neste contexto aos educandos portadores do TEA.
Sendo o processo de inclusão escolar, aprovável em auxílio beneficiário a todos os envolvidos e não apenas aos incluídos no Transtorno do Espectro Autista.
Estudos e pesquisas apresentam que a inclusão de alunos autistas no ensino regular, pode resultar na ampliação dos conhecimentos e formas de ensinar e aprender neste processo.
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As instituições escolares, pais, alunos e professores exercem um papel no eixo central deste processo, cada um desempenhando diferentes diligências. Portanto, este artigo busca sucintamente explorar a apresentação dos pilares em inclusão, contextualizando a escolarização de indivíduos autistas.
Faz-se necessário atender de prontidão, toda vez que o aluno autista solicitar a intervenção de diálogo, pois a interação é indispensável para com esse convívio escolar.
[pic 2]
Assim sendo, o papel da escola é fazer o que necessariamente se faz preciso para que os alunos portadores da TEA se apropriem do desenvolvimento de suas habilidades e capacidades de integração e interação junto aos seus pares, inseridos no convívio escolar e social, fazendo-se valer a proteção dos seus direitos preservados.
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