A Inclusão Escolar
Por: Paula Ravanelli • 24/10/2015 • Trabalho acadêmico • 992 Palavras (4 Páginas) • 195 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA
ANA PAULA RAVANELLI DOMINGUES
trabalho interdisciplinar INDIVIDUAL
inclusão escolar
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Jahu
2015
ANA PAULA RAVANELLI DOMINGUES
trabalho interdisciplinar INDIVIDUAL
inclusão escolar
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Educação de Jovens e Adultos, Processos Escolares de Inclusão, Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, Projeto de Ensino em Educação e Seminário VIII.
Profs. Vilze Vidotte Costa, Marilzete Cristina Bonafini Steinle, Sandra Cristina Malzinoti Vedoato, Okçana Battini.
Tutora eletrônica: Patricia Solano de Oliveira
Tutora de sala: Veridiana Graziella Rodrigues
Jahu
2015
Introdução
A ideia de uma sociedade inclusiva se fundamenta numa folosofia que reconhece e valoriza a diversidade, como característica inerente à constituição de qualquer sociedade. Partindo desse princípio e tendo como horizonte o cenário ético dos Direitos Humanos, sinaliza a necessidade de se garantir o acesso e a participação de todos, a todas as oportunidades, independentemente das peculiaridades de cada indivíduo.
O paradigma da inclusão vem ao longo dos anos, buscando a não exclusão escolar e propondo ações que garantam o acesso e permanência do aluno com deficiência no ensino regular. Contudo a inclusão coloca inúmeros questionamentos aos professores e técnicos que atuam nessa área.
Com base no artigo de Cristina Broglia Feitosa de Lacerda (maio/ago, 2006), sobre a inclusão escolar de alunos surdos, e o artigo de Flavia Furtado Silveira e Marisa Maria Brito da Justa Neves (2006), sobre a inclusão escolar de crianças com deficiência múltipla, o seguinte texto tem como objetivo avaliar a realidade e as controvertidas opiniões sobre este assunto.
Inclusão Escolar
A inclusão escolar da pessoa com necessidades educacionais especiais é um tema de grande importância, pois mostra a necessidade da escola atender à todos, independentemente de sua condição humana.
Aqui no Brasil a Constituição Federal de 1988, Art. 208, inciso III (Brasil, 1988), o Plano Decenal de Educação para todos, 1993-2003 (MEC, 1993) e os Parâmetros Curriculares Nacionais (MEC, 1999), são documentos que garantem e asseguram o direito de educação para todos, independente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais.
No artigo da Inclusão Escolar de Crianças com Deficiência Múltipla, as autoras tiveram como objetivo, através de uma pesquisa, identificar as concepções dos pais e professores dessas crianças. Segundo o resultado da pesquisa, os pais e os professores não acreditam ser possível a inclusão escolar dessa crianças, por achar inexistente o seu desenvolvimento e considerarem a escola de ensino regular despreparada para recebê-las.
No artigo da Inclusão Escolar de Alunos Surdos, foi realizada uma experiência de inclusão com um aluno surdo na escola regular, com presença de intérprete da língua de sinais e realizado uma entrevista com os alunos, professores e a intérprete sobre esta experiência.
O estudo revelou primeiramente aos olhos dos alunos que o aluno surdo é visto com respeito e conta com amizade de vários colegas da classe, mas que a língua de sinais é vista como algo difícil de aprender e o que se espera que este aluno aprenda a falar e fale. Já o aluno surdo relata ver seu relacionamento restrito ás intérpretes e ás poucas trocas diálogicas com os alunos ouvintes como natural, reconhece que seus professores não conhecem sinais, mas isso não traz problemas, pois a intérprete está sempre ao seu lado para ajudar.
Quanto a intérprete a entrevista mostra que é preciso intensificar os estudos nessa área, pois foi possível observar o quanto essa atuação é pouco refletida e compreendida, o que determina dificuldades para esse trabalho. Já os professores referem-se como uma experiência satisfatória, relatam que a aula transcorre normalmente e percebem um relacionamento bom entre os alunos e o rendimento geral do aluno.
Analisando os dois artigos, percebe-se que a falta de preparação dos professores para esta prática, desinformação geral que acerca a deficiência de um modo geral e suas peculiaridades, ausência de planejamento de ações coordenadas e a não consciência de que o aluno com necessidades educacional especial mereçam atenção e ações por parte da gestão e docência no ensino regular.
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