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A LINGUAGEM LÚDICA NA CULTURA DA CRIANÇA: JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRA

Por:   •  31/5/2019  •  Seminário  •  4.127 Palavras (17 Páginas)  •  309 Visualizações

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A LINGUAGEM LÚDICA NA CULTURA DA CRIANÇA: JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRA

Acadêmicos¹ Adolfo Aparecido Garcia Rivelini

Flávia Eloisa Maioque

Nathieli Carolini da Silva Marega

Tutor Externo² Erick Bucioli

        

RESUMO

O presente trabalho tem como tema abordado a linguagem lúdica na cultura da criança: jogos, brinquedos e brincadeira. A partir desse tema, temos como objetivo contextualizar o brincar em uma abordagem sócio-cultural. Sendo assim, entendemos a brincadeira como uma construção cultural transmitida num contexto social. Partindo desse pressuposto, foi utilizado na metodologia deste estudo, referências bibliográfica, parta conhecermos e valorizarmos a criança a partir do termobrincar e asua importância. Pois esse processo de adequação cultural manifesta uma seleção de praticas lúdicas aprendido, ou seja, inventado e transmitindo-as pelas crianças em seus meios social e essas brincadeiras e brinquedos como um elemento que constitui de suas culturas infantil e se dialogam como um elemento cultural amplo.

Palavras-chave: Brincadeira, Cultura e Lúdico.

1. INTRODUÇÃO

De acordo com Guitierrezs (1978), a linguagem permeia o trabalho na educação infantil, juntamente com as brincadeiras e as interações, constituindo assim os eixos pedagógicos, junto às crianças. Por sua vez quando remetemos a falar da linguagem, nos remetemos à linguagem verbal e escrita, sendo fundamental para todo desenvolvimento da criança. Segunda a autora Faria (2005), a linguagem e norteada de sete formas sendo apresentada na vida acadêmica como corporal, musical, oral, plástica visual, digital, matemática e escrita.

Pautada nas manifestações acima da autora, foi desenvolvido neste trabalho apenas as linguagens associadas com jogos, brinquedos e brincadeiras.

Segundo Debortoli (2008), o brincar é uma reconstrução da realidade e dos atores sociais que se encontram envolvidos naquela cultura. Enfatizando o conceito do ator acima, a brincadeira seria uma construção cultural demonstrada num contexto social, ou construída na relação com seus familiares, dentro de um processo educativo. A partir desse pressuposto, a brincadeira também e uma manifestação cultural, e social, que acaba fazendo parte da vida de cada pessoa, sendo que nossa cultura e vinculada ao mundo de cada criança.

Sendo que o brincar se faz parte do mundo das crianças, sendo desta forma elas aprendem a se socializar com mais facilidade, e apreendem como ter o espírito de grupo, facilitando assim a tomarem decisões e percebam melhor o mundo dos adultos.

De acordo com o mesmo autor Debortoli (2008), o brincar se constitui se constitui inserção cultural, se expressa como linguagem e como processo de elaboração de significados e sentidos coletivos, contextualizados e enraizados no universo social que o legitima.

A brincadeira é uma atividade que a criança começa desde seu nascimento no âmbito familiar, e continua com seus pares. De acordo com Kishimoto 2002.  A partir desse pensamento, alguns autores enfatiza que a brincadeira não possui nenhum objetivo de aprendizagem pré definido, mas outros autores afirmam em suas obras que a brincadeira foi desenvolvida pela criança para proporcionar um prazer e recreação, permitindo as mesmas interagir com os adultos e outras pessoas.

Segundo Bettelheim (1999), a brincadeira é muito importante porque, enquanto estimula o desenvolvimento intelectual da criança, também ensina, sem que ela perceba, os hábitos necessários a esse crescimento. Enfatizado pelo autor em sua idéia, ele demonstra sobre a importância de refletir sobre a brincadeira, onde a mesma nos remete em diversas formas de abordagem existentes, estimulando assim a criança a um total desenvolvimento.

Conforme já destacado pelo autor acima, Bettelheim 1998, o brincar significa toda uma reorganização de uma prática pedagógica desempenhada pelo professor, onde essa pratica deve abandonar os moldes da educação bancaria e absorver o lúdico através de jogos com o instrumento principal para todo o desenvolvimento das crianças. Desta forma, o jogo seria uma maneira de como o professor estará dirigindo o termo brincar e assim desenvolvendo psicologicamente, intelectual, emocional e físico-motora essas crianças, por isso os espaços para esses jogos devem ser imprescindíveis nos dias de hoje.

Para Vigotsky (1989), as crianças formam estruturas mentais pelo uso de instrumentos e sinais. A brincadeira, a criação de situações imaginaria surge da tensão do individuo e a sociedade. O lúdico liberta a criança das armas da realidade.

A partir dessa concepção podemos verificar que as atividades lúdicas propiciam as crianças uma possibilidade de conviver com diferentes sentimentos onde fazem parte de todo seu interior, demonstrando através das brincadeiras como vê e também constrói um mundo, como gostaria que fosse expressando nas brincadeiras o que tem dificuldade de expressar as palavras.

A brincadeira é uma necessidade básica e um direito de todos. O brincar é uma experiência humana, rica e complexa. Almeida 2000. Além disso, devemos lembrar que a brincadeira é uma necessidade e direito de todos. Partindo desse conceito do autor, ressaltamos que é uma experiência humana, tão rica e complexa, onde o brincar é um direito, a todos.

Segundo Gomes (2004), o lúdico caracteriza pela livre escolha, busca a satisfação, possui uma ordem especifica, construída pelos sujeitos envolvidos e se realizam em limites temporais e espaciais próprios.  Aliando assim as atividades lúdicas ao processo de ensino e aprendizagem podendo assim validando todo o desenvolvimento do aluno, onde uma atividade desertarámuito interesse desse aluno ou criança.

Para Pinto (2007), não e uma ação previamente determinada, repetida mecanicamente segundo a prescrição de alguém. Ele nasce da curiosidade, da motivação, do interesse e da mobilização dos sujeitos no brincar, realizando-se segundo sua capacidade de lidar com as condições possíveis para recriar os conteúdos vividos.

Enfatizando o mesmo autor acima, comenta que o lúdico não é apenas uma diversão. É, sobretudo, vivenciar as atividades como alegria e liberdade, criando e recriando as idéias, os modos de realizar as ações, fazendo tudo com espontaneidade e alegria em compartilhar o vivido com os parceiros.

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