A Literatura, Participação e Prazer
Por: Murilo Souza • 20/10/2018 • Artigo • 1.304 Palavras (6 Páginas) • 171 Visualizações
1ª Unidade
Os seres humanos se comunicam muito mais que os outros animais, pois transmitem uns aos outros, mensagens que a natureza não tinha previsto. (p.5)
Grande parte dos comportamentos humanos é cultural. São modelos de comportamentos que o indivíduo recebe e elabora desde o nascimento, formas de viver comuns e aparentemente naturais para o seu grupo, embora possam não ser válidas em outro sistema social. (p.6)
2ª Unidade
A arte existe em todas as épocas e sociedades, pois o homem tem sempre buscado a criação que da prazer de ver, ouvir e tocar. É claro que o prazer artístico nem deriva do “bonitinho”. Há tipos de arte que podem levar-nos ao espanto, ao horror, até ao nojo. (p.9)
Segundo Paulino, a arte resulta do prazer emocional através das artes demostradas no sentido que ela quer trazer para o indivíduo, pois cada pessoa pensa de forma diferente, ao que se possam pensar diferentemente naquela que se pretende expressar, diante da dança, quadros, esculturas, músicas, teatro, cinema etc. Paulino retrata também que as produções artísticas só adquirem sentido em um contexto cultural. Para ele, essas produções precisam ser citadas, de quem foi o autor, para a sociedade entender, qual sentido da arte produzida que o autor pretende transferir para o mundo.
3ª Unidade
Algumas artes não resultam da criação isolada de apena sum artista, como por exemplo, o cinema e o teatro são artes que envolvem mais de um tipo de trabalho artístico. Temos o autor do texto ou roteiro, o diretor, os atores, o iluminador, o figurista, o cenarista, entre outros. (p.13)
Diante da colocação de Paulino, ele também relata que a época atual, a arte vem sendo questionada pela separação entre os tipos de artes, pelos próprios artistas, sendo avaliadas algumas obras difíceis de classificar como arte.
4ª Unidade
As artes hoje também são produtos de consumo, há uma indústria por trás dos livros, das revistas, dos jornais é a chamada indústria cultural, que abrange também as atividades ligadas à produção de discos filmes, programas de televisão, enfim toda criação cultural que atinge o grande público consumidor. (p.19)
Posteriormente Paulino questiona muito esse tema. Pois envolve o gosto crítico do indivíduo, no qual ela retrata que nem todos tem o mesmo gosto apurado em um sentido ou sentimento. Mas que este gosto critico pode ocorrer retrocesso diante da indústria cultural, fazendo mudanças através de diálogo, propagandas etc. Trazendo assim a mudanças deste gosto.
5ª Unidade
Literatura é o nome que tem sido dado ás produções artísticas que utilizam o código verbal, isto é, a língua, embora haja literatura oral; letra música e poesia popular, textos teatrais, por exemplo, a maior parte dos textos literários, hoje, é escrita para se destinar a leitura silenciosa. (p.23)
Segundo Paulino, pode- se distinguir o texto literário do não literário com base no real e no criado, os textos científicos e jornalístico devem ser contados em fatos da realidade, a literatura se origina através da imaginação do próprio escrito, mesmo quando são fatos reais.
6ª Unidade
Em nossa sociedade, a escrita exerce de uma função. Ela pode funcionar como veículo de informação ou de transmissão de conhecimento, e também proporcionar o prazer ao leitor quando se realiza sob forma de manifestação artística, literária. Existem três tipos de veículos consagrados a essas funções da escrita: os jornais, as revistas e os livros. (p.28)
A autora, explica sobre o jornal que é um veículo noticioso, que em todo momento diariamente, traz todos os tipos de notícias acontecidas no mundo etc. a revista é uma apresentação gráfica, tendo uma circulação mais espaçada, o tipo de leitor define o padrão de revista. E o livro é um veículo que se presta uma divulgação cientifica e artística mais aprofundada que as das revistas, no qual ela traz, que todos destes tipos de leitura sejam críticos.
7ª Unidade
Um dos elementos que distingue a música popular da erudita é muitas vezes este: a existência de uma letra e de uma melodia conjugadas. Além disso, a música popular vale-se na maioria das vezes, de uma melodia mais simples que a da erudita para atingir o grande público consumidor. (p.33)
Paulino diz, alguns letrista e compositores fazem letras tão elaboradas, que se comparam com poemas. No qual muitos cantores, são parabenizados com os tipos de músicas retratando a música popular brasileira constituindo de poemas líricos, e em alguns narram histórias.
8ª Unidade
A ligação entre som e sentido é uma convenção social. É claro que aquilo que chamamos de mesa poderia ser chamado de zane, por exemplo, se assim fosse convencionado, isto é, se os falantes de nossa língua empregassem e entendessem essa combinação de sons zane como empregam e entendem mesa. Mudar uma convenção dessas, todavia não é fácil. Como todo componente cultural, a língua evolui bem devagar, embora tal evolução seja ininterrupta. (p.39)
A autora relata, a indiferentes transformações nos sentidos das palavras, dentro de contexto, na escrita e principalmente na fala, pelo ouvinte, ao entender a frase ouvida, isso se torna familiar, nos diferentes tipos de culturas e lugar onde palavra pode ser a mesma, mas o significado diferente.
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