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A PEDADOGIA PROGRESSISTA

Por:   •  5/9/2019  •  Ensaio  •  1.216 Palavras (5 Páginas)  •  160 Visualizações

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PEDADOGIA PROGRESSISTA

Danieli

Juliete M. Ribeiro dos Santos

Lo Ruama

Marcírio

Rafael W. Tolosa Sarmento

INTRODUÇÃO: O objetivo deste artigo é apresentar os pressupostos de aprendizagem empregados pela Pedagogia Progressista e suas diferentes tendências pedagógicas na prática escolar. Essa pedagogia está voltada para a dialética materialista, através de movimentos de continuidade. Sua temática de reflexão e exploração vem de duas fontes: cotidiano dos alunos e seus problemas e assuntos de interesse dos alunos. Analisando de forma critica as realidades sociais, cuja educação possibilita a compreensão da realidade histórico-social, explicando o papel do sujeito como um ser que constrói sua realidade. Ela assume um caráter pedagógico e político ao mesmo tempo. E de acordo com essa pedagogia, o papel do professor é ser mediador entre aluno e o conhecimento. Sua metodologia está fundamentada em três vertentes: Pedagogia Libertadora de Paulo Freire, Pedagogia Libertária de defensores da autogestão educacional e a Pedagogia Crítico – Social dos Conteúdos através do confronto com as práticas sociais. As versões Libertadora e Libertária têm em comum o ante autoritarismo, valorizando as atividades grupal. Já a Tendência da Pedagogia Crítico – Social de Conteúdos, valoriza a ação pedagógica inserida na prática social concreta, escola como mediadora entre o indivíduo e a sociedade.

Palavras – chave: Grupo.  Experiência. Professor mediador.

O termo progressista significa aquele que é favorável ao progresso, no que se refere ao desenvolvimento, avanço, em ir pra frente. Podendo ser considerado como todo aquele que não está acomodado com a situação do momento, buscando dessa forma melhores condições de vida em todos os aspectos, sejam eles, sociais, políticos, econômicos, culturais e outros.

  1. Tendência Progressista Libertadora

Papel da escola: Ênfase no não – formal. É uma escola crítica, que questiona as relações do homem no seu meio.

Conteúdos de ensino: Temas geradores extraídos da vida dos alunos, saber do próprio aluno. O importante não é a transmissão de conteúdo específicos, mas despertar uma nova forma de relação coma a experiência vivida. Se forem necessários textos de leitura, estes deverão ser redigidos pelos próprios educandos com a orientação do seu educador.

 Métodos de ensino: Participação, busca pela construção do conhecimento. A forma de trabalho é o “grupo de discussão”. O professor é um animador que deve se “igualar” ao nível dos educandos, para uma melhor adaptação à realidade de cada grupo.

Os passos da aprendizagem: Permitirão aos educandos um esforço de compreensão do “vivido”, até chegar a um nível mais crítico de conhecimento da sua realidade, dispensando previamente trabalhos escritos e aulas expositivas.

Relacionamento professor – aluno: Relação horizontal, onde educador e educandos se posicionam como sujeitos do ato de conhecimento.

Pressupostos de aprendizagem: A motivação se dá a partir de uma situação problema ser analisada, com o intuito de buscar a razão de ser dos fatos.

Manifestações na prática escolar: Tem como inspirador e divulgador Paulo Freire, que exerce uma influência expressiva nos movimentos populares, que acaba confundindo com a “educação popular”. Embora as teorias de Paulo Freire se restrinjam à educação de adultos, muitos professores tentam colocar em prática em todos os graus de ensino formal.

  1.  Tendência Progressista Libertária

Papel da escola: Desenvolver mecanismos de mudanças institucionais e no aluno, com base na participação grupal, onde ocorre a prática de toda a aprendizagem; Exercer uma transformação na personalidade do aluno no sentido libertário e auto gestionário, que resume tanto o objetivo pedagógico quanto o político; Resistência contra a burocracia com o instrumento de ação dominadora e controladora do estado (professores, programas, provas etc.), retirando a autonomia.

Conteúdos de ensino: Vivência grupal, assembleias, reuniões, colocando nas mãos dos alunos tudo o que for possível, de modo que ele leve para a escola e para a vida cotidiana tudo o que aprendeu, ou seja, alcançando desta maneira tanto o objetivo pedagógico quanto político.

Relação Professor- aluno: Professor e aluno são livres, um em relação ao outro e desenvolvem uma relação baseada na auto gestão e no antiautoritarismo. O professor é um orientador, cabe a ele ajudar o grupo a desenvolver – se, auxiliando no desenvolvimento de um clima grupal para que todos possam aprender e superar os obstáculos, ajudando o coletivo a descobrir e utilizar os diferentes métodos de pesquisa, ação observação e feedback.

Pressupostos de aprendizagem: As formas burocráticas das instituições existentes, devido sua impessoalidade comprometem o crescimento pessoal. O foco na aprendizagem informal, na vivência grupal, visa favorecer o desenvolvimento de pessoais mais livres.

Outras tendências pedagógicas correlatas: Antiautoritarismo e auto gestão são os princípios fundamentais da proposta pedagógica anarquista, que abrange várias correntes, os libertários, psicanalistas, sociólogos e também a dos professores progressistas. Entre os estrangeiros devemos citar Vasquez e Oury entre os mais recentes. Mas, C. Freinet é quem tem sido muito estudado. Entre estudiosos e divulgadores citamos Maurício Tragtemberg por ser a favor de um projeto autogestionário. Em termos pedagógicos, citamos Miguel Gonzales Arroyo.

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