A PEDAGOGIA RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO
Por: camilasf • 5/10/2022 • Trabalho acadêmico • 3.699 Palavras (15 Páginas) • 142 Visualizações
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO – UNINOVE
PEDAGOGIA
RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO
SÃO PAULO - SP
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO – UNINOVE
PEDAGOGIA
Relatório de observação apresentado para Universidade Nove de Julho, referente o estágio de gestão escolar.
Professora: Luciana Cicutto Mortarello
SÃO PAULO – SP
2021
Sumário
1. A ESCOLA CONTRA ABUSO SEXUAL INFANTIL 4
2. EDUCAÇÃO ESPECIAL PÚBLICO-ALVO E SUAS CARACTERÍSTICAS 6
3. ELETIVAS E SUA NOVA CONFIGURAÇÃO 9
4. ATPC – PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO 11
5. AS MARCAS DA VIOLÊNCIA: REGISTRO, ESTRATÉGIAS E PRÓXIMOS PASSOS. 13
6. REFERÊNCIAS 15
RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO
A ESCOLA CONTRA ABUSO SEXUAL INFANTIL
O tema abordado é de extrema importância para que possamos ter orientações de como nos comportar diante dessa situação e como devemos seguir para poder ajudar. O principal é saber identificar se a criança sofre abuso, depois acolher e apoiar no que ela precisa e assim compartilhar com sensatez com a vice-direção/coordenador/ POC, que será responsável por tomar as devidas providências. Todos os dias centenas de crianças sofrem abuso sexual dentro de sua própria casa, com a pandemia elas ficam mais tempo com o abusador, causando um medo maior, com o retorno as aulas essas evidências podem ser mais fáceis de identificar, pois será observado o comportamento e expressão física de cada criança, é importante tratar essas crianças com muito cuidado e passar confiança para que elas se abram e se sintam seguras dentro da escola. Então o importante é distinguir cada caso de abuso e saber como lidar com eles, se a unidade escolar não for o suficiente para resolver o caso, deverá chamar a rede de protetiva (educação, secretaria de segurança publica, órgãos de defesa de direitos de justiça, saúde- rede SUS, centro de acolhidas, abrigos, família) e intersetorial.
A rede protetiva ela está constituída há muito tempo, consta no estatuto da criança e do adolescente, a educação faz parte dessa rede tanto para ser provedora do desenvolvimento intelectual, quanto à manutenção de direitos. O professor não precisa se sentir pressionado, porém precisa conhecer as ferramentas que existem para lidar com esses casos, pois são protocolos de dentro da escola, que podem ajudar tanto no profissional, quanto no pessoal, caso aconteça na família.
Primeiro passo é criar vínculos com as crianças, porque no momento que essa criança mostrar alguns sinais, ter mudanças no comportamento, se abrir, o professor irá registrar todo o processo a partir do momento que teve essa confirmação, irá levar para o seu superior junto com os registros, para investigarem e tomar as decisões cabíveis. Depois disso vem o acolhimento onde o professor tem que ter aquele momento de escuta com a criança, para que ela se sinta segura em se expressar e tentar falar sobre o que está acontecendo, para que seja resolvido o mais rápido possível. Caso essa criança não tenha abertura para conversa, o professor terá que informar os responsáveis da escola para que possam marcar uma reunião com o responsável da criança para falar sobre o comportamento, confirmando que o abusador faz parte da família, ai será acionado o conselho tutelar e eles tomaram as providências.
O tema abordado é sobre um assunto delicado, porém importante para que possamos saber qual atitude tomar diante dessa situação, sabendo que iremos lidar com crianças e personalidades diferentes, temos que conhecer a cada uma para que possamos entender certas atitudes e comportamentos. Então com o vídeo entendi que nós educadores estamos nessa linha de frente com um papel importante, de identificação, acolhimento e afeto, os fundamentos do vídeo são essenciais para lidar com esses casos, como foi citada pela professora Maria Graziela sobre a rede protetiva, serve para nos mostrar que não devemos ter medo e questionamentos negativos, como por exemplo: Como devo agir? Vou conseguir ajudar essa criança? Devemos pensar positivo e que podemos fazer mudança na vida daquela criança, pois ela já passou por muitas coisas, tem uma vida de traumas, então por isso temos todo o apoio necessário dentro e fora da escola, tem uma grande equipe envolvida.
Uma melhoria que eu acredito que daria certo é o tema ser levado com mais frequência para o ambiente escolar para crianças maiores, porém de uma maneira leve, com uma roda de conversa, palestras com soluções, passando toda confiança, para não deixar ninguém traumatizado ou medo ao tocar no assunto, pois é algo delicado, porém podem ajudar elas a se identificarem se estão passando por algum caso parecido ou se conhecem ou presenciou alguém sofrendo algum tipo de abuso.
Ao decorrer do curso entendi que nós futuros educadores temos um papel de extrema importância para a vida das crianças, além do aprendizado e conhecimento que podemos passar, existem outros fatores que podem afetar na vida da criança positivamente, pois não sabemos o que elas passam dentro de suas próprias casas, então trabalhando com clareza e afeto, poderemos salvar e levar outros sentimentos e confiança que ela só terá no ambiente escolar.
EDUCAÇÃO ESPECIAL PÚBLICO-ALVO E SUAS CARACTERÍSTICAS
Conhecer as definições e características do público-alvo da educação especial por especificidades.
Conhecer as possibilidades de auxilio no processo de ensino de aprendizagem em classe comum dos estudantes do público-alvo da educação especial.
Terminologia, não se deve usar os termos “pessoa especial, portador ou pessoa portadora, aluno ou pessoa especial, deficiência”, o correto é especificar suas variações, pessoa com deficiência e especificar a deficiência.
Público-alvo da educação especial são eles: Pessoas com deficiências (física, auditiva, intelectual, múltipla e visual); Surda cegueira; Transtornos do aspecto autista (TEA); Altas habilidades ou superdotação.
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