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A Pandemia e Suas Consequências

Por:   •  8/12/2022  •  Resenha  •  566 Palavras (3 Páginas)  •  62 Visualizações

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A pandemia deu margem para que o sistema educacional de alguns países aumentasse as disparidades raciais, sociais e locais, sendo um dos problemas estruturais dessa situação a falta de acesso à internet para assistir as aulas onlines, a falta de ambiente adequado para estudos em casa, a perda frequente de concentração e a necessidade de trabalhar na crise, o que consequentemente gerou um dos maiores problemas na educação, o abandono escolar (UFOP, 2021). Alguns países adotaram algumas medidas para minimizar o cenário dessa desigualdade. Temos como exemplo, o Uruguai, que passou a contemplar famílias mais vulneráveis com planos de acesso à internet gratuitos ou subsidiados pelo governo (NEXO, 2021) com o objetivo de garantir uma igualdade de acesso as informações. Durante a pandemia ficou evidenciado que a alimentação escolar é mais importante do que se imaginava. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU, 2022), no mundo todo, quase 390 milhões de estudantes são beneficiados com políticas de alimentação escolar. Foi criado um projeto na Escola de Saúde Pública que ajudou a melhorar a qualidade da merenda no Mato Grosso, contribuindo também com a melhoria da qualidade de vida de estudantes de Ribeirão Cascalheira (MT) por meio do aumento da inserção de produtos da agricultura familiar na merenda escolar. O projeto faz a ponte entre os profissionais da educação, a rede de ensino e o produtor, com o objetivo de fornecer os produtos ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), assegurado a população beneficiada pelo PNAE a promoção da saúde e prevenindo patologias às crianças. Além disso, busca-se agir preventivamente a fim de que os escolares reduzam o consumo de alimentos calóricos e industrializados e priorizem o consumo de alimentos regionais e saudáveis”. No decorrer da pandemia, foi identificado que além do empobrecimento material, houve também um empobrecimento intelectual, em que os alunos, além de não terem aprendido coisas novas, ainda esqueceram o que já haviam estudado, o que afetou principalmente estudantes pretos, pobres e de regiões mais afastadas devido as diferenças de materiais ofertados para o ensino público e o ensino privado. O Banco Mundial sugeriu uma comunicação direta com pais e professores, bem como a priorização curricular (selecionar conteúdos para ser ensinados em todas as escolas) e a formação docente, além de uma política que foque no acolhimento desses alunos. Com a pandemia no auge, as aulas nas escolas públicas de todo o Brasil foram suspensas e, com isso, as refeições nas escolas. Ainda que o congresso tenha autorizado a distribuição de cestas de alimentos com os recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), isso ocorreu de forma muito irregular por todo país, e no geral com falta de regularidade e qualidade. Ao se depararem com a falta de alimentos em casa, mães de estudantes de escolas públicas, em sua maioria mulheres negras, começaram a se organizar para exigir que as cestas de alimentos do PNAE fossem distribuídas. No estado do Rio de Janeiro, a indignação destas mães transformou o que até então eram reclamações, vozes e lutas isoladas nas redes sociais, em vários coletivos organizados para exigir a alimentação escolar. e de iniciativas individuais de algumas mães de Itaboraí que já haviam entrado com representações judiciais junto ao poder público para exigir o direito à alimentação

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