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A Pedagogia da Autonomia da Autonomia

Por:   •  14/11/2016  •  Artigo  •  469 Palavras (2 Páginas)  •  288 Visualizações

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Pedagogia da Autonomia da autonomia

Resumo

O presente artigo tem como intenção discutir sobre os conceito, relação de poder exercido pela escola, falta de autonomia pelos educandos , conhecimento pédagógico  crítico e libertador. Objetiva-se de forma comparativa verificar e identificar a ligação entre o que pode levar um sujeito ao conhecimento crítico e libertador, mesmo com suas bases oriundas de escolas públicas, versus escolas de elite .

PALAVRA-CHAVE: Saberes necessários à prática educativa, Educação libertadora, conhecimento crítico e libertador

INTRODUÇÃO

Uma pedagogia libertadora no sentido proposto por Paulo Freire (2014), parte- se da premissa que ensinar não é uma transferir de conhecimento, mas criar possibilidades para sua produção. Para uma melhor compreenção busca-se fundamentação teórica sobre o assunto, em alguns momentos confrontando e em outros buscando elementos comuns. Para tanto usa-se como parâmetro o que se espera da educação para o século XXI, um aluno ativo participativo.

ARTIGO

Na  escola pública , observa-se  relações de poder,  muitas vezes velado, sob a forma do poder simbólico , outras vezes claramente identificadas, como o poder formal e impessoal, ou o uso da força ou com a influência social, política ou ideológica . A circulação de capital econômico e social é restrita e cuja exigência do capital cultural é menor do que em outros níveis e ambientes, a escola pública  de periferia é um lugar no qual se travam lutas pelo poder e se fazem relações de poder, de forma clara e, às vezes, até mesmo impositiva.

(...) poder invisível que só pode se exercer com a cumplicidade daqueles que não querem saber que a ele se submetem ou mesmo que o exercem. (Bourdieu, 1977, p.31)

Para ele, este poder é quase mágico, na medida em que permite obter o equivalente ao que é obtido pela força. Aquele que é dominado muitas vezes nem sente essa dominação e suas consequências .

O que propõe Paulo Freire é uma pedagogia transformadora que parta da premissa que transfome tanto o educando em suas práticas quanto os docentes com um pensamento crítico  e autônomo .

Já na visão de Paulo Freire  aquele que ensina também  aprende e o educando é ativo no processo .

(...)quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender .(Freire, 2014, p.25)

“ é nesse sentido que reinsisto em que formar é mais do que puramente treinar o educando no desempenho de destrezas”(p.9), além de afirmar que a formação docente vai além do desenvolvimento da habilidade do docente,

No ponto de vista de Freire é bem claro em todo decorrer do livro: a experiência e a prática em sala de aula, de certa forma, estão distantes do belo discurso dos Parâmetros Curriculares Nacionais. Onde podemos perceber, mesmo com uma leitura superficial, o que o professor está sujeito a enfrentar: uma luta constante entre “o que fazer” e “como deve ser feito”.

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