A Síntese Pedagogia da Autonomia
Por: Rê Soares • 13/10/2019 • Artigo • 670 Palavras (3 Páginas) • 305 Visualizações
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Curso de Especialização em Educação e Agroecologia
Reilma Soares Santos
Luciana Oliveira Rocha
Luciane Dias Moreira da Silva
Síntese de Leitura do Livro: Pedagogia da Autonomia
Paulo Freire
Teixeira de Freitas - Bahia
2019
Reilma Soares Santos
Luciana Oliveira Rocha
Luciane Dias Moreira da Silva
Síntese de Leitura do Livro: Pedagogia da Autonomia
Síntese de Leitura, apresentado a Escola Popular de Agroecologia e Agrofloresta Egídio Brunetto (EPAAEB), Fundação Oswaldo cruz e Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV), como parte das exigências para a formação no Curso de Especialização em Educação e Agroecologia.
Professores / Orientadores: Membros da Coordenação Político-Pedagógica
da EPAAEB e da EPSJV
Teixeira de Freitas - BA, junho de 2019.
SINTESE DO LIVRO PEDAGOGIA DA AUTONOMIA
Freire introduz Pedagogia da autonomia explicando suas razões para analisar a prática pedagógica do professor em relação à autonomia de ser e de saber do educando. Enfatiza a necessidade de respeito ao conhecimento que o aluno traz para a escola, visto ser ele um sujeito social e histórico, e da compreensão de que "formar é muito mais do que puramente treinar o educando no desempenho de destrezas". Define essa postura como ética e defende a idéia de que o educador deve buscar essa ética, a qual chama de "ética universal do ser humano", essencial para o trabalho docente. Não podemos nos assumir como sujeitos da procura, da decisão, da ruptura, da opção, como sujeitos históricos, transformadores, a não ser assumindo-nos como sujeitos éticos (...) É por esta ética inseparável da prática educativa, não importa se trabalhamos com crianças, jovens ou com adultos, que devemos lutar. Em sua análise, menciona alguns itens que considera fundamentais para a prática docente, enquanto instiga o leitor a criticá-lo e acrescentar a seu trabalho outros pontos importantes. Inicia afirmando que "não há docência sem discência", pois "quem forma se forma e re-forma ao formar, e quem é formado forma-se e forma ao ser formado". Dessa forma, deixa claro que o ensino não depende exclusivamente do professor, assim como aprendizagem não é algo apenas de aluno. "Não há docência sem discência, as duas se explicam, e seus sujeitos, apesar das diferenças que os conotam, não se reduzem à condição de objeto, um do outro. Quem ensina aprende ao ensinar, e quem aprende ensina ao aprender". Justifica assim o pensamento de que o professor não é superior, melhor ou mais inteligente, porque domina conhecimentos que o educando ainda não domina, mas é, como o aluno, participante do mesmo processo da construção da aprendizagem. Segundo escreveu Alessandro Mariano, da Página do MST, em http://www.mst.org.br/2017/05/02/20-anos-sem-paulo-freire.html, Paulo Freire, que nos deixou o legado de uma pedagogia crítica e libertadora dos oprimidos, que compreende a educação no sentido amplo, como processo de formação, cujo objetivo fundamental é de humanizar e emancipar. Suas formulações, sua prática educativa, demonstrou que a educação não pode se limitar a transmitir conteúdos, mas, sobretudo, a produzir conhecimentos como elemento constituinte da prática da liberdade. Ele afirma que “não basta saber ler que 'Eva viu a uva'. É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho”. Ou seja, a educação ao pretender emancipar, deve tomar como ponto de partida a realidade, a situação de exploração dos oprimidos e análise crítica desta, para a busca da superação dessa situação de opressão, através da luta, organização e a construção de uma sociedade justa e igualitária. É nesse sentido que acreditamos que o MST tenha baseado os princípios filosóficos e pedagógicos da Educação que é levado para nossos educandos, desde a infância até os jovens e adultos.
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