A TEORIA E PRÁTICA NO CONTEXTO HOSPITALAR

1. Quais atividades a instituição em que você atua oferece para crianças e adolescentes hospitalizados?

R: A instituição em que atuo oferece algumas atividade. Ela possui um brinquedoteca, no qual são disponibilizados brinquedos e jogos educativos com o objetivo de estimular os pacientes internados a brincar, seja sozinho, com outros pacientes ou adultos. Oferece atividades lúdicas, e atividades educacionais, em conjunto com escola, para manter a criança e ao adolescente em conexão com a educação.

2. Essas atividades são efetivas para a melhora do paciente?

R: Sim, pois com a inclusão dessas atividades na rotina hospitalar, conseguimos fazer que a mente das crianças e adolescente tenham algo para se distrair, além da doença. Com as atividades educacionais é uma possibilidade de que as crianças e adolescentes internados não interrompam seus estudos e possam retomar o ensino presencial quando estiverem curados. E que com as atividades lúdicas podemos fazer que a criança ou adolescente entenda o porquê que ele está no hospital, e o que significa todas aqueles procedimentos. A ida a brinquedoteca ou até mesmo no seu leito, as atividades de jogos podem fazer a criança ou adolescente se distrair e contribuir para a melhora dele.

3. Se sim, você percebe diferença entre as crianças que participam dessas atividades e as que não participam?

R:Muito, pois com atividades que não envolvem remédios, agulhas, exames, todos os procedimentos hospitalares, eles se sentem mais “normal”, como se não estivessem doentes, eles entendem que logo estarão melhores e poderão voltar para casa, para sua rotina. E que com a inclusão dessas atividades eles entendem que o hospital não é um filme de terror, que eles podem ser acolhidos ali dentro, e que com todas essas atividades eles podem ter uma recuperação mais rápida.

4. Na sua percepção, qual a importância de atividades recreativas e educacionais para crianças hospitalizadas?

R: As atividades recreativas têm uma grande importância, ela estimula a aprendizagem, contribuindo na prevenção ou na minimização dos problemas decorrentes a hospitalização. Possibilitando a liberação de tremores e ansiedade, além de estimular o seu desenvolvimento, proporcionando lazer, durante a permanência no hospital.

5. E qual é o papel do psicopedagogo no ambiente hospitalar e em relação à oferta de tais atividades?

R: O psicopedagogo no ambiente hospitalar tem o papel de ajudar o paciente com a sua cura, como e porque aceitar e fazer uso das medicações, bem como atua com o desenvolvimento integral desse paciente e com a manutenção de sua aprendizagem que possibilitará sua reinserção na vida escolar, após o seu processo de alta. papel é também o de locutor nas relações interpessoais da escuta à criança e à sua família, bem como aos profissionais da equipe, através de uma atuação que favoreça o atendimento em uma visão integrada biopsicossocial em saúde.

O psicopedagogo junto com o paciente deve realizar uma avaliação para poder entender qual método é o melhor para aquele paciente e situação. Com o auxílio de brinquedos, jogos e material