A arte com a musicalização e como lúdico na educação Infantil
Por: eder.1982 • 16/11/2021 • Ensaio • 3.067 Palavras (13 Páginas) • 173 Visualizações
A arte com a musicalização e como lúdico na educação Infantil
Olivia Saraiva Colares[1]
Elisabeth Marcia R Machado[2]
- INTRODUÇÃO
A proposta deste ensaio teórico é apresentar a musicalização como Arte lúdico na Educação Infantil como meio de socialização, no qual promove o desenvolvimento cognitivo e estimula a criatividade, a sensibilidade e a percepção das crianças, e a sua oralidade começa na faixa etária entre 0 a 3 anos, e assim, acaba gerando possibilidades cognitivas construídas para o futuro da criança. Lembrando da importância do educador estar atualizado com esse método de desenvolvimento cognitivo na educação infantil, por ser um grande problema no berçários e creches o comportamento de profissionais sem preparo e somente o cuidar (comer, trocar, mamar e dormir).
A música hoje é usada diariamente no Berçários e nas creches, ao qual desenvolve um ambiente de alegria, acolhendo, para acalmar e dormir. Trazem benefícios ao desenvolvimento cognitivo, colaborando na construção da sua percepção, sensibilidade, fala e criatividade da criança. Usando de forma lúdica através da musicalização. Repercutindo também, trazendo benefício para suas próximas fases do seu crescimento.
Hoje o bebê e a criança não são mantidos nos berçários e creche somente para ser cuidados nas necessidades de troca, mama, comer e dormir. Já é uma fase que podem aprender e desenvolver na sua autonomia, socialização e aprender de forma espacial. E esse contato desde cedo com a música nas escolas aumenta de forma gradual na sua totalidade, com experiências: com dança, corpo, cor, tato (sensorial). Isto a própria neurociência já prova com estudos no fator de forma positiva
na vida da criança. Lembrando de apresentar vários gêneros e possibilidades de Instrumentos que podem ser fabricados com objetos para fazer sons. Ao qual pode promover com todo esse estímulo musical aos ouvidos, crianças que desenvolvam talentos neste setor.
O primeiro contato que a criança tem com som é o seu próprio corpo e não deixando de lembrar que tudo que está ao no redor tem um som ou algum ritmo, e que é perceptivo e representados no nosso dia-a-dia: com o som do silêncio, da natureza (trovões, relâmpagos e chuva...), animais ou os seres humanos (com a voz, materiais utilizados e carro), etc. Fazendo assim esses sons, parte da história de todos nós.
No princípio, podemos supor, era o silêncio. Havia silêncio porque não havia movimento e, portanto, nenhuma vibração podia agitar o ar – um fenômeno de fundamental importância na produção do som. A criação do mundo, seja qual for a forma como ocorreu; deve ter sido de movimento e, portanto, de som. (KARÓLY, 1990. p.5).
De acordo com Brito, (2003), “um trabalho pedagógico musical sendo um recurso constante, acaba construindo e incluindo o sentir, criar, experimentar, refletir e imitar. Por esta razão incentiva esta educação musical e socialização para todos”.
O RCNEI (Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil) afirma que a música é: [...] uma das formas importantes de expressão humana, o que por si só justifica sua presença no contexto da educação, de um modo geral, e na Educação Infantil, particularmente. (BRASIL,1998, v 3, p.45).
É brincando, se divertindo e cantando que a criança acaba aprendendo de forma lúdica e o seu desenvolve ocorre com maior facilidade e o professor ganha sua atenção na participação e no aprendizado.
2 DESENVOLVIMENTO
Devemos compreender que para se tornar um futuro cidadão a educação infantil é essencial para seu desenvolvimento integral nos anos iniciais de 0 a 6 anos, obter o controle da oralidade, assim mais tarde está desenvolvendo a escrita e a leitura com mais facilidade e domínio.
Atualmente, não somente o cuidar nas suas necessidades básicas são incorporadas, como esta musicalização na hora das refeições, acolhidas e datas como comemorativas como: Dias das Mães, Dias das Crianças, etc., devem ser somente ser utilizada como prática e usada de conformidade. Porque estudos e pesquisas mostram que as atividades com músicas deve ser, algo muito mais complexo e com qualificação do profissional. (BRITO, 2002, p.51)
Em 1988, a Constituição Federal reconhece o direito da criança à educação e a partir dela, a questão da creche é legitimada como extensão do direito universal à educação das crianças de 0 a 6 anos, espaço de educação infantil, complementar à educação familiar. Em 1996, com a Lei 9.394, conhecida como Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN, as creches e pré-escolas são incorporadas como instituições de educação infantil e a educação infantil passa a ser definida tendo como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da sociedade, o que significa que ocorre o reconhecimento do caráter educativo das creches e o rompimento de sua herança assistencialista, assim como a definição de propostas pedagógicas para as crianças pequenas que possam garantir a aprendizagem e o desenvolvimento infantil respeitando as particularidades dessa faixa etária.
Conforme Edwards (1999), “É nesse contexto que o papel das linguagens artísticas no desenvolvimento da criança de 0 a 6 anos tem se tornado objeto de investigação no Brasil e no exterior”.
A linguagem é algo essencial no ser humano e o desenvolvimento da oralidade vai definindo até seus 3 anos de idade, e a partir daí é através da fala da criança cria meios de socializar-se com o meio. Ao qual essa socialização, vai inserindo várias práticas sócias como: conhecimentos, experiências, organizam se pensamentos e assim vai se incorporando no mundo. Por esta razão o docente nas creches e escolas infantis precisa usar de técnicas e qualificações, para intermediar este conhecimento ao desenvolvimento da criança.
Expressando‐se oralmente, a criança amplia seus horizontes de comunicação, exercita o pensar, socializa‐se, organiza a sua mente, interpreta o mundo, expõe ideias, debate opiniões, expressa sentimentos e emoções, desenvolve a argumentação, comunica‐se com facilidade, além de se preparar para um futuro profissional no qual ela seja capaz de expressar em público seus conhecimentos e ideias. Deste modo, o desenvolvimento da oralidade significa para ela uma habilidade imprescindível para o convívio social nas mais diversas instâncias (CHAER; GUIMARÃES, 2016, p.73)
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