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A criatividade do professor

Por:   •  1/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  948 Palavras (4 Páginas)  •  295 Visualizações

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1.INTRODUÇÃO

Este artigo teórico tem o objetivo de refletir sobre a criatividade e as crenças como elementos da formação docente e da atuação profissional do professor. Compreende-se a criatividade como potencialidade humana. Na sociedade contemporânea da criatividade”, a educação básica deverá voltar-se, prioritariamente para o desenvolvimento humano na perspectiva da criatividade.Diante do exposto surge uma questão importante para análise dessa visão sistêmica no contexto de formação docente atual: a formação do professor, aliás, não somente a sua formação, mas o próprio professor e suas crenças, concepções, vivências na perspectiva do ensino criativo estão preparados para lidar com esses desafios, cujos quais visualizam a criatividade como elemento preponderante na formação pedagógica e profissional do professor. Assim sendo, o referido artigo está estruturado no seguinte formato: primeiramente, discutir-se-á a criatividade as crenças como componentes essenciais e intrínsecos à formação docente, mesmo que não tão explícitos nos seus percursos; no segundo momento refletir-se-á a respeito do Paradigma Emergente de Formação (PEF) e o lugar da criatividade e das crenças na formação e atuação docente a partir desta perspectiva teórico-metodológica de formação docente, e por fim, tecer-se-á sobre o processo pedagógico e sua condição de via de mão dupla para o desenvolvimento do potencial criativo do aluno e do professor.

2.DESENVOLVIMENTO

A criatividade constitui-se em uma das problemáticas na educação mais discutidas, na atualidade, principalmente, pela sociedade compreender novas competências ao indivíduo em formação, dentre elas, a competência criativa de ser e atuar no mundo e suas relações com as tecnologias e o mundo do trabalho. Assim sendo, este artigo tem o objetivo de refletir sobre as influências do processo criativo nas práticas educativas escolares no âmbito da formação docente à luz da Educação profissional e Tecnológica. A sociedade contemporânea, e conseqüentemente, a escola necessita de rever com bastante urgência os pressupostos teórico-metodológicos que norteiam as práticas pedagógicas vigentes e a(s) cultura(s) predominantes na escola enquanto formação do professor e do aluno. Segundo Torre (2005), este milênio é denominado “século da criatividade”. Entretanto, mesmo diante dessa percepção social da criatividade como uma potencialidade a ser desenvolvida, sobretudo, nos espaços escolares, muitas escolas e seus profissionais, ora desconhecem-na, ora concebem-na como mito em detrimento da compreensão enquanto capacidade inerente a todos os indivíduos. Em relação á formação profissional docente, na qualidade inicial ou continuada, percebe-se também certo descompasso entre os conteúdos, as metodologias vivenciadas e os objetivos educacionais. Este descompasso implica em barreiras no sentido de possibilitar o professor vislumbrar o aluno e o espaço escolar, pois, o professor, geralmente, é formado em uma perspectiva propedêutica, e às vezes, até de forma superficial em relação aos conteúdos e, conseqüentemente, na transposição didática, apresenta certas dificuldades e desconexões das realidades da formação e as realidade.

Ao longo das discussões sobre a formação dos professores vêm se destacando muitas teorias sobre o papel, a epistemologia e as contribuições da formação profissional dos professores para a otimização da qualidade educativa vigente. Faz-se necessário, antes de refletir sobre a formação de natureza teoria/prática, enfatizar que na atualidade, ainda vive-se um projeto de formação embasado na lógica disciplinar, isto é, relativa às perspectivas de formação que priorizam modelos teóricos aplicacionistas, porém, na maioria dos casos, estes mesmos modelos não são contextualizados às realidades em seus programas, seus cursos de formação continuada e, propriamente, da formação inicial. A educação nos contextos atuais deseja um professor como um ator social que privilegia nas suas práticas profissionais a arte da argumentação, da discussão, ou seja, um ator social consciente de seu comprometimento profissional, de sua responsabilidade e responsabilização, portanto,

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