A escola que eu sempre sonhei, não imaginando que poderia existir
Projeto de pesquisa: A escola que eu sempre sonhei, não imaginando que poderia existir. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: guzbuz • 25/11/2014 • Projeto de pesquisa • 499 Palavras (2 Páginas) • 485 Visualizações
UNIP- Universidade Estadual Paulista.
Gustavo Pereira Lopes
Matheus Afonso Zambotti
Cesar Augusto Bazequetto
André Kaneyasu
“A escola que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir”
Araçatuba, 25 de novembro de 2014
Introdução
O livro “A escola que eu sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir” do autor Rubens Alves fala sobre a experiência da Escola da Ponte, desenvolvida em Portugal. O autor faz da escola um verdadeiro laboratório de novas experiências e aprendizado, na qual a relação entre o educador e o educado é repensada e trabalhada de forma bilateral, ou seja, os dois lados são beneficiados.
Neste modelo escolar não existe o pensamento de “eu professor sou, o detentor do saber”, mas existe sim uma relação pedagógica, na qual saberes são trocados e através de experiências reais e do exercício da responsabilidade os educandos tornam-se personagens principais e com isso sentem-se motivados a aprender, participar ativamente deste processo e realizar novas descobertas.
Após o autor passar alguns dias em contato com esta escola e conversar com toda a equipe pedagógica, relatou essas experiências através de artigos publicados em jornal, artigos estes que foram reunidos neste livro e quem relatam e mostram todo o encantamento do autor pelas práticas educacionais vivenciada Escola da Ponte.
Análise Pedagógica:
A Escola da Ponte não apresenta a clássica divisão de salas e aulas, não existe um único espaço partilhado por todos e desta forma a lição social e “todos partilhados de um mesmo mundo”. O livro relata espaços amplos, as salas são multisseriadas e o que determina a ação pedagógica são os temas escolhidos que possibilitam o agrupamento dos alunos de acordo com seus interesses em determinados projetos. Um modelo de escola onde todos se ajudam, não existe competição e sim a cooperação. Não há lugares fixos ou salas de aula, todos os alunos trabalham com todos, todos os professores trabalham com todos os alunos. Com a finalidade de uma educação inclusa, trabalha com a participação e cooperação de todos, pais, alunos e educadores. Os alunos decidem o que querem aprender, e quando querem ser avaliados, bom como o método de avalição estabelecida. A cada ano, os alunos decidem democraticamente na assembleia da escola os direitos e deveres que consideram fundamentais para aquele ano. Onde os métodos pedagógicos são diversos como: Definição dos Direitos e Deveres, Assembleia de Escola, Comissão de Ajuda, Debate, Caixinha dos Segredos, Caixinha dos Textos Inventados, Eu Já Sei, Eu Preciso de Ajuda...
Este livro apresenta características marcantes de cooperação e democracia, onde estas são fundamentais no modelo pedagógico relacional, com o modelo epistemológico construtivismo. Inspirado nas ideias do suíço Jean Piaget, o método procura instigar a curiosidade, já que o aluno é levado
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