A história em sala de Aula

A história em sala de Aula

Com o passar do tempo, observamos as mudanças na educação brasileira, e no ensino de História não é diferente, basta olharmos para as várias propostas curriculares elaboradas a partir de 1980, pelos Estados e municípios e pelos Parâmetros Curriculares Nacionais. Como professores seremos levados a notar tal transformação, transformação essa que não ocorre só no Brasil, e se olharmos para países importantes como: Portugal e Espanha, observaremos mudanças em várias áreas da educação, e também não podemos esquecer do Mercosul que já na década de 90, reformularam seus currículos. Os nossos currículos tem seguido modelos externos, claramente o modelo da França, que já é uma tendência do Brasil, pois os currículos escolares têm sido objeto de muitas pesquisas e analises. Com novas propostas para educação, onde analisaram seu significado politico e social, por esse e outros motivos, cabe ao professor entender essa dimensão para direcionar a educação escolar e fortalecer o papel de sua disciplina, tende a desempenhar na configuração de um conhecimento próprio da sociedade contemporânea, e ao professor também cabe o objetivo de construir a disciplina História no ambiente Escolar, acima de tudo o professor deve saber planejar e se adequar, sabendo assim, construir sua pratica pedagógica, isso me faz lembrar de quando comecei o meu 1° estágio, deparei-me com a pergunta de alguns alunos que me disseram por que você quer ser professor de história? Tem tanta coisa legal para fazer e você escolheu ser professor de história! Fiquei meio assustado com a pergunta, mas me mantive tranquilo e expliquei o motivo de ser professor de história e o papel que queria desempenhar na sociedade. Então comecei a analisar alguns métodos de trabalho e por que os alunos não gostavam da matéria foi quando li o que disse Mendes:

A história como lhes é ensinada é, realmente, odiosa, MENDES, 1935, pagina 41.

Lendo esse artigo comecei a entender os porquês dos alunos que não veem sentidos na matéria de história, talvez o motivo seja a metodologia usada no ensino de história que coloca o aluno diante de uma repetição enfadonha, motivo esse que faz com que o aluno perca o interesse na matéria. Mas ao longo do tempo podemos verificar algumas mudanças ou medidas, fato que estimula a construção de conteúdos por professores e alunos, perceber-se então o papel de professor um professor participativo, que com novas ferramentas busca aperfeiçoamento e conhecimento de maneira que seus alunos aprendam e aplique em suas vidas cotidianas o que aprendem em sala de aula, esse professor busca métodos de aperfeiçoamento e aprendizagem, e nesse momento que cai o mito “Professor Enciclopédia” e entra em ação um novo tipo de profissional, o “Professor Consultor” este professor é diferente, pois leva o aluno à construção do conhecimento em sala de aula.

Uma relação em que “O professor fornece a matéria para raciocinar e ensinar, acima de tudo, ensina que é possível raciocinar” SNYDER, 1995, pagina 109.

Pois o professor em sala de aula que adquire ferramentas e sabe usa-las, leva o aluno a valorizar a diversidade das fontes de dos pontos de vista históricos e dessa forma o aluno passa a levantar problemas e procura transformar temas e problemáticos em narrativas histórias esse trabalho faz com que o aluno tenha condições de participar do processo de ensino e aprendizagem e através da Didática o professor começa a aplicar estratégias de ensino, formas de organizar, e chegando ao grupo e a aula expositiva de forma clara que o aluno ou grupo entendam o seu papel na sociedade dinâmica em que vivemos, o aluno passa a participar de maneira mais objetiva.

Mas estamos em uma sociedade