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A importância da leitura infantil e da contação de histórias para o desenvolvimento da criança

Por:   •  25/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.395 Palavras (6 Páginas)  •  423 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem por objetivo compreender a importância da leitura infantil e da contação de histórias para o desenvolvimento da criança. Prática que desperta a imaginação, desenvolvendo a leitura, a escrita e a oralidade. O aluno ao ouvir uma história, viaja no mundo da fantasia, pode trazer para sua realidade o que nele é declarado, buscando a resolução para seus problemas, o gosto pela leitura incentiva na formação da personalidade da criança e pode proporcionar formas de educar que permite aos alunos o ingresso no mundo da leitura.

DESENVOLVIMENTO

A história da Dona Baratinha recontada por Ana Maria Machado busca priorizar a adaptação do sistema da escrita e a construção do significado do número natural a partir de seus diferentes usos no enredo social, construindo e resolvendo situações difíceis que envolvam contagens numéricas. É uma reflexão do mundo real, ou seja, um enredo que abrange uma história de um casamento no mundo real contada de forma lúdica. Esse conto é muito interessante, pois revela trações de época de como era escolhido à esposa para se casar, levando as crianças a uma viagem ao mundo inimaginável. Dentro desse enredo pode se destacar a variedade de candidatos para se casar com a Dona Baratinha, podem-se compreender quais ganhos e as perdas que esses animais podem causar ao meio ambiente em que vivemos. Essa narrativa valoriza nosso folclore e nossa cultura, porque nela se faz uma receita brasileira, a feijoada. Toda essa situação fantasiosa estimula a imaginação da criança, pois os animais assumem o papel social do homem. A personificação é reforçada por ilustrações que são de fácil visualização, tendo vários bichos coloridos e vestidos como nós. Os diálogos de Dona Baratinha e os animais apresentam a reprodução do som que os bichos fazem, o boi faz MUUUUUUUU, o cavalo IIIIRRRRIIII, e o carneiro BÉÉÉÉÉÉ. “Quem quer casar com a Dona Baratinha que tem fita no cabelo e dinheiro na caixinha”, com essa frase a personagem põe em evidência duas qualidades, a beleza a vaidade, pois ela tem fita no cabelo, mas também sua condição social, uma vez que ela tem dinheiro na caixinha. A segunda ação é a escolha do marido, a cada pretendente ela faz a pergunta: ”Como é que você faz de noite, dependendo do barulho ela dizia que não ia deixa-la dormir”. A resposta mostra que ela é uma mulher segura de si e preocupada com o seu conforto pessoal que parece ser o principal critério para a seleção do futuro marido. A personagem descobre que a felicidade não depende de uma realização amorosa. No texto de Ana Maria Machado o discurso é feminista, opta por suprimir uma voz exterior a personagem para enfraquecê-la ou ainda torna-la menos importante para incrusta-la na personagem e mostrar a leitora que o destino depende das escolhas que cada um faz, as pessoas podem desviar o discurso e construir outras formas de viver. Ana Maria, não apenas mostra uma personagem feminina, emancipada, mas desenha a história o processo de sua emancipação. No final do reconto, a mulher rompe com a dependência afetiva ao homem e transforma a solteirice em um status favorável a mulher. Com uma narrativa feita na 3° pessoa, ocorre repetição na fala da protagonista: “Quem quer casar com a Dona Baratinha que tem fita no cabelo e dinheiro na caixinha?” verso rimado. Na narrativa o fato é impossível de acontecer uma baratinha que quer casar. É uma historia eterna, com personagem simbólico e uma fábula fantástica. Ocorre representação: os animais agem como se fossem pessoas. A fábula traz uma lição, elas narram experiências que servem como, ensinamento e conselho. Na ilustração é possível anteceder a historia que vai ser contada por meio das imagens, o fato de ela estar vestida de noiva com a cara mal humorada mostra que o noivo não compareceu ao casamento. Seu vocabulário é adequado à leitura infantil, não contem requinte de termos ou emprego de palavras grosseiras, possui clareza e simplicidade de estilo, a linguagem é repleta de ruídos diálogo, o que desperta o interesse das crianças.

A LEITURA INFANTIL

O mundo literário é cheio de magia e trabalhará a ludicidade, é um complemento para que as crianças venham refletir fazendo uma relação com esse mundo e o futuro proveniente de responsabilidade respeitando as diferenças. É uma reflexão do mundo real, ou seja, é um contexto que abrange a história de um casamento no mundo real contado de forma lúdica. A contação de história incentiva à imaginação, a criatividade, a oralidade, o gosto pela leitura, contribui na formação da personalidade da criança envolvendo o social e o sentimento. Ao preparar uma história para ser contada agarramos a experiência do narrador e de cada personagem como nossa, e ampliamos nossa experiência vivencial por meio da narrativa do autor. Os fatos, as cenas e os contextos são do plano

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