A importância do manifesto dos pioneiros
Por: jessica.b • 11/11/2015 • Trabalho acadêmico • 1.161 Palavras (5 Páginas) • 1.140 Visualizações
UNIVERSIDADE DE UBERABA
UNIUBE
CURSO DE PEDAGOGIA – COMPONENTE PROCESSOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
MAURICIO VICENTE DE OLIVEIRA – RA 1098228
MARIA DA PENHA C. BARCELOS DO NASCIMENTO– RA 1097363
EZANETE BUNZLAFF– RA 1097493
JÉSSICA DAIANABARBOSA FERREIRA- RA 1098444
A importância do Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova para a democratização do ensino no Brasil
CARIACICA - ES
2015
UNIVERSIDADE DE UBERABA
UNIUBE
CURSO DE PEDAGOGIA – COMPONENTE PROCESSOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
MAURICIO VICENTE DE OLIVEIRA – RA 1098228
MARIA DA PENHA.C.B DO NASCIMENTO– RA 1097363
EZANETE BUNZLAFF– RA 1097493
JÉSSICA DAIANABARBOSA FERREIRA- RA 1098444
A importância do Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova para a democratização do ensino no Brasil
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CARIACICA - ES
2015
SUMÁRIO
1 - INTRODUÇÃO.............................................................................................04
2 – A IMPORTANCIA DO MANIFESTO DOS PIONEIROS DA ESCOLA NOVA PARA A DEMOCRATIZAÇÃO DO ENSINO NO BRASIL.................................05
3 - CONCLUSÃO..............................................................................................07
Introdução
Em 1932, um grupo de intelectuais, com diferentes ideologias, se uniu para escrever um manifesto rompendo com velhos paradigmas e buscando algo novo para educação. Participaram deste manifesto Cecília Meireles (escritora), Anísio Teixeira (cientista social, baiano), Lourenço Filho (educador, paulista), Fernando Azevedo (redator do manifesto, advogado mineiro), Roquete Pinto (antropólogo, pai da radiodifusão brasileira, carioca). Este manifesto ao ser lançado, em meio ao processo de reordenação política resultante da revolução de 1930, se torna o marco inaugural do projeto de renovação educacional do país e sobreleva o fato que se trata da mais nítida e expressiva tomada de consciência da temática como um problema nacional. O documento redigido pelos intelectuais foi publicado em diversos jornais. O Manifesto teve uma grande repercussão no país. Com a promulgação da Constituição brasileira de 1934 assegurou-se a criação de um ensino primário público, gratuito e obrigatório.
Certos da grande contribuição de “O Manifesto dos Pioneiros” para a educação no Brasil, é que realizamos um estudo comparativo entre documento publicado em 1932 pelos Pioneiros e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei Federal 9394/96, com o objetivo de identificar alguns pontos convergentes, caracterizando a sua importância e consolidação para a história de nossa educação.
A importância do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova para a democratização do ensino no Brasil
A Educação no Brasil desde seu início, com a chegada dos jesuítas, em 1549 passou por crises e transformações. Com a vinda da Família Real para o Brasil expandiu-se o ensino superior, com a criação de algumas Universidades, mas os demais setores foram esquecidos e permaneceram assim por vários séculos. Escritores, educadores, homens notáveis foram capazes de perceber e denunciar a situação de penúria e descaminho do ensino no Brasil durante o período Imperial. Entretanto, essa efervescência do pensamento educacional não foi capaz de transformar a visão do problema da educação como um problema que emergisse como um assunto nacional.
Foi preciso esperar até a década de 20 para que um grande entusiasmo pela educação motivasse educadores e outros segmentos da sociedade, fazendo-os acreditar que, através dela poderiam modificar a própria sociedade. Tamanha motivação contribuiu para que o debate educacional ganhasse um espaço social mais amplo, colaborando e modificando o foco para a educação como um problema nacional.
Esses movimentos, ou como foi expresso, o “entusiasmo pela educação” gerou nessa época uma “atitude que se desenvolveu nas correntes de ideias e movimentos político-sociais e que consistia em atribuir importância cada vez maior a educação”. As crises políticas e econômicas cresceram com intensidade na década de 20 tendo um desfecho “natural” com a Revolução de 30, criando-se um quadro propício para a transformação da educação brasileira.
Em meio a esse contexto de transformações, educadores e intelectuais brasileiros lançaram, em 1932, o “Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova”, cujo objetivo era provocar sentimentos, atitudes e mobilizar para a ação recomendando a necessidade da elaboração de um plano amplo e unitário com vistas à reconstrução da educação no país, além de constatar a desorganização do aparelho escolar. Redigido por Fernando Azevedo, em 1932, foi assinado 26 intelectuais.
O Manifesto de 1932 em defesa da escola pública obrigatória, leiga e gratuita reunia também propostas importantes, principalmente no que se referia a mudanças nas práticas e saberes pedagógicos, tais como a valorização da experiência da criança e a defesa do ensino rural, como meio de fixar o homem no campo. Criticava, ainda, as reformas sem consistência, fragmentária e desarticulada da educação. O Manifesto teve seus propósitos alcançados quando se incorporou ao texto constitucional de 1934, as suas mais importantes reivindicações. Mas, não imaginavam os educadores que 64 anos depois, vários pontos do documento seriam utilizados para compor o maior e mais completo plano de educação já visto no Brasil, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 9.394 de 1996.
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