RESENHA CRÍTICA DO MANIFESTO DOS PIONEIROS DA EDUCAÇÃO.
Por: Adriana Amorim • 4/8/2015 • Resenha • 545 Palavras (3 Páginas) • 3.617 Visualizações
Universidade do Estado da Bahia – UNEB[pic 1][pic 2]
Departamento de Ciências Humanas – Campus VI
Licenciatura em Ciências Biológicas – VI Semestre
Disciplina: Estagio Supervisionado I
Docente: Elizeu Pinheiro da Cruz.
RESENHA CRÍTICA DO MANIFESTO DOS PIONEIROS DA EDUCAÇÃO.
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Caetité – BA/2012
ADRIANA SOUZA NASCIMENTO
RESENHA CRÍTICA DO MANIFESTO DOS PIONEIROS DA EDUCAÇÃO.
Trabalho apresentado ao Curso Ciências Biológicas na Universidade do Estado da Bahia, para a disciplina de Estagio Supervisonado para obteção de nota.
Orientador: Prof.(ª) Elizeu Pinheiro da Cruz.
Caetité – Bahia, Julho de 2012
O MANIFESTO DOS PIONEIROS DA EDUCAÇÃO NOVA (1932):
Em 1932 aconteceu uma reforma na educação brasileira por meio da instituição de um manifesto, essa iniciativa foi proposta por 26 intelectuais, tendo como frente o pensamento político de Anísio Teixeira, as bases psicológicas de Lourenço Filho e as idéias sociológicas de Fernando de Azevedo. Intitulado de: Manifesto Dos pioneiros Da educação nova, em suas abordagens este escritores apontavam que a organização do Sistema de Educação Brasileiro era desarticulada, sendo carente de unidades, e por ser fragmentado apresentava certa descontinuidade. Sendo evidente a necessidade de empregar bases cientificas melhores desenvolvidas e também filosóficas. Isso a fim de proporcionar ao educador uma nova perspectiva que possibilitaria o avanço necessário à administração dos ofícios escolares, e quanto à filosofia como eles mesmos trazem, provocaria nos alunos a busca de olhar além do “aparente e efêmero”, lhes possibilitando cunho crítico ao que aprendessem.
No entanto os escolanovistas deixaram evidentes que antes de qualquer reforma em si, era preciso analisar quais as finalidades da educação, pois somente optado por medidas que suprissem as indigências em longo prazo, poderia de fato trazer resultados positivos a ampliação da educação no Brasil. Em qual sentido isto era proposto? Bem, se entendemos que a educação tem uma finalidade maior que vai além de um privilégio de classe, fica claro seu importante e indispensável papel na vida das pessoas de mostrar suas aptidões naturais, suas habilidades e ajudar cada aluno aperfeiçoá-las para a vida em sociedade, visando que isso lhe proporcionasse sucesso financeiro e social. Ou seja, a Educação Nova não viria a calhar aos interesses da classe, mas aos interesses dos indivíduos.
Isso seria possível por meio de uma definição funcional a qual a escola deva fornecer aos indivíduos um ambiente adequado a relação das teorias científicas demonstradas ali, com as experiências de cada um, pois assim este conhecimento poderia ser levado a “vida real” dos alunos. Os autores de tal manifesto, ainda indicavam que pra isso se fazia preciso adaptar a escola a realidade de cada local, que poderia variar de acordo a região.
Podemos ressaltar que os intelectuais responsáveis pela autoria deste trabalho em questão buscaram dar ênfase a importância de trazer uma cultura diversificada, na qual o educador como facilitador do processo de aprendizagem assimilasse cada fase do conhecimento tal qual é, seja ela a social ou a da profundidade humana, fundamentadas pelo Científico ou filosófico, respectivamente.
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