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A indisciplina

Por:   •  8/4/2015  •  Resenha  •  651 Palavras (3 Páginas)  •  869 Visualizações

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A indisciplina e a escola atual de Júlio Groppa Arquino; este texto nos traz uma problemática que ocorre em nosso cotidiano escolar, a indisciplina.

Dados alarmantes tem revelado o fracasso escolar que ocorre em nossa esfera pública. O autor levanta essa problemática: Por que um dos principais indicadores para o fracasso escolar é o aluno problema?

Aluno-problema: aquele com supostos distúrbios psico/pedagógicos de natureza cognitiva ou comportamental, sendo esta última natureza, apontada como um dos grandes males da escola, e geradora do fracasso escolar.

O autor se posiciona da seguinte maneira: se os profissionais da área educacional explica o sucesso escolar como um produto da ação pedagógica, como que o fracasso escolar seria produto de outras instâncias, que não a escola e a sala de aula?

Para ele não podemos eleger o aluno-problema como um obstáculo para a  ação pedagógica, desta maneira, estaríamos correndo um grande risco de cometer um sério equívoco ético, atribuindo ao aluno-problema as responsabilidades pela dificuldade e contratempos encontrados em nosso trabalho.

O autor argumenta que a escola de antes em que os alunos eram mais respeitadores, onde o militarismo operava, não dá para trazer para os dias atuais, sem que seu contexto histórico não esteja junto.

Escolas segregacionistas e elitistas, onde poucos conseguiam terminar sua escolaridade. Será que é isso o que queremos?

É preciso fazer valer o artigo da Constituição de 1988, de nº205 que nos diz: que a educação é um direito de todos e um dever do Estado e da Família.

Certamente então, é uma tarefa de todos, principalmente dos educadores, garantir uma escola de qualidade para todos, sem exclusão, em que todos tenham o direito de aprender, independentemente de sua classe social, seus aspectos cognitivos, biológicos, físicos, etc.

Por isso, não podemos mais nos pautar numa educação de antigamente, a sociedade se renova constantemente, é necessário traçarmos estratégias que venham de encontro com as necessidades dessa nova geração; o militarismo não funciona mais. Mas infelizmente, há muitos profissionais que ainda fazem uso dessa prática.

O autor levanta três hipóteses que possivelmente possa explicar a indisciplina: o aluno desrespeitador, o aluno sem limites, o aluno desinteressado. Mediante essas três hipóteses, o autor diz que já de largada cometem grande engano: que é o de tornar a disciplina como um pré-requisito para a ação pedagógica, quando, na realidade, a disciplina escolar é um dos produtos ou efeitos do trabalho cotidiano de sala de aula.

Essas hipóteses encontram razões para a indisciplina, mas não apontam caminhos concretos para a sua superação ou administração. Portanto, o autor levanta uma quarta hipótese: tomar a indisciplina como uma temática pedagógica. E diz que por essa hipótese, a indisciplina passa ser algo legítimo a ser resolvido pelo professor, nesse âmbito seu trabalho se associa a duas dimensões: a dos conteúdos específicos e a dos métodos utilizados. A dimensão dos conteúdos refere-se ao quê se ensina; a dimensão dos métodos, ao como se ensina, e a dimensão ética, para que se ensina.

Se o docente tomar essas dimensões como ponto de partida, talvez grande parte do problema da indisciplina fosse resolvida.

Hoje em dia, os discentes necessitam dessas respostas, eles anseiam pelo novo, por isso, é necessário saber: aquele método, o de educação bancária  onde o aluno é apenas um receptor passivo, não funciona mais, é preciso fazer com que eles sejam agentes dessa história, que construam o seu próprio conhecimento, e sejam alvos de experiências trazidas do seu cotidiano, para a aprendizagem ser significativa.

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