A relação da prática docente e a qualidade da produção textual dos alunos

PRODUÇÃO TEXTUAL

RESUMO

Tendo em vista a necessidade de refletir sobre a relação da prática docente e a qualidade da produção textual dos alunos, o objetivo segue em mostrar como os alunos recebem a prática da produção textual, e suas particularidades como a resistência a escrita e a leitura.  A fundamentação teórica desta pesquisa foram livros, revistas e internet com os autores Calkins (1998) Emília (1991) dentre outros, e por meio de questionário e entrevistas a alunos de diferentes séries, ao qual se buscou compreender o espaço que a escrita ocupa na vida de diversos níveis de idades de uma escola pública, como e por que escrevem foram perguntas da pesquisa. Observou-se que a escola como um todo a prática de forma rotineira apenas que se repetem ano após ano sendo assim jamais favorecendo o gosto e interesse pela leitura tampouco pela escrita. Ao serem questionados a maioria se diz apta a escrever, mas o desinteresse e claro e evidente.

Palavras chave: produção textual, resistência, reflexão.

1 INTRODUÇÃO

Atualmente as propostas de ensino tem se preocupado atentamente na formação de um ser crítico, mas sabe-se que para que esse objetivo seja posto em prática o aluno deve estar incumbido de estar à frente de todas as áreas do conhecimento e a língua portuguesa por sua vez não fica atrás no que deve ser significativo para o aluno e não apenas repetitivo. O aluno vem demostrando dificuldade para produzir textos escritos onde passam a expressar suas ideias, coerência, com adequada articulação entre palavras orações e períodos, pontuação e parágrafos. Tendo em vista a importância de trabalhar a produção de textos nas séries iniciais mais afundo e de forma diferenciada que fosse além de meras atividades deslocadas do contexto de suas vidas buscamos problematizar as vivencias deles como um todo nesse processo de aprendizagem. Para que os alunos adquiram competência como escritores, isto é, sejam capazes de escrever com qualidade verbal e correção linguística o ensino da língua portuguesa pressupõe a realização de atividades de produção de texto escrito desde o início da aprendizagem. Portanto o objetivo do processo de alfabetização é tornar o aluno cada vez mais capaz de produzir textos (orais ou escritos) e através da leitura desde as primeiras tentativas o aluno mergulha no mundo da escrita.

2 EU ESCREVO, TU ESCREVES, ELE ESCREVE...COMO?

De acordo com os PCNs necessário ensinar os alunos a lidar tanto com a escrita da linguagem como a linguagem da escrita.

Escrever mesmo que não saiba grafa-los, como lhe for possível.

“À questão não é de falar certo ou errado, mas saber qual forma se fala utilizar, considerando as características do contexto de comunicação” (PCNs,1997, p.17).

Segundo Emília ferreiro e Ana Teberosky, no livro de psicogênese da língua escrita, ”os textos contemporâneos são evidencia de um elaborado processo de reflexão e construção de hipóteses sobre a escrita por parte das crianças aprendizes da escrita”

De acordo com Calkins, a partir da leitura eficaz, por meio de vários estímulos visuais/ou auditivos, ou de outros textos, ou de uma variedade de situações de uso da língua oral e gradativamente levada a pratica da escrita.

Para o autor, as crianças passarão a produzir textos, aplicando e reempregando aos recursos gramaticais e estilísticos apreendidos, tonando-se assim, produtores de textos competentes, uma vez que “ assim como se aprender a ler, a escrever, escrevendo “ (Calkins,1998).

A metodologia adotada nesse trabalho foi a análise das pesquisas de campo, onde se procurou sistematiza-las de forma que possam contribuir para o processo de ensino- aprendizagem.

No primeiro momento foi apresentado a direção da escola a proposta de fazer uma pesquisa de campo sobre produção de texto.

A proposta foi aceita, sendo fenecidas listas com os nomes dos alunos. Após uma explanação da proposta a professora regente da sala, foi entregue um questionário sobre a situação -problema. Em que uns outros momentos foram entrevistados outros alunos de outra sala do mesmo nível, mas com professora diferente.

Sendo assim a família também é uma instituição de ensino que influencia no desenvolvimento escolar do educando, alguns pais foram entrevistados na porta da escola no horário da saída e relataram sua visão sobre a aprendizagem escolar de seus filhos.

Como resultado quando aos pais 80% estão satisfeitos, enquanto 20% não. Os que estão satisfeitos disseram que os professores estão preparados, mas que não há mais relação entre professores e aluno outros argumentaram que os professores precisam ser mais flexíveis observamos que poucos são as crianças que são incentivadas pelos pais a leitura caindo assim toda responsabilidade a escola, a sala de aula.

Já com os professores os resultados e de que todos tentam preencher as lacunas com diferentes formas de trabalhar buscam estratégias mais eficientes de aproximar os alunos do mundo letrado voltando assim o aluno a um vínculo prazeroso com a leitura e a escrita.