AD1 Filosofia 2016.1
Por: Faby CEDERJ • 14/2/2017 • Trabalho acadêmico • 510 Palavras (3 Páginas) • 1.158 Visualizações
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
Disciplina: Filosofia da Educação
Coordenadora: Lílian do Valle
Tutores: Danilo Bantim, Carolina Muzitano, Marcio Francisco, Maria Cecilia Castro
Avaliação a distância – AD1
QUESTÃO 1 (5 pontos)
«Mas, paralelamente a essa redução a que foi submetida pela ciência, que a tornou uma etapa especializada de seu fazer investigativo, a filosofia se viu – como, por exemplo, no caso da política e da educação – objeto do movimento oposto, que a ampliou de uma forma inaudita. Assim, no início do século, Antonio Gramsci proclamava: “todos são filósofos”! No campo da educação, a concepção gramsciana de filosofia exerceu uma enorme influência, sobretudo a partir dos anos 1980, vindo somar-se a uma tendência mais antiga, de designar como filosofia não mais uma atividade conscientemente realizada, mas, genericamente, um “modo de ser” de um indivíduo ou de um grupo.» (Texto 1)
Quais são os pontos negativos para a filosofia nesse processo? De que forma essa ampliação prejudica a prática da filosofia? Justifique sua resposta.
Com a naturalização da Filosofia as pessoas ficaram impedidas de pensar de uma forma subjetiva, a Ciência entra no lugar da Filosofia para tirar essa questão do pensamento subjetivo, a democracia acaba com esse pensamento nos tornando cegamente submissos aos novos dogmas e dominações de nossa sociedade.
A visão mais democrática da Filosofia rompia com o elitismo, pois dizia que um grupo que luta corajosamente para viver, para se manter, não é a mesma de outro que tem facilidades, que tem recursos ou ajuda que privilegiam suas vidas. Ao naturalizar a prática filosófica ocultou o que significou, em sua origem, a invenção da filosofia que era de identificar inteiramente a cultura de um povo a uma filosofia.
A escola e a mídia nos conduzem a uma ideologia de elite, de classe dominante, onde somos ensinados a sermos “marionetes” do poder de uma minoria, onde tudo que está pré-determinado é melhor para nossa subsistência, nos tornando completamente subordinados e a mercê de nossos governantes.
QUESTÃO 2 (5 pontos)
« Eis como conceber filosoficamente a educação pode significar entendê-la como terreno de permanente questionamento, de interrogação aberta. [...] E se isso é assim, é porque a educação é, ao mesmo tempo, um enigma e uma atividade prático-poiética. » (Texto 2)
Explique o que a autora quer dizer no excerto acima, esclarecendo porque ela afirma que a educação é uma “atividade prático-poiética”.
Atividade prático-poiética é a autonomia é o meio para se chegar ao fim e o próprio fim buscado, o mesmo tempo que se faz, se cria o que está sendo feito, é uma ação construída pelo próprio conhecimento do aluno. Sabendo que cada um tem sua subjetividade, sua forma de aprender, sendo assim métodos educacionais não são eficazes na educação, a educação não tem uma forma correta, objetiva e definitiva.
O educador deve levar o educando
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