ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: A ARTICULAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA EDUCACIONAL – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Por: sandrohtp • 29/4/2019 • Artigo • 4.241 Palavras (17 Páginas) • 347 Visualizações
SANDRO HENRIQUE TAVARES PAULETTI (1183651)
Licenciatura em Pedagogia
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: A ARTICULAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA EDUCACIONAL – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Orientador: Prof. Me. Rafael Menari Archanjo
Claretiano - Centro Universitário
BATATAIS
2017
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: A ARTICULAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA EDUCACIONAL – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Resumo: Alfabetização e letramento é um tema muito discutido nos dias atuais. É muito importante alfabetizar o aprendiz numa perspectiva do letramento, onde este possa ser um sujeito capaz de ir além de codificar/ decodificar a escrita, mas também, seja capaz de atuar criticamente na sua sociedade. Alfabetizar letrando não é um mito; é possível e necessário nos dias atuais. O modo como o professor conduzirá o seu trabalho é fundamental para que o aprendiz construa seu conhecimento e adquira as habilidades necessárias que oportunizarão o uso efetivo da leitura e da escrita. É importante também que o professor crie situações que interajam com diferentes textos escritos, além de atividades que se aproximem ao máximo do uso real da escrita fora da escola.
Palavras-chave: Alfabetização. Letramento. Professor.
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho terá como tema a alfabetização e o letramento como caminhos a serem escolhidos pelo educador, oportunizando ao aluno uma aprendizagem bem-sucedida e significativa. O tema foi escolhido com o intuito de demonstrar que é preciso promover a alfabetização na perspectiva do letramento.
Bizzotto; Aroeira; Porto (2010, p. 37), esclarecem que: “alfabetização e letramento são processos diferentes, cada um com suas especificidades. Porém, ambos são indispensáveis quando se leva em consideração a aprendizagem da leitura e da escrita”.
Este trabalho estabelece diálogo com uma angústia comum ao trabalho dos educadores que buscam maior entendimento e alternativas para subsidiar e reorientar as práticas pedagógicas em sala de aula, podendo modificar o quadro do fracasso escola, bem como a evasão, em especial, no contexto da leitura e escrita, oportunizando assim, uma aprendizagem significativa e bem-sucedida.
O itinerário da presente abordagem divide-se em três partes. A primeira parte, Alfabetização e Letramento: Refletindo Conceitualmente, traz os conceitos sobre o alfabetizar letrando, suas evidências no campo da aprendizagem significativa e motivadora. A segunda parte, Organizando as Práticas em Sala de Aula, discute a importância do planejamento da prática das atividades em sala de aula, além disso, traz atividades enfocando a alfabetização e o letramento. No terceiro e último tópico, Letramento em Sala de Aula: Alternativas Práticas, serão sugeridas – com base na fundamentação teórica estudada - algumas atividades que possibilitem uma aprendizagem motivadora e significativa para o aluno.
O trabalho tem como orientação metodológica a pesquisa bibliográfica, contando com o aporte teórico de Bizzotto; Aroeira; Porto (2010), Cagliari (2009), Castanheira; Maciel; Martins (2009), Franchi (2012), Russo (2012), Seber (2009).
2. DESENVOLVIMENTO
Alfabetização e Letramento: Refletindo Conceitualmente
A alfabetização passa a ser vista como um instrumento eficaz para a aprendizagem e para a elaboração da informação e criação de novos conhecimentos a partir da Conferência Mundial Sobre Educação para Todos em 1990. Segundo Castanheira; Maciel; Martins (2009, p. 14), “se tomarmos como ponto de partida essa definição, constatamos que nela está explícita a ideia de que a aprendizagem da leitura e da escrita se torna um instrumento que permitirá o indivíduo ter acesso à informação e criar novos conhecimentos”.
Para Bizzotto; Aroeira; Porto (2010, p. 36):
O conceito de alfabetização, por muito tempo, ficou atrelado à ideia de que para aprender a ler era necessário apenas a capacidade de decodificar os sinais gráficos, transformando-os em sons, e de que para aprender a escrever era necessário apenas desenvolver a capacidade de codificar os sons da fala, transformando-os em sinas gráficos.
Dessa forma, a escrita permite que as pessoas possam entrar no mundo da informação, possibilitando o acesso aos novos conhecimentos produzidos.
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