ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: PRINCÍPIOS E PROCESSOS

UNIVERSIDADE BRAZ CUBAS

ALUNA

RGM

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO:

PRINCÍPIOS E PROCESSOS

BRAGANÇA PAULISTA – SP

2016

ALUNA[pic 1]

RGM

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO:

PRINCÍPIOS E PROCESSOS

Trabalho de Curso apresentado à Universidade ______________ – para obtenção do Certificado de Pedagogia sob a orientação da Professora _________________________.

BRAGANÇA PAULISTA – SP

2016

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.........................................................................................        04

1. LINGUAGEM ESCRITA E ALFABETIZAÇÃO...................................        05

2. ALFABETIZAÇÃO: PROPOSTAS E PRÁTICAS.................................        07

2.1 As tendências pedagógicas: os conceitos de leitura e de escrita.        07

2.2 A leitura e a escrita: aprendizagem e ensino...................................        07

2.3 A teoria de Piaget e o trabalho do professor no processo de alfabetização..............................................................................................        08

2.4 Metodologia do processo de alfabetização.......................................09

3. ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO....................................................        10

3.1 Concepções.......................................................................................        10

3.2 Práticas..............................................................................................        10

REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO..........................................................        12

INTRODUÇÃO

        Quando se reflete acerca da alfabetização e do letramento e como têm recebido críticas com relação à prática pedagógica aplicada nas escolas, também se reflete sobre a questão do ponto de vista crítico e teórico.

        A escolha de desenvolver este eixo temático deu-se a partir das reflexões feitas durante as aulas deste curso de Pedagogia, as quais ampliaram significativamente os conhecimentos sobre as ações de ler e escrever tão imprescindíveis para a continuidade da cultura de uma sociedade.

        Porém, não é possível dissertar sobre as práticas alfabetizadoras sem antes refletir sobre as dificuldades as quais os docentes têm passado nas últimas décadas, decorrentes de um ensino que tem sofrido alterações diante da própria transformação da sociedade e na transformação também das famílias que tem depositado na escola outras funções diferentemente daquelas de ensinar a ler, a escrever e os conteúdos de cálculos matemáticos.

        Essa crise a respeito do ensino da leitura e da escrita nas escolas brasileiras tem provocado consequências que afetam aqueles que menos se espera: os educandos. A leitura e a escrita, ações tão importantes para que a pessoa se insira no mundo letrado, vão sendo aprendidas como uma imposição.

        Para que então se pudesse dissertar sobre os princípios e processos da alfabetização foi necessária a leitura de três obras de grande relevância para o entendimento de como se dá a aprendizagem e o que se pode refletir sobre a prática docente do professor alfabetizador.

        Todo o empenho dos autores analisados: Faraco (2012), Micotti (2012) e Soares (2010) tem como resultado a reflexão sobre alfabetização e letramento inicialmente apresentada nos trabalhos de Ferreiro e Teberosky, baseados nas pesquisas de Piaget sobre o desenvolvimento infantil.

        A escola que utiliza de ferramentas tradicionais de ensino corre o risco de não planejar um ensino democrático com alunos críticos que sejam capazes de transformar a realidade em que vivem.

1.  LINGUAGEM ESCRITA E ALFABETIZAÇÃO

        Nesta obra de Faraco (2012) o leitor pode tomar conhecimento de suas pesquisas feitas a partir dos seguintes assuntos: reflexões sobre a linguagem; breve história do meio de expressão escrita; escrita e escola; ortografia do português; características do sistema gráfico do português; representação das consoantes e representação das vogais e dos ditongos.

        Diante das colocações do autor, sua principal colocação está diante do fato de que o foco do processo de aprendizagem da leitura e da escrita está na oferta de oportunidades que o docente oferece ao aluno para que se garanta essa aprendizagem, entendendo que o sistema alfabético não é a chave que dá ao aluno a oportunidade de entrar para o mundo letrado, mas sim que não se pode desvincular às atividades significativas.

        A principal meta da Alfabetização e do Letramento em sala de aula é a aproximação dos alunos nos conhecimentos da leitura e da escrita com o mundo letrado.

        O professor por sua vez, mais livre para preparar suas atividades, observando as fases da escrita que está seu aluno, buscará também caminhos diferentes (e através de uma proposta lúdica) que considerar mais apropriado para que sua turma avance neste processo.

        Sobre a história da alfabetização no Brasil, Faraco (2012) faz um importante entorno a partir das pesquisas iniciadas nos anos 70 e 80, demonstrando a importância de uma prática transformadora relacionando os resultados de sua pesquisa ao trabalho de Paulo Freire e como ensinar a ler e a escrever, alunos das camadas populares, sendo que estes apresentam pouco contato com a cultura escrita.

        Faraco demonstra em seus estudos que a criança, com a mesma facilidade que aprende a sua língua primeira (em casa) aprende outras (se houver por exemplo, a necessidade de seus pais mudarem de país). Dessa maneira também irá aprender a ler e a escrever a partir da oferta de subsídios que o docente apresentar. A consciência fonológica depende dessa prática que não deve estar infundada na oferta de objetos sem significados, fora do contexto real da criança.

        

        Nos estudos de FARACO (2012) a aprendizagem da leitura e da escrita dentro do processo de alfabetização vem orientado pelo argumento também de que a prática pedagógica ampliará os meios pelos quais os alunos dominarão esses conceitos de maneira sociointeracional significativa e através da promoção das inúmeras possibilidades de participarem (os alunos) de atividades mediadas pelo professor que objetivem a interação com o texto em sala de aula.