ANALISE CRÍTICA DO FILME MINHA VIDA COR DE ROSA
Por: vivirla • 19/2/2016 • Resenha • 511 Palavras (3 Páginas) • 1.530 Visualizações
INSTITUTO SUMARÉ DE EDUCAÇÃO SUPERIOR- ISES
FACULDADE SUMARÉ
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
ANÁLISE CRÍTICA: Minha vida cor de rosa
Darlene Lima 1323511
Viviane Nascimento 1321447
SÃO PAULO
2015
INSTITUTO SUMARÉ DE EDUCAÇÃO SUPERIOR- ISES
FACULDADE SUMARÉ
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
ANÁLISE CRÍTICA: Minha vida cor de rosa
Darlene Lima 1323511
Viviane Nascimento 1321447
Trabalho apresentado à Faculdade Sumaré como exigência da disciplina Multiculturalismo nas Relações Escolares para obtenção da nota do 2º bimestre.
Professora: Luciana Alves
SÃO PAULO
2015
Apesar de ser lançado no ano de 1997, nos traz uma temática que retrata o que acontece nos dias atuais em nossa sociedade brasileira, a qual não está preparada para lidar com naturalidade referente às diferenças, sejam estas em quaisquer âmbitos (raça, gênero, opção sexual, condições financeiras, entre outros.); no caso do filme relacionado a questões de gênero.
Um menino de 7 anos que não reconhece sua identidade como menino e se comporta e acredita que é uma menina, fato que ofende os valores morais dos pais e do lugar onde vivem, o filme nos faz refletir acerca das questões sociais que estamos inseridos, as construções desses padrões sociais do que temos por ser menino ou menina e como estas construções quando equivocadas nos fazem julgar ou não aceitar determinados comportamentos que não temos como “normal’ em nossa sociedade. A criança e a família sofre pela não aceitação do que foge de padrões pré-determinados, vimos em aula que sexo e gênero são faces de uma mesma moeda, na qual sexo vai além de diferenças corporais, pois, uma vez que se reduz a isto levamos para o reino da natureza e algo que é natural não pode ser mudado; o sexo é também o modo como atribuímos sentido (socialmente construídos) às diferenças sexuais entre homens e mulheres.O gênero é mais amplo que o sexo e inclui o próprio sexo, se trata de uma construção social tanto para diferenças anatômicas como comportamentais.
As questões expressas no filme são reflexo de uma sociedade patriarcal, que envolve relações de gênero, a construção social do que é “ser menino” e o que é “ser menina”, fruto de uma estrutura social que leva os indivíduos a cometerem violência, por um simples isso é certo ou aquilo é errado, não respeitando a subjetividade dos indivíduos.
Particularmente, pensamos que o modo de vida que fomos criados, nos impede de desde o nascimento de nossos filhos dar-lhes a chance de criarem um conceito próprio sobre seu gênero, talvez por ideias preconceituosas que temos a respeito de sexo, gênero e sexualidade e talvez se estas questões estivessem bem esclarecidas e resolvidas em nossa sociedade, não enxergaríamos como algo fora dos padrões de normalidade.
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