APRENDIZAGEM NA ERA DIGITAL
Por: anamarcelli • 12/6/2015 • Projeto de pesquisa • 1.723 Palavras (7 Páginas) • 394 Visualizações
FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DE MACAÉ - FAFIMA[pic 1]
CURSO DE PEDAGOGIA
4º PERÍODO
ANA MARCELLI MARTINS LAMPEREIN
PROJETO DE PESQUISA: TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO – O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM MEDIADO PELAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TICs)
PESQUISA EM EDUCAÇÃO
PROFA. ORIENTADORA: DAISY QUEIROZ
MACAÉ/RJ
2014
O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM MEDIADO PELAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TICS)
Introdução
A tecnologia tem feito parte da vida de alunos e professores de modo indispensável, tanto dentro do ambiente educacional como fora deste. Tais tecnologias auxiliam a autoaprendizagem do aluno atual e da mesma forma o educador em sua práxis.
De acordo com Ramos (2008), as TICs – Tecnologias da Informação e Comunicação caracterizam-se como procedimentos, métodos e equipamentos que processam informação e comunicação que surgiram no contexto da revolução da informática em meados de 1970 e principalmente nos anos 90. Estas tecnologias agilizaram e tornaram menos palpável o conteúdo da comunicação, por meio da digitalização e da comunicação em redes para a captação, transmissão e distribuição das informações, que podem assumir a forma de texto, imagem estática, vídeo ou som. Considera-se que o advento destas novas tecnologias e a forma como foram utilizadas por governos, empresas, indivíduos e setores sociais possibilitaram o surgimento da Sociedade da Informação.
O aluno contemporâneo vive imerso em uma realidade digital. Todos tem a possibilidade de acessar informações e adquirir conhecimento. A partir dessa perspectiva, cabe à escola então repensar sua prática metodológica a fim de transformar a realidade de educadores e educandos através do uso das novas tecnologias digitais. Mediante essas afirmações, quais os desafios e oportunidades promovidas pelas tecnologias digitais, tanto nas figuras de professores e alunos, quanto nos processos de aprendizagem?
Ao nos depararmos com a realidade do professor e aluno no âmbito escolar, é notável que um abismo separa a escola do educando no que diz respeito às tecnologias digitais. Pois:
A escola, em sua grande maioria, ainda está presa ao século XX, enquanto que os alunos já estão no século XXI. Muitos professores continuam seguindo antigas práticas, utilizando o que o autor chama de “velhas pedagogias” e tecnologias tradicionais de ensino, na concepção de educação como transferência de conteúdos e conhecimentos. Assim como os tempos mudaram, mudaram também os alunos e seus instrumentos, bem como as habilidades e conhecimentos necessários para uma educação condizente com o cenário atual (RABELLO, 2012, p. 12).
Marc Prensky (2001) utiliza os termos “nativos digitais” e “imigrantes digitais” para definir estas gerações no qual a tecnologia separou através de uma nova linguagem – a linguagem digital – onde os imigrantes ainda se confundem ao tentar se comunicar e falar o mesmo dialeto.
Nativos digitais são aqueles que nasceram na era digital, que cresceram em meio à tecnologia: usuários de computadores, vídeo games, telefones celulares, câmeras e brinquedos digitais. Já os imigrantes tentam adaptar-se ao ambiente, e mesmo com muitas características pertencentes aos nativos digitais, sempre mantém costumes de sua própria geração, “seu próprio sotaque”. (PRENSKY 2001).
Em meio a tantas divergências entre gerações quando se trata de tecnologia, a comunicação entre professores e alunos se torna precária e não efetiva na sala de aula.
A maior parte dos professores ainda não está familiarizada com as tecnologias digitais e resiste à sua entrada nas salas de aula, proibindo a utilização de aparelhos celulares, netbooks e tablets durante as aulas, resistindo à incorporação de computadores e Internet no cotidiano escolar, ou mesmo não sabendo utilizar essas ferramentas. (RABELLO 2012, p. 12).
De acordo com Prensky (Época, 2010), mudaram-se os papéis de professores e alunos; os alunos que antes apenas se limitavam a ouvir e tomar notas passam a ensinar a si mesmos, com a orientação dos professores. O aluno torna-se autor da própria aprendizagem, um sujeito pesquisador e usuário especializado em tecnologia, enquanto o professor se torna guia de suas discussões, estabelecendo metas e garantindo melhor qualidade da produção de conhecimento da classe.
A aplicação de tecnologias na sala de aula vai mais além do que apenas utilizá-las para replicação de antigos métodos de ensino. É preciso recriá-la e transformá-la na prática educativa, não colocando as TICs como centro do aprendizado, mas uma ferramenta eficiente que auxilia a interação aluno-professor, possibilitando uma melhor apreensão do que é proposto e autoestudo da parte dos alunos, apresentando-lhes uma nova forma de lidar com o a informação e o conhecimento (RABELLO, 2012, p. 16).
Objetivo Geral:
- Analisar de que modo as TIC’s podem auxiliar os processos de ensino-aprendizagem do educador e educando.
Objetivos Específicos:
- Conceituar o termo TIC e sua importância no mundo contemporâneo;
- Descrever as principais características do aluno e professor atual;
- Investigar como o uso das tecnologias da informação e comunicação auxiliam a prática pedagógica do professor;
- Discutir como as tecnologias são proveitosas para a aprendizagem do educando;
- Sugerir meios eficazes de uso das tecnologias da informação na sala de aula.
Fundamentação Teórica
Nativos Digitais, Imigrantes Digitais, escrito por Marc Prensky (2010).
O texto de Marc Prensky – renomado conferencista, escritor, consultor e criador de jogos nas áreas críticas de educação e aprendizagem – relata sobre as mudanças ocorridas na geração atual por influência das tecnologias digitais. Abordam-se também as diferenças entre aqueles que nasceram com a cultura digital incutida em sua rotina (nativos digitais) e aqueles que vieram antes dessa era cibernética e estão se adaptando a esse novo estilo de vida (imigrantes digitais).
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