APS EDUCAÇÃO DIGITAL
Por: facosta • 12/11/2016 • Trabalho acadêmico • 791 Palavras (4 Páginas) • 246 Visualizações
Universidade Paulista
Projeto Atividade prática supervisionada – 2º Período
“Educação digital: Política para computadores interativos e tablets”
São Paulo – SP
2015
- APRESENTAÇÃO
O projeto educação digital foi lançado em 2012 e causou muita discussão a respeito da implantação de novas tecnologia na educação, destinando um investimento de R$150 milhões na compra de projetores, computadores, microfones, DVDs, lousas e 600 mil tablets para o uso dos professores do ensino médio das redes públicas, assim como também foi disponibilizado pelo MEC cursos de formação para professores e acesso à internet.
Atualmente as escolas estão lidando com uma nova geração de alunos, denominada geração internet: Segundo Tapscott (p. 21, 2010 )
" Na educação, eles estão forçando uma mudança no modelo de pedagogia, que passa de uma abordagem focada no professor, para um modelo focado no estudante e baseado na colaboração."
Portanto, a educação precisa ser repensada e, consequentemente, a forma com que o professor é visto também muda, ele deixa de ser o que apenas dá aula e que transmite conteúdo e passa a ser o companheiro do seu aluno, tornando sua sala de aula muito mais interessante para a nova geração, saindo da simples transmissão de conhecimento e indo para a produção de pesquisa.
Como toda novidade, principalmente dessa magnitude, muitas discussões são geradas em relação aos benefícios, malefícios e muitas dúvidas em relação a forma correta e eficiente de utilização no ambiente escolar.
Mudanças exigem muito mais do que investimento em tecnologia, requer também mudanças na estrutura e no próprio currículo escolar, que segundo José Armando Valente, pesquisador do núcleo de informática aplicada a educação (NIED) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). " O currículo foi desenvolvido para o lápis e papel. Essa tecnologia modifica muito a forma como o conteúdo é trabalhado na sala de aula, é preciso se pensar em um currículo da era digital."
- Objetivos
A partir dos elementos apresentados anteriormente, procuramos encontrar ferramentas que se tornaram imprescindíveis na educação, como por exemplo, a televisão, vídeo, telefone, internet, computador, entre outros meios de tecnologia.
Entramos nesse mundo almejando encontrar apenas a inserção de tais equipamentos no espaço dos alunos, porém, grande parte da realidade é outra, é preciso inicialmente capacitar professores e gestores da escola, para que os mesmos também saibam usufruir destas ferramentas.
Sendo assim, buscamos principiar a procura por tecnologias avançadas, como computadores interativos e tablets em escolas públicas e verificar como está sendo o uso das tecnologias de informação e comunicação (TICs) no processo de ensino e aprendizagem, seja dentro da vivência do aluno, do professor, ou a relação entre ambos.
- Hipóteses
No desenvolver da atividade prática supervisionada, buscamos conhecer os investimentos de fundos governamentais sobre os aparelhos comprados e distribuídos para as escolas, para que seja de conhecimento se o investimento tem resultado positivo e se deve ser feito. Algumas escolas “modelos” já receberam tablets e ipad’s para que essa proposta fosse implantada e avaliada.
Para que haja ciência da importância dos aparelhos eletrônicos tecnológicos como ferramenta de ensino, foi pensado se os mesmos somam para uma melhoria na qualidade no desenvolvimento da educação, colaborando para uma maior capacitação na área de tecnologia, dando maior auxilio para pesquisas de ensino para os professores e alunos.
Há também possibilidade de retorno negativo, pois conforme algumas pesquisas anteriores, podemos observar que alguns pesquisadores acreditam que a ferramenta da tecnologia de tablets não é utilizada da melhor forma, pois por muitas vezes o professor não tem a capacitação necessária para o uso, ou ainda, abusa da ferramenta para mostrar conteúdos já existentes na rede. Ou seja, acaba não explorando totalmente o ouro que tem em suas mãos, a internet, em prol do conhecimento, usando coisas fáceis e prontas que ele já encontra na internet, deixando assim o ensino monótono sem que as crianças aprendam a explorar mais as portas e janelas que estão abertas.
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