ARTE E ESTÉTICA

ARTE E ESTÉTICA

O ser humano, desde a antiguidade, se volta para as questões estéticas e de percepção sensorial, além de atribuir valor às produções humanas, o que inclui a arte. A arte é o elemento pelo qual o homem propaga um conceito e se manifesta, desde os primórdios até a época presente. Os educandos fazem parte de um mundo composto, sendo imprescindível a reflexão tanto sobre a arte em si quanto às questões relacionadas à Estética. Voltada especialmente para a beleza e à arte, a Estética está intensamente ligada à realidade e às vontades humanas de dominar, moldar, representar, reproduzir, completar, alterar, apropriar-se do mundo como realidade humanizada. Na atualidade, a Estética nos conduz para além do império da técnica, das máquinas e da arte como produto comercial, ou do belo como conceito inteligível para poucos, na busca de espaço de reflexão, pensamento, representação e contemplação do mundo.

A Arte é um dos mais importantes transmissores de informação. Dela retiramos uma visão da experiência e dos valores humanos. Porém o conhecimento acarretado pela Arte difere do científico. A Arte é uma maneira que o ser humano encontrou para marcar sua aparência no mundo, inventando objetos que proporcionam uma explicação da realidade tanto quanto uma frase. Só que em vez de expor como as coisas são assim, o artista mostra, por meio da arte, que as coisas podem ser assim. Ao criar a obra, o artista parte da visão, isto é, do conhecimento imediato da forma real e pessoal da experiência para a simbolização desse conhecimento em um objeto que também é concreto, sensível e individual.

O modo como convivemos as diversas provas estéticas depende da nossa sensibilidade, a qual é entusiasmada pela preparação que temos para poder desfrutar uma dada experiência. Muitas formas de arte, como certas expressões da arte contemporânea promovem uma iniciação prévia, principalmente para pudermos perceber a linguagem usada pelos artistas. O que diferencia a Estética não é simplesmente o estudo do Belo. A Estética como matéria filosófica, deve vincular esse estudo a uma expectativa definida. Não é pela faculdade de conhecimento mental que o Belo é captado, nem a sua impressão corresponde à experiência rudimentar da satisfação de um desejo físico. Apreendendo-o, relacionamo-nos logo com uma determinada ordem de impressões e sentimentos, de emoções, cujo efeito geral, o encanto, é plenamente satisfatório, no sentido de que se basta a si mesmo.

 A estética é parte complementar do real, da lógica, da construção do desenvolvimento das práticas desempenhadas pelos sujeitos. Sendo que subjetividade e estética coligam-se em sua totalidade, comungam no campo ideológico. Dispensam a neutralidade admitem sua produção e reprodução cultural e social. A arte é parte complementar da sociedade desde os primórdios da civilização, sendo esta que já teve por muitas funções, em certos períodos ela “serviu” como registro do que se era vivido, em outra ocasião como detentor da beleza, do belo, já denunciou causas sociais, muitas são e foram às colocações e ainda não alcançamos defini-las criteriosamente, pois são inúmeras as definições dadas pelos artistas, críticos e curadores, a ainda pelos leigos no assunto.

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