AS CONDIÇÕES DE APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Por: I0n2 • 25/8/2020 • Trabalho acadêmico • 3.745 Palavras (15 Páginas) • 444 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
POLO DE APOIO PRESENCIAL DE HORTOLÂNDIA - SP
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
DISCIPLINAS NORTEADORAS: SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO; LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL; TEORIAS E PRÁTICAS DO CURRÍCULO; FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO; PRÁTICAS PEDAGÓGICAS EM PEDAGOGIA: CONDIÇÕES DE APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL
ANDRÉA FARIA BARBOSA - 2337498604
IONE GABRIELA NEVES DE LIMA - 2337661103
JAQUELINE DE SOUZA SILVA - 2337586904
JÉSSICA DE JESUS SILVA - 2337498904
JHÚLIA FREITAS DE JESUS - 2337652304
SIMÔNICA DA SILVA MONTEIRO - 2337652201
THAIS STOPPA RIBEIRO BATISTA - 2337499004
ASPECTOS FILOSÓFICOS, SOCIOLÓGICOS E PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
TUTORA EAD: MARIA NILSE FAVATO
TUTOR PRESENCIAL: CARLOS EDUARDO ZORZENON
HORTOLÂNDIA - SP
2019
ANDRÉA FARIA BARBOSA 2337498604
IONE GABRIELA NEVES DE LIMA 2337661103
JAQUELINE DE SOUZA SILVA 2337586904
JÉSSICA DE JESUS SILVA 2337498904
JHÚLIA FREITAS DE JESUS 2337652304
SIMÔNICA DA SILVA MONTEIRO 2337652201
THAIS STOPPA RIBEIRO BATISTA 2337499004
Produção textual em grupo (PTG)
ASPECTOS FILOSÓFICOS, SOCIOLÓGICOS E PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Produção textual apresentado às disciplinas de Sociologia da Educação, Legislação Educacional, Teorias e Práticas do Currículo, Filosofia da Educação e Práticas Pedagógicas em Pedagogia: Condições de Aprendizagem na Educação Infantil como requisito para aprovação no curso de Pedagogia.
Tutor (a) EaD - Maria Nilse Favato
Tutor (a) Presencial - Carlos Eduardo Zorzenon
HORTOLÂNDIA
2019
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO4
2 ASPECTOS FILOSÓFICOS E SOCIOLÓGICOS DA INFÂNCIA E DA EDUCAÇÃO INFANTIL5
2.1 A BNCC E OS CAMPOS DE EXPERIÊNCIA6
2.2 O EU, O OUTRO E O NÓS9
2.2.1 Projeto “Eu, o outro e nós” para crianças em idade pré escolar10
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS12
REFERÊNCIAS13
- INTRODUÇÃO
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento normativo que determina quais são as aprendizagens essenciais a serem trabalhadas nas escolas brasileiras públicas e particulares de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio com o objetivo de garantir o direito à aprendizagem e o desenvolvimento pleno de todos os estudantes. Ele é um documento importante pois promove a igualdade no sistema educacional, colaborando para a formação integral e para a construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva.
As discussões sobre a BNCC não são recentes, pois foi durante a década de 1980 que educadores brasileiros retomaram o debate sobre a qualidade da educação pública e apontaram a necessidade de se ter um sistema nacional de educação capaz de proporcionar o acesso e a permanência das crianças e dos jovens na Educação Básica e no Ensino Superior. Para que isso se concretizasse, seria necessário garantir um conjunto de medidas que fossem consolidadas.
Essa produção textual analisa os aspectos sociológicos, filosóficos e pedagógicos da Educação Infantil, assim como também mostra de que forma ela se apresenta na BNCC. Além disso também aborda sobre os campos de experiência que compõem o documento e a descrição sobre o que cada campo apresenta. Em seguida é apresentada uma sequência de atividades relacionadas ao campo de experência “Eu, o outro e nós”, para crianças em idade pré-escolar, de 4 e 5 anos.
2 ASPECTOS FILOSÓFICOS E SOCIOLÓGICOS DA INFÂNCIA E DA EDUCAÇÃO INFANTIL
A Educação Infantil passou por grandes transformações nos últimos tempos. Foi um longo e difícil processo, para que houvesse a aquisição de uma nova identidade para as instituições que trabalham com crianças. A infância mais do que um período definido biologicamente, é uma categoria que surge ao longo das transformações da sociedade e se torna uma referência histórica, cultural e social. Até o século XVII, a palavra infância não possuía o mesmo sentido que atualmente, isto porque, não havia lugar para as crianças nesta sociedade.
Através de Rousseau (1995), acatado como um dos primeiros professores da História, a criança começou a ser vista de maneira diferente. Ele propôs uma educação infantil sem juízes, sem prisões e sem exércitos. A partir da Revolução Francesa, em 1789, modificou-se a função do Estado e, com isso, a responsabilidade para com a criança e o interesse por ela. Segundo Levin (1997, p. 254), “Os governos começam a se preocupar com o bem-estar e com a educação das crianças.” Porém foi apenas com a institucionalização da escola que o conceito de criança começou a ser alterado, através da escolarização das crianças. De acordo com Corsaro (2003), com o desenvolvimento de uma pedagogia para as crianças, podemos falar em uma construção social da infância. A Educação Infantil que até então tinha uma perspectiva assistencialista transforma-se em uma proposta pedagógica aliada ao cuidar, procurando atender a criança de forma integral, onde todas as suas especificidades devem ser respeitadas.
A Constituição Federal de 1988 representa uma das contribuições mais valiosas na garantia de nossos direitos. Em relação à educação infantil, a Constituição a coloca como um dever do Estado no atendimento de crianças de zero a seis anos. Ao determinar a obrigação do estado, a Constituição provocou um considerável desenvolvimento de políticas públicas para essa faixa etária.
Além da Constituição Federal de 1988, os direitos das crianças no que diz respeito à educação foram reafirmados com a LDB e o Estatuto da Criança e do Adolescente, assim como também através de leis, diretrizes e políticas educacionais. A Educação Infantil que antes não era priorizada começa a fazer parte da Educação Básica que passa a ser dos 4 aos 17 anos de idade.
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