AS MEMÓRIAS DA INFÂNCIA E DAS EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS NA ESCOLA
Por: uelques • 26/3/2018 • Trabalho acadêmico • 1.426 Palavras (6 Páginas) • 378 Visualizações
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
2.1 AS MEMÓRIAS DA INFÂNCIA E DAS EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS NA ESCOLA.
2.1.1 EXPECTATIVAS QUANTO À PASSAGEM DO ENSINO MÉDIO PARA A EDUCAÇÃO SUPERIOR OU NO CURSO DE PEDAGOGIA
2.1.1.1 IDEIAS I SOBRE O QUE É EDUCAÇÃO E SOBRE O QUE É A PEDAGOGIA
REFERÊNCIAS 8
- INTRODUÇÃO
Nossa! De repente, um misto de prazer e medo invade o meu ser, tomando conta de mim. Estou começando a escrever este memorial. Mas na verdade o que é isso? Memorial... Uma palavra tão conhecida por mim, mas que nesse momento, peço auxílio ao dicionário, para que daí então possa iniciá-lo. Então vamos lá. Memorial (do latim memoriale) é a escrita de memórias e significa momento ou escrito que relata acontecimentos memoráveis.
De posse do significado dessa palavra, e ao mesmo tempo tomando-a como norte, posso finalmente iniciá-lo.
Sou aluno do 2° semestre do curso de pedagogia, vou contar histórias da minha vida, partindo de fatos que deixaram marca positivas e negativas. Falar também um pouco da minha experiência acadêmica, e o que me levou a escolher o curso de pedagogia, contar sobre meus objetivos e como desejo alcançá-lo. E finalmente como podemos ver a relação entre nossa história de vida, a acadêmica e a profissional, bem como os conceitos de educação e pedagogia.
- DESENVOLVIMENTO
2.1 AS MEMÓRIAS DA INFÂNCIA E DAS EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS NA ESCOLA.
Confesso que não é fácil atrair pela memória, pois as recordações não são nada nítidas e tenho que ir puxando o fio da reminiscência, o qual parece já um tanto desgastado pelo uso exigido nas atividades do dia a dia, contudo “[...] a re-leitura do vivido atualiza a memória sobre os fatos, ou seja, transfigura o passado pelo referencial do presente [...]” (MACHADO, 2001). Uma figura muito forte em minha memória é o meu avô, o qual me cativava pelo relato de suas narrativas contadas sempre à noite já deitado na cama. Ele ia contando-nos os detalhes e de repente, ficava quieto. Isso acontecia em razão do cansaço. Ele acabava pegando no sono. E nós, as crianças, ali esperando pelo final da história. Tínhamos que acordá-lo para que continuasse o fato que estava relatando.
Morávamos na zona rural e o espaço era bem amplo, assim gostava muito também de andar com meu cavalo de pau e às vezes sumia terra afora com ele. Minha mãe ficava desesperada com meu sumiço e, na volta, eu acabava levando sempre umas “palmadas”. Tinha muita vontade de ir à nossa cidade, porém meu pai nunca levava. Ele dizia que isso não era necessário e que tínhamos tudo que precisávamos para viver com “conforto”. Dizia sempre que tínhamos arroz, feijão ovo e farinha à vontade. Tinha desejo de tomar leite com morango batidos no liquidificador. Porém só fui tomar quando tinha doze anos (para nós, morango era uma fruta rara, além disso, como bater no liquidificador? Não havia liquidificador!). Para mim, aquilo não era o fim de tudo e eu sabia que o mundo me esperava lá fora.
Entrei na escola aos quatro anos, minha “fessora”, era como chamávamos a nossa professora, apesar de ter estudado apenas até a oitava série para nós era a pessoa mais inteligente do mundo e ainda nos encantava com as suas lindas histórias e canções. Até aqui tudo bem, até que me deparei com minha professora de quarta série, aquele “ser” resolveu implicar com minhas caligrafias e sempre dizia na frente de todos que eu era muçulmano e que escrevia em inglês, sentir na pele o que era ser excluído e apesar de ser um aluno super inteligente quase fui reprovado por causa das minhas letras e da metodologia inadequada que ela usava para me corrigir. Concluído o ensino fundamental I, é chegado o momento de grandes mudanças, o ingresso no ensino fundamental II, quando tudo fica muito diferente. O professor único para todas as disciplinas é substituído por vários, um para cada matéria, e tem horários, matérias diferentes, tem até inglês. Misericórdia! Como conviver com tantas diferenças. No início, fiquei amedrontado, perdido em meio a tão bruscas mudanças. Eu um garotinho de apenas dez aninhos no meio de tudo isso, mas como tudo na vida, fui me adaptando.
- EXPECTATIVAS QUANTO À PASSAGEM DO ENSINO MÉDIO PARA A EDUCAÇÃO SUPERIOR OU NO CURSO DE PEDAGOGIA.
No ano de 2005 conclui o ensino médio, logo fui para outro estado à procura de trabalho, por esse motivo não continuei os estudos. Minha família cresceu bem rápida, e durante quatro anos me dediquei exclusivamente, a ela. O tempo se passou e eu sentia falta de ter uma profissão, foi quando decidi que era hora de voltar, comecei a pensar no que eu poderia fazer, levando em conta que eu queria me ocupar apenas meio período. Então, optei por pedagogia.
Comecei a estudar para conseguir uma vaga nos programas do Governo Federal, não foi fácil, mas consegui. Lá descobri que eu não poderia ter feito escolha melhor, tive oportunidade de vivenciar teoria e prática ao mesmo tempo, e isso me fez crescer muito.
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