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AS PRATICAS PEDAGOGICAS DE REGGIO EMILIA

Por:   •  29/8/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.613 Palavras (7 Páginas)  •  921 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        

2 DESENVOLVIMENTO        

2.1 TÍTULO NÍVEL 2 – SEÇÃO SECUNDÁRIA        

2.1.1 Título Nível 3 – Seção Terciária        

2.1.1.1 Título nível 4 – Seção quaternária        

2.1.1.1.1 Título nível 5 – Seção quinária        

3 EXEMPLOS DE ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO        

3.1 EXEMPLO DE GRÁFICO        

3.2 EXEMPLO DE FIGURA        

3.3 EXEMPLO DE QUADRO        

3.4 EXEMPLO DE TABELA        

4 CONCLUSÃO        

REFERÊNCIAS        

APÊNDICES        

APÊNDICE A – Instrumento de pesquisa utilizado na coleta de dados        

ANEXOS        

ANEXO A – Título do anexo        


INTRODUÇÃO

A pesquisa tem como objetivo, discutir, e apresentar sobre a abordagem de Reggio Emilia, o programa idealizado por Loris Malaguzzi e realizado em Reggio Emilia, Itália, que se tornou mundialmente conhecido como um dos melhores sistemas educacionais do mundo. E o protagonismo infantil, que tem como foco a participação ativa da criança, sujeito ativo, e deve ser escutada sempre, e a participação efetiva dos pais na escola.


AS PRATICAS PEDAGOGICAS DE REGGIO EMILIA E SUAS VERTENTES

“A criança é feita de cem...

A criança tem cem linguagens

(e depois cem cem cem)

Mas roubam-lhe noventa e nove.

A escola e a cultura

Separam-lhe a cabeça do corpo...

Dizem-lhe enfim: que o cem não existe.

“A criança diz: Ao contrario o cem existe”

(Loris Malaguzzi)

Era primavera de 1945, depois de uma dolorosa guerra, os habitantes de uma aldeia chamada Villa Cella, decidiram reconstruir a esperança da comunidade, construindo a escola para seus filhos, a alguns quilômetros desse vilarejo em Reggio Emilia, Itália, um jovem professor ouve falar desse projeto, e com sua inseparável bicicleta, dirige-se a Villa Cella para ajudar oferecendo seus serviços, era Loris Malaguzzi (1920-1994).

Contagiado e entusiasmado pela dedicação dos cidadãos da Villa Cella, o então futuro psicólogo assume a escola em conjunto a comunidade, e leva o trabalho à diante. Alguns anos depois em 1963, acontece à inauguração da primeira escola municipal de Educação Infantil de Reggio Emilia, se seria destruída pelo fogo três anos depois, naquele momento mais uma vez tiveram que reunir forças para recomeçar. A nova escola foi construída de alvenaria e ate hoje está em atividade, foi batizada de Scuola Robson.

Com essa escola, da inicio o que atualmente é a rede de creches municipais e escola da infância para crianças de 0 a 3 anos, da cidade de Reggio Emilia. Professor Malaguzzi, foi o criador do projeto educativo e de uma pedagogia própria, um principio de ensino, principio esse de que não existe disciplinas formais, e todas as atividades pedagógicas se desenvolvem através de projetos, mas não projetos planejados pelos professores com antecipação, mas do surgimento das idéias dos próprios alunos, e desenvolvidos por meio de varias linguagens.

Desse modo, as crianças podem dividir seus saberes e conhecimentos, sua imaginação e sua criatividade por meios de linguagens múltiplas sem enfatizar nenhuma. As linguagens múltiplas se evidenciam por meio do canto, da pintura, da dança, da interpretação, do desenho, enfim, propagadas por diferentes passagens, que se somam na realização do projeto e nos saberes que são construídos. Gravar, fotografar, filmar e anotar são as principais ações da rotina das escolas de Reggio Emilia. Esses projetos realmente são vividos como uma espécie de pesquisa e aventura, não são criados ao acaso, mas de uma intensa observação e exploração sobre o que é importante e de fato relevante para a criança, o que ela diz e não diz, as escolhas e decisões acontecem nas reuniões entre professores, atelieristas, pedagogos e das famílias.

Ouvir o que a criança diz, está diretamente ligada a observação e a documentação, sendo a ultima composta por materiais confeccionados durante as seções, vídeos, anotações, slides, comentários, gravações e reflexões, que mais tarde é transformada em cartazes, ou outro tipo de suporte para a observação de todos que quiserem vê-los. Os pais estão constantemente dentro da escola, e podem observar e conhecer o registro documental dos seus filhos e de outras crianças até levarem para casa por um determinado período. Os trabalhos são de acesso livre, pois nas escolas de Reggio Emilia não há documento individual para que a criança possa levar para casa.

Não podemos deixar de observar a estrutura física da escola de Reggio Emilia, destacam-se a ausência de portas, não existe separação de ambientes, a integração dar-se por meio de mobílias que não impedem a visão e a movimentação das crianças, os vidros e paredes vazadas favorece a comunicação entre o ambiente interno e externo. Tudo que rodeia as pessoas na escola, os materiais, objetos, e as estruturas não são vistos como componentes cognitivos, mas, ao contrario, é visto como componentes que regulam e são regulados pelas as ações dos indivíduos que operam nela.

Valorizamos o espaço devido a seu poder de organizar, de promover relacionamentos agradáveis entre pessoas de diferentes idades, de criar um ambiente atraente, de oferecer mudanças, de promover escolhas e atividades, e a seu potencial para iniciar toda espécie de aprendizagem social, afetiva e cognitiva. Tudo isso contribui para uma sensação de bem-estar e segurança nas crianças. Também pensamos que o espaço deve ser uma espécie de aquário que espelhe as idéias, os valores, as atitudes e a cultura das pessoas que vivem nele. (MALAGUZZI, 1999, p. 157).

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