AS PRÁTICAS QUE ENVOLVEM A TEMATICA DE LETRAMENTO
Por: elozinhams@hotmail.com.br eloizateofilo • 8/10/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 3.181 Palavras (13 Páginas) • 246 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP (POLO GUAICURU)[pic 2]
PEDAGOGIA 4º SEMESTRE
LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO
Eloiza Teófilo de Vasconcelos – RA 405399
Dinalva Aparecida dos Santos – RA 381420
AS PRÁTICAS QUE ENVOLVEM A TEMATICA DE LETRAMENTO
Profª. Adolmira Pereira
Campo grande – MS
Setembro de 2014
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP[pic 4][pic 5]
Centro de Educação à Distância – Pólo Guaicuru
Pedagogia - Licenciatura
Acadêmicas:
Eloiza Teófilo de Vasconcelos – RA 405399
Dinalva Aparecida dos Santos – RA 383249
Letramento e alfabetização
Trabalho para composição de nota apresentada no curso de Graduação em Pedagogia da Anhanguera – UNIDERP pólo Guaicuru, sob a orientação da Professora: Adolmira Pereira da Cunha.
Campo grande – MS
Setembro 2014
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Introdução.
A alfabetização e o letramento são condições primordiais para o exercício da cidadania. O indivíduo alfabetizado e que faz uso desse conhecimento em seu dia a dia lê o mundo que o cerca e é capaz, assim, de modificar sua realidade. A problemática da alfabetização e do letramento é particularmente complexa à medida que se refere a uma questão estrutural na sociedade brasileira, resistente às inúmeras tentativas de solucioná-las. Entretanto, vem surgindo ao longo das últimas, décadas uma consistente e significativa atenção voltada para o desvendamento da alfabetização e do letramento, compreende-os não apenas como aquisição de um código escrito, mas como um processo amplo e multifacetado, cujo encaminhamento exige conhecimento de diversos campos da investigação científica. As questões, angústias e incertezas que encontramos, no cotidiano da prática, têm relação direta com a nossa historia, com a formação da nossa sociedade.
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Minha alfabetização foi...
Para mim foi uma etapa da minha vida muito bonita. Não me lembro de muito mais o pouco que lembro era maravilhosa, me lembro de muito da professora Cida, de como era carinhosa, atenciosa, dava atenção para todos seus alunos ou “anjinhos” como ela carinhosamente nos chamava. Lembro-me das famosas cartilhas que tanto me angustiava, por que nunca conseguia ter a coordenação motora necessária para fazer as tarefas que a professora pedia; mas ela com seu jeitinho sempre me ajudava a fazer.
Lembro-me dos passeios em que a professora fazia com seus alunos, nós íamos aos parques, museus, fazíamos piqueniques.
Foram momentos maravilhosos em que passei naquela época, pena que em algumas escolas a iniciação escolar era aos 7 anos de idade. Acadêmica: Eloiza
Viajando no túnel do tempo, eu me recordo vagamente do meu processo de alfabetização. Foi uma dificuldade, pois eu era muito introvertida e os professores tinham como preferência a pedagogia tradicional, ou seja, não tinham um contato afetivo com os alunos. Estudei lá todo primário e se pudesse voltar no tempo não estudaria lá, pois a dificuldade que eu tenho até hoje não foi bem trabalhada mesmo depois estudando em colégios menos tradicionais. Aplicavam metodologias que hoje vejo como um processo de "regressão humana", o famoso professor detentor do saber, o beabá, o Ivo viu a uva e etc. Demorei um longo tempo pra aprender e quando aprendi não foi de forma significativa e logo tenho dificuldades de fonética e outros. Não coloco a culpa toda no professor já que minha família também não tinha meios de informações para avaliar o que estava ocorrendo, ninguém é perfeito e nem o professor, mas essa metodologia era mais adequada para os professores da época e alguns até hoje ainda utilizam. Acadêmica: Dinalva
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O que é ser alfabetizado
A alfabetização deve ser compreendida como processo que vai muito além da aquisição do código. Estar alfabetizado significa atribuir significado e sentido às funções sociais vinculadas à escrita. Estar plenamente alfabetizado é ser capaz de compreender diferentes tipos de textos, possuir um repertorio de procedimentos e habilidades para relacioná-los em um campo social determinado.
A aquisição do sistema da escrita não promove o desenvolvimento do intelecto, mas, sim, a reflexão e o uso da multiplicidade de funções da escrita. Durante muito tempo, acreditou-se que, primeiro, os educandos deveriam conhecer as letras, saber juntá-las, relacioná-las com a pauta sonora, saber pontuação, regras gramaticais etc. Só depois conseguiriam lidar com a linguagem escrita, ou seja, com a elaboração e compreensão dos textos.
No campo da alfabetização de adultos, essa concepção ainda é muito freqüente. Mesmo os adeptos da análise da realidade, quando no trabalho com a escrita, retrocedem ao ensino hierarquizado (primeiro, letras, depois, sílabas, palavras etc.).
Existem formas de discurso e competências apropriadas para diferentes propósitos: para escrever uma carta, uma receita, registrar pensamentos ou regras de jogo, comunicar notícias... O que deve ser ensinado é a possibilidade de uma escrita, leitura e fala autônoma na diversidade de circunstâncias, o que implica em desenvolver formas organizativas e discursivas diferenciadas e realizar atividades distintas com o ler, escrever e falar: reescrever, parafrasear, citar, revisar, reproduzir, ler para se divertir, ler para buscar informação, ouvir etc.
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