ATPS DE TECNOLOGIA
Por: 141830 • 6/6/2015 • Trabalho acadêmico • 2.968 Palavras (12 Páginas) • 162 Visualizações
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FACULDADE ANHANGUERA UNIDERP – SÃO PAULO
Curso: Pedagogia
Disciplina: Fundamentos Sociológicos da Educação
Nome: Lorena Antonella Tigre RA: 256786
Nome: Zabete Mendonça e Albuquerque RA: 258462
Nome: Joseane Santos Lisboa RA: 348796
Nome: Joana Carla Lima RA: 247861
São Paulo, 05 de junho de 2015
APRESENTAÇÃO
A sociologia da educação é nossa bússola de caráter mais específico, que nos possibilita compreender a realidade educacional brasileira e a própria significação da educação nas sociedades.
Pensar a educação no contexto de nossa realidade é estarmos em contato inclusive com sérias contradições que geram problemas, mas que, ao mesmo tempo, solicitam mudanças estruturais de caráter forte, que nos possibilitem construir uma educação mais democrática, fortalecendo também os direitos de cidadania para indivíduos e grupos na realidade social vivenciada.
Entendemos que a educação no Brasil vive um momento de crise, principalmente a educação pública, em cujo contexto nos deparou com um mau desenvolvimento de medidas que assegurem uma educação de qualidade para expressivo continente da população. Nesse sentido estamos vivendo as águas turbulentas das contradições socias que permeiam o espaço educacional. Para enfrentá-las como bons navegadores, devemos estar de posse de exatos instrumentos que nos permitam compreender e analisar a realidade presente, pois é na medida em que entendemos as circunstâncias nas quais nos encontramos que adquirimos a capacidade de transformá-las.
Para pensarmos na sociologia da educação, devemos pensar e compreender o contexto histórico fundamental da sociologia como ciência. Está surgiu no século XIX, como uma resposta intelectual para os problemas que a sociedade estava apresentando. Nesse sentido temos elementos importantes a considerar. Um deles é justamente, a significação do século XVIII para o surgimento da sociologia como ciência esse século é o período em que temos a presença de uma dupla revolução: a Revolução Francesa de caráter eminentemente político, por meio da qual a burguesia, enquanto classe social, toma o poder na França, expande-se para todo o mundo, internacionalizando-se. Outro elemento a considerar é que os processos dessas duas revoluções são significativos, porque foram a força motriz da consolidação do modo de produção capitalista, que tem como características básica a posse privada , particular dos meios de produção. Podemos verificar que a sociologia, em seu primeiro momento, tinha um caráter conservador, na medida em que se encontrava preocupada com a ordem que se perde com o advento do mudo de produção capitalista. Deve ficar entendido que os processos culturais, no contexto das sociedades capitalistas, fazem com que se fortaleça a concepção de que a ciência é a fonte de toda e qualquer explicação para o estar no mundo. A partir dessas considerações, é importante verificar a relação de interdependência presente entre o contexto social, o surgimento das ciências e o surgimento da escola enquanto instituição. A transformação que se operou nas estruturas socias originou novas formas de ser enfocada a realidade social vivenciada por indivíduos e grupos,bom como novas instituições sociais, com funções específicas, sendo a escola uma das principais. Nesse sentido, devemos compreender também que se originaram “novas sociologia”, entre elas a sociologia da educação, a ciência que vai investigar , interpretar e analisar a escola como instituição social, considerando os processos socias que a envolvem. A convivência no grupo, por sua vez, só é possivel se o individuo acatar certas regras comuns a todos ,se for capaz de ‘abrir mão ‘de alguns de seus desejos para ter outros, socialmente aceitos “Viver em sociedade nos pede justamente isto: que, de certo modo, consigamos “abrir mão” de alguns de nossos desejos em nome do coletivo. Podemos afirmar, assim, que o processo de socialização se realiza em sua plenitude quanto podemos realizar esse gesto, pois a fundação social da educação é justamente evitar a contradição sempre presente entre os interesses pessoais e sociais. A educação então deve fazer com que o indivíduo internalize ideias e procedimentos que fazem parte do meio social, já que a educação enquanto instância transmissora dos padrões morais aceitos socialmente permite a própria reprodução da sociedade. Ao mesmo tempo, a educação é múltipla, na medida em que envolve uma soma de conhecimento diferente, que variam de indivíduo, considerando-se o contexto social. Se associamos educação a desenvolvimento, podemos verificar que, levam em conta os investimentos feitos em educação no Brasil, ainda estamos carecendo de melhor aproveitamento dos recursos produzidos socialmente, de políticas públicas que priorizem o universo educacional e que permitem o acesso à instituição escolar por parte de considerável contingente da população brasileira. Os problemas das desigualdades sociais refletem-se no contexto da sala de aula. Podemos perceber ,como afirma oliveira, que encontramos uma inadequação entre a escola e o seu aluno, em especial o aluno que é mais carente principalmente em termos econômicos. Podemos até mesmo dizer que estamos diante de um problema social de ordem estrutural ,na medida em que esse fracasso reproduz todo um processo de desigualdade social presente em nossa realidade.
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