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ATPS de Arte

Por:   •  7/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.585 Palavras (15 Páginas)  •  281 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

FACULDADE ANHANGUERA DE TAGUATINGA

CURSO DE PEDAGOGIA

ARTE, CRIATIVIDADE E RECREAÇÃO

Jane Conceição Barbosa RA: 3815665607

Juraci Ferreira da Silva Santos RA: 4300068065

Jurivalda Ferreira da Silva d´Alessio RA: 1299948606

Mário Araújo da Silva RA: 4242842867

Márcia Ferreira de Faria Lima RA: 1299736397

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Arte, Criatividade e Recreação”, sob orientação do professor-tutor (a) à distância Elizângela Siqueira e da tutora presencial Mônica Cristina.

Taguatinga-DF, 15 de Setembro de 2014

Introdução

        O presente trabalho tem o objetivo de refletir de forma analisada e critica sobre as linguagens como fenômeno social, histórico e cultural, percebendo diferentes contextos interculturais e a relevância das manifestações artísticas para sua compreensão, além de conceituar a Arte e Educação que permeiam a formação do aluno e a sua contribuição no âmbito da educação e do desenvolvimento infantil.

Memórias escolares

  • Durante todos os meus anos escolares passei por diversos tipos de trabalhos artísticos nas escolas onde estudei. Dentre eles; desenho, pintura, escultura, colagem, apresentações de teatro e musicais que marcaram a minha vida. Tive professores maravilhosos não apenas especializados em artes, mas em inúmeras áreas do conhecimento que conseguiram transformar e amadurecer a minha consciência e criatividade através de seu trabalho.

Das séries iniciais ao Ensino Fundamental, as atividades eram inteiramente orientadas pelos professores. Já no segundo grau, os alunos interferiam mais na escolha das atividades artísticas.  

Todas as experiências artísticas porque passei acrescentaram no meu desenvolvimento como pessoa e no desenvolvimento da minha criatividade, contribuindo para a minha inteligência e abrindo os meus olhos para as mais diversas possibilidades.

Jane Conceição Barbosa

  • As memórias e histórias que trago da relação com as produções artísticas desde a minha infância marcou significativamente as produções e a relação que tenho hoje com obras de artes, a criatividade. Algumas dessas memórias evidenciaram, especialmente, as minhas vivências no contexto da educação infantil, na qual tinha a liberdade de expressar momentos significativos através de desenhos e pinturas com diversos materiais.

Outras lembranças que tenho em relação a expressões artísticas não são tão inspiradoras, pois inibiu a criatividade, a liberdade de expressão, através de meras repetições e cópias de desenhos mostrados pelas docentes e pinturas de ilustrações prontas e sem sentido significativo para o desenvolvimento intelectual ou criativo de qualquer criança.

Márcia Ferreira

  • Ao relatar um pouco de mim, do meu processo educacional artístico, incluindo as etapas de minha experiência escolar desde a educação infantil até hoje, e impossível deixar de lembrar na simples e humilde escola na qualquer freqüentei durante a minha infância. Neste período não tive muito aproveitamento nas minhas aulas de arte, pois a minha turma era formada por uma sala multisseriada, onde são ministradas aulas para alunos de diferentes idades e séries. Ao me ingressar no ensino fundamental, pude contemplar com diversos tipos de trabalhos artísticos como: peça teatral, desenhos, pinturas, músicas, entre outros, além de apresentações relacionadas aos costumes culturais da região. Foi bastante prazeroso e contribuiu muito para o meu processo educacional e profissional.

Juraci Ferreira da Silva Santos

  • Lembro-me que quando eu era pequena na roça como não tínhamos opções de materiais para fazer atividades, o que tínhamos eram desenhos e lápis de cor, e utilizávamos o que a professora tinha para oferecer na escola.

Jurivalda Ferreira da Silva d’Alessio

  • Ao relatar as memórias escolares que tem uma relação direta com as práticas artísticas ou qualquer outra prática, sinto que tenho poucas recordações, até mesmo porque na região nordeste na época que estudei lá não se dava tanto ênfase para se desenvolver as potencialidades criativas das crianças.  Mas tive sim alguma coisa que me ajudou, embora que sejam poucas, mas ainda lembro-me de algumas brincadeiras que fazíamos nos horários de recreio e que quase sempre levávamos para a sala de aula, pelo fato de nosso horário ser pouco para se brincar, pois as brincadeiras não eram tão incentivadas e necessárias em sala.

Hoje vemos que nas escolas cada dia da semana é dedicado a algum tipo de brincadeiras seja em sala, seja no pátio, na biblioteca ou até mesmo no parquinho, principalmente, na brinquedoteca.

Algumas das brincadeiras me marcaram muito e me fazem lembrar até hoje. Entre elas seria a confecção de barquinho de papel, de avião, pião. Além das brincadeiras que quase sempre envolvem correr, elas são as prediletas dos meninos do nordeste como, por exemplo: pegar a bandeira, trisca-trisca, de pilóia, e sem contar no tradicional futebol que era todos os dias. Um tempo totalmente diferente do de hoje onde as crianças são cercadas de muitas tecnologias e desde cedo são treinadas a lidar com a modernidade.

Mário Araujo da Silva

Na concepção do grupo, as memórias nos ajudem a mostrar que temos uma trajetória e que somos responsáveis por ela muitas vezes, bem como pelas situações enfrentadas ao longo do tempo, tais como a saudade, a perda e as conquistas, a instabilidade de tempos, espaços, lugares e das relações afetivas, num mundo em constante transformação.

A questão da memória, individual ou coletiva, também pode ser ponderada e levada em consideração nas produções artísticas e no olhar lançado sobre uma obra de arte.

Olhando nos tempos atuais percebe-se que a expressividade e a criatividade dos alunos especialmente crianças era pouco trabalhado, pois se vivia e empregava apenas o que era regional e cultural, deixando o novo como algo distante e discriminado da nossa realidade.

Nos anos iniciais de escolarização daquela época parecia estar sendo aplicado algo repetido que deu certo com os professores de quando eram crianças e estudavam.

 A mudança radical que deslocou o foco de atenção da educação tradicional, centrado apenas na transmissão de conteúdos, para o processo de aprendizagem do aluno também ocorreu no âmbito do ensino de Arte. Assim, como professor crítico e visionário gostaria que tivesse um único modelo de ensino em Brasil para toda a educação básica. Com essa mudança seria implementada nos conteúdos a questão das culturas regionais, respeitando suas tradições, cabendo ao Ministério da Educação elabora as questões políticas de educação no país.

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